Just to prove to each other that we'd do what we said

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Ainda com um sorriso em meu rosto, passei um de meus braços para trás de sua cintura e colei nossos lábios mais uma vez, tirando um sorriso de Rosa. "Boba" Ri. 

Rosa manteu a proximidade entre nós e colocou suas mãos em meus ombros. "É que eu só vou poder te beijar de novo em Saquarema. E escondido!" Ela forçou um bico, me tirando uma risada, que logo depois foi seguida por ela também. 

"É só uma semaninha, bem. Você vai sobreviver" Eu disse olhando em seus olhos, enquanto ainda dava risada. 

Rosamaria deu risada e passou seus braços por meu corpo, me entrelaçando em um abraço. Ela deitou sua cabeça em meu ombro. "Eu tô gostando muito da gente, Carol"

Sorri ao ouvir suas palavras e retribuí o abraço com carinho, apertando-a levemente contra mim. A sinceridade na voz de Rosa fazia meu coração se aquecer ainda mais. "Eu também tô gostando muito da gente, Rosa. Na verdade, acho que tô gostando até demais." Soltei uma risada leve, deixando escapar um pouco do nervosismo que aquelas palavras carregavam.

Rosa afastou a cabeça de meu ombro, seus olhos brilhando com algo que era ao mesmo tempo ternura e surpresa. "É mesmo?" Perguntou, um sorriso suave surgindo no canto dos lábios.

"É." Confirmei, passando meus dedos suavemente por seu rosto. Rosa sorriu e repousou sua cabeça em mim de novo. Deixamos que nosso abraço durasse por um tempinho. Acariciei sua bochecha e depois seus cabelos por mais alguns segundos, até que beijei o topo de sua cabeça e finalmente nos afastei. "A gente tem que ir" Disse. 

"Eu sei" Ela suspirou. "Queria que a gente pudesse ficar mais uns dias juntas" Ela me olhou "Mas sem toda a parte do estresse" Soltou uma pequena risada. É engraçado conhecer essa versão manhosa da Rosa. Toda aquela carinha de marrenta engana bem. 

"Eu também queria" Confessei. "Mas faz parte, né? Pelo menos a gente tem esses momentos, mesmo que no meio da correria" completei, tentando aliviar um pouco. "Quando tudo isso acabar, a gente pode passar um tempo juntas" Sorri, pegando minha mochila do chão. 

"Mal posso esperar" Ela deu um sorriso engraçado, também pegando sua mochila e andando até suas malas. 

Saímos do quarto e andamos em direção ao lobby do hotel para esperar por um táxi. Enquanto esperávamos, Rosa se recostou na parede ao meu lado, as mãos no bolso da jaqueta. Ela olhava para o nada, como se estivesse com um milhão de pensamentos na cabeça. 

"Tá pensando em quê?" Perguntei, percebendo seu olhar vago. 

"Ah, em tudo" Ela riu, mas não me olhou. 

"Como assim?" 

Rosa finalmente voltou seu olhar a mim "Tô pensando que tudo vai ser diferente nesses meses, que vamos pras olimpíadas, que agora eu tô começando algo com você" Ela deu um sorriso tímido, referente à última parte de sua frase. "Tem bastante coisa acontecendo"

"É só o começo, Rosa" Sorri em compaixão. O táxi chegou, interrompendo o momento. Pegamos nossas coisas e seguimos para o carro. Durante o trajeto até o aeroporto, Rosa fez questão de preencher o espaço com suas piadas e histórias. Era o jeito dela de manter o clima leve, e eu apreciava isso. Gosto de dizer que aproveitamos que o taxista não falava português. 

"Besta!" Eu exclamei, rindo de uma coisa que a Rosa tinha acabado de dizer sobre o nome de um restaurante que vimos na paisagem, que soava engraçado em nossa língua. Ela ainda tinha aquele sorriso bobo em seu rosto, que me encantava. Peguei sua mão, que estava encostada no assento, e segurei. Rosa apertou minha mão de volta, e usou seu polegar para acariciá-la. 

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Chegamos no aeroporto por volta das 10:15 e decidimos já ir para nosso portão de embarque. O check-in foi tranquilo, sem contratempos. Depois de despacharmos as malas, passamos pela segurança e seguimos em direção ao portão. No caminho, Rosa parou em uma lojinha de conveniência.

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