[MINSUNG] ação | comédia | enemies to lovers
Han Jisung é um estudante universitário que vive uma vida dupla como o Homem-Aranha em Seul.
Após salvar Lee Minho, seu crush secreto da faculdade, de um ataque, ele se vê preso em uma teia de segredos...
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A noite estava fria em Seul, e Han Jisung sentia o vento cortante passando pelas frestas de seu traje enquanto observava a movimentação abaixo. As ruas iluminadas pelas luzes de neon escondiam o perigo que rondava a cidade, e Jisung sabia bem disso. Ser o Homem-Aranha não era apenas uma escolha, mas uma responsabilidade que ele carregava desde o acidente que mudou sua vida.
"Mais uma noite de patrulha", pensou, enquanto se balançava entre os prédios altos. O peso do cansaço estava em seus ombros. Além das noites como herói mascarado, ele ainda precisava lidar com os estudos de engenharia, as provas e as cobranças constantes dos professores. Era exaustivo, mas ele nunca se permitiria falhar. Seus pais não estariam lá para ver o que ele havia se tornado, mas ele sabia que devia honrá-los de alguma forma.
Seu rádio improvisado — criado com a ajuda de Bang Chan — começou a apitar. "Roubo em andamento na região central. Suspeito armado. Possível conexão com os desaparecimentos recentes." Era o tipo de notícia que Jisung já esperava. Ele rapidamente mudou sua rota e se dirigiu ao local, o coração disparado pela adrenalina que sempre vinha antes de uma luta.
Ao chegar ao beco indicado, viu dois homens mascarados cercando uma figura familiar. Seu estômago deu um nó quando reconheceu Lee Minho, o estudante de jornalismo da mesma faculdade que ele frequentava. Minho estava encurralado, mas não parecia disposto a se render. Sua postura era firme, mesmo com a faca na mão de um dos criminosos apontada diretamente para ele.
— Já disse que não vou entregar nada! — Minho exclamou, a voz firme.
Jisung não perdeu tempo. Ele se jogou do topo do prédio, disparando uma teia que prendeu o braço do homem armado antes que ele pudesse reagir.
— Ei, amigos, que tal largarem o meu colega de faculdade? — brincou, enquanto puxava o criminoso para longe de Minho.
Minho ficou boquiaberto ao ver o Homem-Aranha em ação. Ele sabia da existência do herói mascarado — quem não sabia? —, mas vê-lo de tão perto era uma experiência completamente diferente.
— Quem... você... — Minho tentou falar, mas sua voz falhou de surpresa.
— Conversamos depois! — Jisung respondeu, desviando de um soco do segundo criminoso e o imobilizando com uma teia no chão.
A luta durou menos de dois minutos. Jisung era ágil e habilidoso, e os criminosos eram mal treinados e descuidados. Quando o último deles foi nocauteado, ele se virou para Minho, que ainda estava estático.
— Você está bem? — perguntou, aproximando-se cautelosamente.
Minho demorou a responder. Seus olhos percorriam o traje do Homem-Aranha, tentando entender quem estava por trás da máscara.
— Eu... sim. Acho que sim. — Ele finalmente respondeu, tentando recuperar a compostura.
— Bom. Da próxima vez, evite becos escuros, tá bom? — Jisung deu um pequeno sorriso por baixo da máscara, tentando soar casual.
Minho estreitou os olhos, ainda desconfiado. — Eu estava aqui por um motivo. Sou jornalista.
— Jornalista? — Jisung ergueu uma sobrancelha, surpreso. "Claro, faz sentido. Ele é sempre curioso."
Antes que Minho pudesse dizer mais alguma coisa, sirenes começaram a ecoar ao longe.
— É minha deixa. Se cuide, Lee Minho.
E com isso, Jisung disparou sua teia e desapareceu nos prédios altos, deixando Minho sozinho para encarar os policiais que chegavam.
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De volta ao seu apartamento apertado, Jisung retirou o traje e desabou no sofá. Hyunjin e Bang Chan, seus melhores amigos e cúmplices, estavam lá esperando com pizza e cerveja, já acostumados a cobrir sua ausência repentina.
— Como foi? — perguntou Hyunjin, entregando uma fatia de pizza a Jisung.
— Foi intenso. — Jisung deu um longo suspiro. — Salvei o Minho.
Hyunjin arregalou os olhos. — O Minho? Lee Minho? Seu crush secreto?
Jisung lançou um olhar de advertência, mas Chan apenas riu, já acostumado com a dinâmica entre os dois.
— Sim, ele. — Jisung respondeu. — Ele estava sendo atacado por dois caras suspeitos. Disse que é jornalista e que estava investigando algo.
— Isso é perigoso. — Bang Chan cruzou os braços, pensativo. — Ele pode acabar envolvido em algo que não consegue controlar.
— Eu sei, mas o que posso fazer? Dizer pra ele parar? Ele nem sabe quem eu sou.
Hyunjin deu um sorriso malicioso. — Não sabe ainda.
Jisung jogou uma almofada nele. — Para com isso! Não vou contar a ele.
— Tudo bem, tudo bem. — Hyunjin riu, mas sua expressão logo ficou séria. — Só tome cuidado, tá? A última coisa que queremos é você ou ele se machucando.
Jisung assentiu, mas por dentro sabia que o perigo era inevitável. Minho não era do tipo que recuava facilmente, e a conexão do ataque com os desaparecimentos recentes o incomodava. Havia algo maior acontecendo, e ele sentia que estava apenas começando a desatar a teia.
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No dia seguinte, na faculdade, Jisung encontrou Minho na cafeteria. Ele estava com Felix e Seungmin, mas parecia distraído, os olhos fixos em um bloco de notas onde fazia anotações frenéticas.
"Curioso como sempre", pensou Jisung, enquanto se aproximava para pegar um café.
Minho levantou os olhos por um instante e viu Jisung. Ele hesitou, mas parecia prestes a dizer algo. Antes que pudesse, Felix o chamou de volta à conversa, e Jisung aproveitou para sair antes que seu coração começasse a bater ainda mais rápido.
Ele sabia que deveria se manter distante, mas algo em Minho o atraía, como uma teia que ele não podia cortar. E, pela primeira vez, ele se perguntou se seria possível proteger a cidade e ainda assim se permitir sentir algo mais.
Porque Lee Minho, com toda sua teimosia e determinação, parecia ser o tipo de pessoa que não desistiria fácil — do jornalismo, da verdade, ou de descobrir quem realmente era o Homem-Aranha.
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