Capítulo III - N-não (Parte I)

16.8K 2K 1.3K
                                    

Como Harry poderia ser tão tapado?

Louis queria fazer amor com ele! Obviamente, o de olhos azuis não falaria isso diretamente. De qualquer jeito, seu namorado tinha que entender.

Depois daquela vergonha, o pequeno ficou com raiva e mandou o cacheado embora.

O mais alto não tinha o direito de, simplesmente, recusar o menor.

Com um bico nos lábios, o de cabelos acastanhados foi até a cozinha, abrindo o freezer e pegando todo o pote de sorvete de morango para si.

Andou até a sala e ligou a TV em um canal qualquer onde passasse desenhos animados.

Por mais que tentasse, o nerd não conseguia prestar atenção em nada. Todos os seus pensamentos se voltavam para os lábios, olhos, corpo de seu namorado.

Louis queria mais daquele corpo. Ele precisava de mais. Tocar aquela pele macia, arranhar, lamber. Tudo o que fosse possível. O de olhos azuis queria sentir aquelas mãos grandes apertando seu corpo preguiçosamente, aquela voz rouca e grave lhe sussurrando ao pé do ouvido.

Mesmo assim, ele estava chateado. Pegava grande quantidades de sorvete com a colher e as colocava na boca, estremecendo com o frio. Mudando o tempo todo de canal, sem realmente prestar atenção em nada. Pensamentos impuros ainda rondavam sua mente, por isso, ele se assustou ao ouvir a campainha tocar.

Se levantou desconfiado e, girou a maçaneta devagar. Girou seus olhos de um lado para o outro mas não viu nada. Com um suspiro, olhou para baixo e então, notou um buquê.

Bufou com um sorriso e pegou-o.
Maldito Harry clichê Styles.

Rosas não o conquistariam tão fácil. Bom, talvez. Mas ninguém precisava saber.

Não eram coisas românticas que fariam Louis desistir de seu plano, afinal, aquele era só o começo.

Ele tinha diversas oportunidades para conseguir o que queria. Uma delas, surgiria em breve.

Como de costume, todas as sextas, Tomlinson dormir na casa de seu namorado.

Duas coisas definiam a sorte de Louis:

A) A casa de Harry era enorme.

B) O quarto do cacheado ficava no sótão.

Com os pensamentos a mil, o nerd sorriu de canto.

Ele provocaria aquele badboy de olhos verdes até que ele cedesse.
Ainda pensando, não notou quando seu celular vibrou devido várias mensagens.

BadCurly: Ei.

BadCurly: Bobo.

BadCurly: Babe*

BadCurly: Foi o corretor, óbvio. ;))

BadCurly: Te amo.

Sexta-Feira tinha que chegar o mais rápido possível.

E, bom, o nerd não aguentava mais esperar para por o segundo item da lista em prática.

Ele só tinha que pensar em onde...

Segundo item da lista: Tocar

Hey, Badboy!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora