Meu monstro de estimação.

3.4K 359 47
                                    

Ele me olhava com olhos de pena e eu odiava isso. Eu estava cansado, minha respiração estava ofegante, meu coração batia muito rápido parecia que ia pular para fora do meu corpo. Eu nunca tinha contado essas coisas a ninguém, pelo menos não tão abertamente.

- Acho que agora você entende.

- Luk, eu não...

- Não precisa dizer nada, eu já me acostumei. – Falei ofegante – Só preciso de um pouco de tempo para voltar ao normal.

- Ei, vai ficar tudo bem. – Ele ia me abraçar mas dei um impulso para trás.

- Não, já esta tudo bem. Eu me acostumei e é assim que eu sou agora e por isso eu não devo me aproximar tanto de você. Eu não quero te machucar, todo mundo que se aproxima de mim sofre e eu não quero mais sofrimento na sua vida.

- Você esta errado.

- Não, não estou. A vida me ensinou o que realmente eu sou, um monstro.

- Ei, pare com isso.

- Tudo que eu toco eu destruo, eu posso do nada trocar de humor e te machucar por isso não devo me aproximar.

- E aquilo hoje na praia? – Perguntou fixamente olhando para mim.

- Eu não sei. – Baixei a cabeça – Eu não sei o que me deu, nunca fiz isso mas me arrependo, me desculpe.

- Não se desculpe, por favor.

- Você já sofreu tanto e não é justo eu trazer mais sofrimento para sua vida. Eu sou um vírus Lucas, no começo não dou sinais mas depois eu derrubo e mato as pessoas.

- EI, JÁ CHEGA. – Ele se levantou e trancou a porta.

- O que você tá fazendo? – Me levantei assustado.

- Tire a camisa.

- O QUE?

- Tire a CAMISA.

- Eu não vou fazer isso.

- O que você é? – Perguntou seriamente.

- Que papo é esse Lucas?

- Estou perguntando o que você é? Diga-me em alto e bom som.

Eu estava perplexo com a atitude de Lucas, ele nunca agiu daquela forma.

- Eu sou seu... Acompanhante. – Falei baixinho.

- Meu pai lhe contratou não foi? Só me responda.

- Sim.

- Ele paga a você para ficar aqui comigo, não é?

Agora eu estava assustado, eu desconfiava que ele soubesse sobre o dinheiro mas não tinha certeza, o que estava acontecendo?

- Lucas, eu...

- Apenas responda. – Falou mais forte.

- Sim. – fechei os olhos, envergonhado.

- Então, você tem que me obedecer, tire a camisa.

- Por que isso agora?

- Me obedeça, não vou falar mais uma vez. – Agora eu vi Miguel na minha frente não Lucas.

Tirei a camisa e soltei no chão. Eu fiquei com tanta vergonha. Ele se aproximou de mim, chegou bem perto, tão perto que dava para sentir sua respiração, então ele falou no meu ouvido:

- Você disse que se congelou, esta na hora de eu acender você.

Ele deu um passo para trás e levemente colocou a meu no meu peito.

- O QUE VOCÊ TA FAZENDO?

- Calado.

Sua mão estava quente no meu peito vez meus pêlos do meu corpo se arrepiaram, a mão dele era tão delicada e macia. Minha respiração estava ofegante novamente.

- Se a-c-a-l-m-e. – Falou lentamente.

Ele então desceu a mão até minha barriga, depois subiu para meus ombros, ele estava me alisando.

- Já chega, por favor – Mas eu estava gostando.

- Silêncio.

Ele tirou a mão, pensei que tinha acabado mas ele logo em seguida tirou sua camisa.

- Abra os braços. – Ordenou.

- Lucas, isso tá indo longe demais.

- Abra. – Então eu abri.

Ele se inclinou para esquerda e beijou minha mão.

- LUCAS.

Ele continuou, beijando meus dedos e passou para mão, depois para o antebraço e seguiu até meu ombro, eu estava em êxtase já, quando ele chegou ao meu pescoço, ele deu uma leve lambida, aquilo me fez gemer, então ele continuou ate meu peito, eu já não aguentava mais, ele prosseguiu até minha barriga e voltou para cima parando no meu queixo. Eu estava quente, muito quente, pegando fogo. Então não aguentei, fechei os braços em volta dele, apertando-o, e o beijei, muito forte, abracei ele com força e joguei ele na cama, peguei em seus cabelos e puxei, comecei a beija-lo e passar a língua pelo seu corpo, nós parecíamos um só, mordi sua orelha e ele deu um leve suspiro, fui até seu queixo e chupei como se fosse uma bala, a pele dele era muito macia. Então tirei minha calça e ele tirou a bermuda dele de dormir, fui beijando seu corpo até chegar na cintura, seu pênis estava ereto e grande, beijei mas logo coloquei na boca, ele gemia muito, chupei levemente, passei a língua pela cabeça e depois enfiei todo em minha boca, eu escutava seus gemidos, era ótimo. Então o virei, peguei minha calça que estava ao lado, abri minha carteira e tirei uma camisinha, ele ficou de bruços e coloquei meu pênis dentro dele, ele deu um pequeno grito, então coloquei ele de lado e fui penetrando mais e mais, minha mão direita segurou seu pênis e ficou batendo, ele gritava baixinho, enquanto eu penetrava mais rápido, eu o beijava na nuca, foi quando eu senti que ele tinha gozado em minha mão, então fui mais rápido e o mordi, lambi e beijei, então gozei. Respiramos fundo e depois de alguns segundo ele olhou para mim, eu o beijei novamente, o beijo dele era tão doce, era único. Ele se ajeitou e colocou sua cabeça em meu peito.

- Acho que coloquei lenha demais na fogueira. – E nós rimos.

- Como você aprendeu tudo isso? - Peguntei.

- Internet.

- Sério? - Eu ri. - Nossa, o que você fez...

- Você gostou? - Ele perguntou.

- Podemos fazer de novo? - E rimos novamente.

Onde você esta agora? (Romance Gay)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora