10 • Namorada?

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Pov: Maya Bishop

Dois meses depois

Carina e eu estávamos no cinema em mais um de nossos encontros de casal. Tentávamos nos ver todo final de semana, era difícil conciliar meu trabalho com os compromissos da morena. Ainda não me agradava o fato dela ter que se esconder para passar um tempo comigo.

Não sei o que somos, não temos um rótulo ou muito menos nomeamos nosso relacionamento, não sei o que Carina pensa, mas eu estou apaixonada por ela. Nunca verbalizei esse sentimento, não pretendo apressar as coisas, mas cada dia é mais difícil segurar a vontade de beijar seus lábios e dizer um lindo e sonoro "eu te amo".

A morena se aconchega nos meus braços, nossas mãos estavam entrelaçadas, apesar de tentar me concentrar no filme, o cheiro dela rouba toda a minha atenção. Acaricio a palma da sua mão com a ponta dos meus dedos e aproveito cada segundo que passamos juntas. Hoje ela havia conseguido inventar uma desculpa para dormir lá em casa comigo. Então, depois do filme, compro uma pizza para levarmos embora. Deixo a garota escolher o sabor, acabamos comprando uma doce também, sempre que estamos juntas, meu instinto é mima-la de todas as formas possíveis.

Abro a porta do carro, Deluca me dá um selinho antes de entrar no banco do passageiro, dou meia volta e assumo meu lugar na direção e ligo o carro. Carina tinha sua cabeça escorada no vidro:

- O que foi que está quietinha, amor? - encaro seu rosto por alguns segundos antes de voltar minha atenção para a pista.

- Nada...só não estou de bom humor hoje - a morena tira o cinto e se vira para mim - Fico insuportável quando passo muito tempo longe de você - sorrio ao ouvir sua confissão, me sentia da mesma forma, meus dias sem Carina eram péssimos.

- Também estava com saudades, beautiful. - mantenho meus olhos na rua, mas busco pela morena com minha visão periférica. Carina sorria, ela se inclina para para cima do meu corpo e beija meu pescoço - Cari, estou dirigindo.

- Continue dirigindo, quero chegar em casa logo - ela não cessa com os beijos no meu ponto de pulso, suas mãos descem devagar pelo meu abdômen e param no zíper da minha calça.

- Carina, é sério! - ela me ignora. Seus dedos abrem minha calça e a garota pressiona meu pau por cima da cueca - Amor... - a morena parecia se divertir com o meu desespero, suas mãos se movimentavam enquanto ela mordiscava meu pescoço.

- Senti muito a sua falta e estou muito brava com você - sua mão invade o tecido branco e massageia meu membro sem impecilhos.

- Bra... brava? - minha voz sai mais trêmula do que eu gostaria - Por que? - seus dedos vão puxando o pano para baixo, meus olhos caem até minha virilha que estava completamente exposta, meu pênis batia contra minha camiseta.

- Quando chegar em casa nós vamos conversar - sua boca desce devagar, sei o que ela pretende fazer, mesmo assim entro em choque, não sei se me sinto ansiosa ou assustada com as inúmeras possibilidades.

Tento manter os olhos abertos quando a língua de Carina passa pela glande, aperto meus dedos contra o volante buscando por sanidade e autocontrole. Os lábios da garota se abrem e acomodam metade do meu membro dentro de sua boca:

- Carina, eu preciso... - Deluca começa a subir e descer a cabeça, me chupando com rapidez, suas unhas estavam cravadas nas minhas coxas e suas mãos a auxiliavam a tocar tudo aquilo que não cabia na sua boca.

Encosto a cabeça no banco do carro e solto um gemido prolongado. Ela vai me matar. Carina raspa, levemente, os dentes enquanto sugava, causando uma pequena sensação de dor e tortura. Minha mão vai até seus cabelos, forçando sua cabeça cada vez mais para baixo, exigindo um pouco mais de sua boca.

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