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Narrador Pov

S/n agradece o barman simpático que havia lhe atendido por aquelas 3 horas. O relógio na parede já marcava 02:44 da madrugada, mesmo já sendo aquele horário, o bar estava lotado de pessoas que bebiam alegremente suas bebidas. Dua sorri vendo a italiana se aproximar dela.

— Você tendo todo tipo de bebida de graça sua festa, resolveu sair para pagar. — a ruiva nega com a cabeça.

S/n abriu a porta para que Dua pudesse sair primeiro. Do outro lado da rua tinha alguns paparazzi, que começaram a registrar todo o momento. Era algo que elas sabiam que ia acontecer, porém, não ligaram.

— Mas acho que você esqueceu do detalhe que tanto se a bebida lá está de graça, é porque eu paguei.

S/n sentiu seus pelos se eriçarem quando sentiu o vento gelado em sua pele. Dua teve a mesma sensação da atriz. Prontamente, S/n tirou seu sobretudo colocando na cantora que sorriu com o gesto.

— Está frio, tem certeza disso? — indaga fitando a atriz que dá de ombros e começa a andar.

Elas já sabiam a direção do hotel, que não estava tão longe.

— Você não me contou o por que de ter vindo para Paris. — S/n indaga e cruza seus braços, claro que ela estava com frio mas não queria demonstrar aquilo para Dua.

— Acho que você já sabe que Gigi e Bella aprontaram isso para nós duas. — S/n ri negando com a cabeça, pensando no quanto as irmãs poderiam ser infantis por fazerem aquilo. — então Jelena apenas me convidou falando que queria viajar para espairecer um pouco, não fazia a mínima ideia que você estaria aqui e comemoraria seu aniversário.

— As vezes fico me perguntando se elas realmente saíram da fase da adolescência.

— No começo eu quis matar elas mas vendo agora, acho que vou ter que agradecer.

— Agradecer o que?

— Eu não estaria conversando com você agora, não teria saído para beber com você e detalhe, no seu aniversário. — volta a olhar a atriz. — e não estaria usando o seu sobretudo mesmo você morrendo de frio.

— Eu não estou morrendo de frio. — se defende.

— Está sim! — Dua faz a menção de retirar o sobretudo mas S/n a impede.

— Pare de ser cabeça dura, já falei que estou bem.

— Pare você de ser teimosa. — semicerra os olhos e S/n se dar por vencida, pegando o sobretudo de volta. — doeu?

— Não mas ainda continuo com frio. — resmunga. — acho que preciso do seu corpo ao meu para melhorar. Dua começa a rir da fala de S/n, a ruiva estava desacreditada. Dua dá um tapa no braço da atriz. — Eii, por que você me bateu?

— Desde quando você ficou tão sem vergonha assim?

— Assim como? Sempre fui assim.

— S/n, quando nos conhecemos você travou na minha frente, se embolou nas palavras em tudo.

— Podemos esquecer desse dia constrangedor, por favor?

As duas riram relembrando daquele momento. E as duas tiveram a mesma sensação, juntas. Que poderiam ficar naquele clima para sempre, risadas, tendo lembranças boas...

— Ainda me dói lembrar daquela trágica mensagem. — S/n fala.

— Uau, sem rodeios. — Dua fala e desvia o olhar da atriz. Ela sabia que chegaria ssse momento.

— Foi tão frio e impessoal.

Dua tinha seus olhos baixos. O silêncio se fez presente, dava apenas pra ouvir o barulho de seus passos, de vez em quando passava algum veículo próximo.

— Eu sei, S/n. Foi horrível da minha parte. Sinto muito, de verdade.

— Está tudo bem, me desculpe por tocar nesse assunto do nada.

Dua para de andar, S/n logo fez o mesmo. As duas estavam de frente uma para outra. S/n sem entender nada quando as lágrimas começaram a cair dos olhos da cantora.

— Você está com razão, aquilo não foi jeito de tratar você. Você sabe o quanto eu te amei e amo até hoje, da mesma forma que você era a única que me compreendia naqueles dias, peço que você me compreenda hoje novamente. — S/n não sabia o que falar, já que estava confusa. — eu vou te contar tudo o que aconteceu, não hoje, só peço compreensão e um tempo da sua parte.

— O que aconteceu, Dua? O que estava acontecendo que eu não sabia? — se desespera.

— Não é coisa para conversar hoje. — falava tido aquilo ainda fitando os olhos claros da italiana. — por favor, é muito complicado mas eu não quero estragar essa noite que tem sido incrível.

S/n suspira.

— Claro, está tudo bem, não irei pressiona-la. — enxuga a lágrimas do rosto de Dua que sorri fraco.

As duas voltaram a caminham e por volta se mais 5 minutos, elas já estavam no hotel de Dua.

— Ainda acho que vocês estão hospedadas muito longe.

— Tão dramática, Srta. London. — Dua revira os olhos. — não dá 7 minutos daqui até o seu hotel.

— Então por que você não vai comigo? — indaga a fitando.

Como já estava tarde, não tinha quase ninguém de hóspedes ali, tinha mais funcionários.

— E por que você não sobe para o meu?

S/n fica desnorteado com aquela resposta, de longe não era uma resposta que estava esperando.

{...}

— Gigi ainda não chegou? — S/n indaga olhando fixamente para o quadro na sala de estar.

— Acho que trocamos de parceiras de quarto hoje. Ela vai dormir junto com Bella. — S/n escuta Dua gritar da cozinha.

Provavelmente já estava amanhecendo. As duas já tinham tomado banho e trocado de roupas. Pelo horário, a fome já estava batendo e por insistência, Dua resolveu preparar algo para elas comerem antes de irem dormir.

S/n caminha até a cozinha vendo Dua manuseando a panela que estava no fogão. A atriz se escora no balcão próximo, fitando a inglesa que logo sente a presença de S/n.

— O que está preparando? — indaga, S/n.

— Apenas um macarrão ao molho. — responde, Dua pega a colher colocando um pouco do molho e caminha até S/n. — prove.

Leva a colher até a boca de S/n que recebeu de bom agrado.

— Isso tá muito bom. — aprova.

Dua solta um riso fraco.

— Você não consegue comer nada sem se sujar, não é mesmo? — Dua fala notando o resquícios de molho no canto da boca de S/n. A inglesa passa um dos seus dedos no local, retirando o molho, tudo isso enquanto S/n a olhava fixamente.

Antes que Dua pudesse falar algo novamente.  S/n segurou seu rosto gentilmente e a puxou para um beijo.

Foi um beijo cheio de emoção reprimida, de desejo e de uma certa urgência. Os lábios de S/n encontraram os de Dua com uma mistura de suavidade e determinação. Dua ficou imóvel por um momento, surpresa pela ousadia, mas rapidamente se rendeu, fechando os olhos e envolvendo os braços ao redor de S/n. O beijo se aprofundou, lento e exploratório, como se estivessem redescobrindo uma intimidade perdida.

O tempo parecia ter parado. S/n acariciou o rosto de Dua, sentindo a maciez de sua pele e a familiaridade do toque. Quando finalmente se afastaram, ambos estavam sem fôlego, com os olhos brilhando.

— Eu senti tanto a sua falta — sussurrou S/n, ainda segurando o rosto de Dua, os olhos se encontrando com ternura.

Dua sorriu, um sorriso cheio de amor e compreensão.

— Eu também senti sua falta. — respondeu ela, a voz suave e sincera.

...

ele está chegando

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