Aceitação

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Idade: 22 anos
Narração: Elizabeth Dixon
Avisos: Não vou mais fazer hot com o Carl, pois eu descobri que o Chandler (ator) não se sente confortável com isso. Eu realmente espero que vocês entendam isso, afinal é a imagem dele. E eu quero preservar a palavra dele :)

Já faz dois meses que eu descobri a minha gravidez, creio que eu deve estar entre cinto e seis meses. Por algum motivo, a minha barriga não cresceu muito nesse período, o que me deixou um poucos confusa e preocupada.

Eu estava em frente ao espelho do meu quarto. Vestindo somente minhas roupas íntimas, enquanto passava a mão por cada parte do meu corpo, imaginado o quão terrível seria após o parto.

Ouvi meu tio chamar meu nome, então corri para me vestir. Desci as escadas e fui até o homem. Ele estava com sua besta nas costas e comia alguma coisa enlatada.

- Como tá se sentindo? - Ele diz se virando pra mim.

- Bem... um pouco inchada, mas estou bem. - Eu respondo.

- Eu vou para mais uma busca. - Ele joga a lata no lixo. - Talvez eu volte em uma semana.

- Sério? - Eu questiono. - Queria você aqui.

- Eu sinto muito, garota, mas é preciso. - Ele diz. - Quer que eu traga algo pra você e pra criança?

- Se passar em alguma farmácia, poderia trazer remédio de cólica e enjoo? - Eu falo.

- Tá bom. - Ele vai até a porta. - Não fica sozinha, vê se chama o garoto pra ficar aqui com você.

- Pode deixar. - Eu respondo. - Eu te amo, tio!

- Também te amo! - Ele responde, então fecha a porta.

Respirei fundo, afinal eu passaria os próximos sete dias sozinha.

Ultimamente eu tenho pensado muito na possibilidade de eu e Carl morarmos juntos, pois temos um filho. No entanto, eu nunca conversei sobre tal assunto com ele. O garoto sempre estava ocupado com seus afazeres na comunidade, não queria ser mais um fardo na vida dele.

Depois de passar alguns minutos apenas refletindo, eu resolvi ir até a casa do garoto, já que ele estava de folga. Peguei um casaco e minha faca, então fui.

Após caminhar por alguns minutos, que foram o suficiente para me deixar ofegante, bati na porta do garoto. Fiquei alguns segundos esperando até que alguém abrisse.

- Liz! - Michone diz abrindo a porta. - Como está minha gravidinha? - Ela fala me abraçando forte, que acaba me deixando constrangida.

- Estou ótima, Mich. - Eu respondo com um sorriso em meu rosto. - E você?

- Eu tô bem! - Ela diz. - Veio a procura de Carl?

- Sim! - Falo.

- Entra aí, ele está no andar de cima cuidando da Judith. - Ela diz dando espaço para que eu entre.

Entrei na casa, então subi as escadas até o quarto de Jude. Ele lia uma história de princesas para a garota, que estava quase pegando no sono. Eu  me apoiei na porta, apenas observando os irmãos. Carl não notou minha presença por um vou tempo, até que eu acabei soltando uma leve risada.

- Tá aí a quanto tempo? - Ele diz um pouco assustado.

- Não muito. - Eu respondo. - Eu realmente tava interessada na história da princesa.

Carl se levanta e vai até mim. Ele me abraça pela cintura, deixando alguns beijos em meu pescoço.

- Como você tá? - Ele diz ainda com a sua cabeça em minha nuca.

- Tô bem, meu amor. - Respondo, então seguro em seu rosto.

- E como ele tá? - Carl desce sua mão até minha barriga.

- Hm, melhor que eu. - Falo brincando.

Então Carl beija meus lábios. Foi calmo e amoroso, não havia maldade.

- Que nojo. - Ouvi a voz de Jude dizer.

- Vai dormir, Judith, amanhã você tem que acordar cedo. - Carl diz repreendendo a menina.

A garota respira fundo, então vira para o outro lado da cama. Carl fecha a porta do local, nos deixando sozinhos no corredor.

- Que bom que venho. - A maior alega. - Precisava conversar com você.

- Sobre o que? - Eu pergunto.

- Vamos pro meu quarto. - Ele segura a minha mão e me leva.

Ao chegarmos lá, o garoto senta e sua cama e deixa três tapinhas ao seu lado, indicando que eu deveria sentar ali. Sento ao seu lado e viro meu corpo para o dele.

- Então. - Falo.

- Estive pensando. - Ele diz. - Não podemos criar um filho separados.

Eu apenas concordo.

- Conversei com meu pai sobre isso, e cheguei a conclusão que deveríamos morar juntos. - Ele diz olhando para mim. - Eu sei que pode ser louco, se quiser pensar sobre isso... - Eu o interrompo.

- Seria incrível. - Eu falo sorrindo. - Pra ser sincera, eu também estava pensando nisso.

O garoto sorri, então se aproxima do meu rosto e me beija.

- Eu te amo. - Ele diz se separando do beijo.

- Também te amo. - Eu respondo

- Meu deus. - O garoto diz respirando fundo. - Você não sabe o quanto eu preciso de você aqui.

- Eu to aqui, amor. - Eu falo, então Carl me puxa para mais um beijo.

Passamos a noite juntos, e foi incrível.

Meu Raio De SolWhere stories live. Discover now