parte 10

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Cíntia narrando.

Já estou quase chegando em casa, no caminho me lembro de todas as coisas que Ataíde me falara ontem a noite. Realmente eu não poderia deixar q as adversidades fossem maiores que o nosso amor.

Lembrando ele afirmar que me amava, eu até solto um sorrizinho de canto.

Quando cheguei, a Nanda e o Miguel estavam a mesa tomando café, e vieram correndo pra me abraçar.

Tia Cíntia! - Nanda fala, me abraçando.

Oii meus amores! - falo dando uma abraço apertado e vários beijinhos nos dois.

A gente pensou q vc tinha ido embora! Nos ja estávamos pensando que vc não viria mais! - o Miguel e a Nanda falam.

Não se preocupem meus amores, eu não vou a lugar algum tá? - eu falo.

E eu? Vô ganhar abraço e beijo também não? - Ataíde diz se aproximando.

Claro meu amor - falo dando um beijo nele.

uiuiuiuiuiuiuui - as crianças falam fazendo um coração com as mãos.

Vamos tomar nosso café - eu falo.

Orfanato

Bruna narrando.

Não gosto de brincar com a Sandra e Adriana.
A brincadeira favorita delas é a do besta.
Eles sempre me colocam no meio porque eu sou baixinha e não consigo alcançar a bola.

Cansei de brincar disso - eu falo fazendo cara feia.

Calma baxotinha, não precisa ficar brabinha kk - Sandra diz.

Já falei que não gosto q vocês me chame de baxotinha! - falei.

Tá bom, já está ficando chato mesmo. - diz Adriana.

E q tal se, a gente colocasse nosso plano em ação? - diz Sandra.

Que plano? - eu perguntei.

Ué? Você não queria dar uma lição naquelas suas amiguinhas? Então nós precisamos de um plano. - diz Sandra.

Depois delas bolarem um plano foram procurar uma forma de por em prática.

Agora nós só precisamos de... Ah! Lavagem de porco. Deve ter lá no Chiqueiro. - diz Adriana.

Tá, mas quem vai pregar? - Sandra fala.

Eu que não vou! - Adriana diz.

Eu também não, eca! vai ser vc mesmo baxota. - Sandra fala.

Porque eu? - respondi.

Porque você não tá fazendo nada ! - Adriana fala.

Tá bom - falo pegando meu baldinho pra pegar a lavagem.

Certo já está tudo pronto, amanhã de manhã a gente faz, porq já está ficando de noite. - a Sandra diz.

Depois eu fui tomar banho, pra jantar e dormir. No refeitório eu estava sentada perto da Sandra e Adriana, elas não paravam de fazer gracinha e me chamar de baxotinha, eu odiava aquilo. Olhei pra mesa das minhas amigas, e eu sei que sentia saudade delas, mas elas não iriam perdoar.

Antes de ir para o dormitorio, eu estava na cozinha, atrás do balcão. Quando a tia Bel passou  e me percebeu ali sentada no chão.

Bruninha? Oq você faz aqui sozinha? - ela pergunta.

E que eu não quero ir pro dormitorio, ninguém lá gosta de mim e nem falam comigo. - respondi.

As meninas ainda estão bravas porque vc disse aquilo com a lua né? - ela pergunta.

Sim - falo me levantando.

Então você só precisa pedir desculpas, aí elas te aceitaram de volta. - ela fala.

Mas porque? Eu só falei a verdade! E vc me diz que devemos sempre falar a verdade! - eu contestei.

Olha, mas você tem que ver, se essa verdade não vai acabar magoando demais as pessoas. Você não viu o quanto a Lua estava triste? - ela fala.

Tudo bem, eu acho que tenho q pedir desculpas. - eu falo.

Quando cheguei no dormitorio, fiquei com medo de falar com as meninas, pois já estava há 3 dias sem falta com elas. Cheguei perto da cama da lua e falei:

Lua, me desculpa por ter dito que ninguém vai querer você.

Ela me olha por alguns segundos.

Tudo bem Bruna, eu não ligo.

Então eu posso voltar a ser amiga de vocês de novo ? - eu falo.

E então meninas oq vocês acham? - ela olha pra outras meninas.

Por mim tudo bem - a Rafa fala.

Por mim também ! - Geovana fala.

E assim todas as meninas foram concordando em me perdoar.

A gente só tava esperando você pedir desculpas Bruna, não gosto de ficar brigada com uma amiga - Lua fala me abraçando e logo todas as meninas vem me abraçar também.
...
Dia seguinte

Cíntia narrando

Ataíde, quando nós vamos dar entrada no processo de adoção, eu não sei por onde começar. - eu falo.

Bem, tem toda essa parte burocrática pra resolver ainda, essa parte é muito chata. - ele fala esfregando os olhos.

Burocracia? Então o Felipe pode cuidar disso pra nós. - eu falo me encostando na cadeira.

Ah, ótimo! Nessas horas é bom ter um advogado na família. - ele fala ainda olhando os papéis de trabalho.

Tudo bem, hoje mesmo vou falar com ele, não quero perder mais tempo, já esperei bastante. - eu falo com um grande sorriso.

Nanda narrando

Estava passando perto do escritório de meu irmão, quando escutei ele e a tia Cíntia estavam falando sobre adotar uma criança!

Fui até o quarto, me sentei e dei um longo suspiro com uma cara de preocupada.

Oq foi nanda? Viu um fantasma ? - pergunta Daniel olhando para mim.

Antes fosse! - eu falo, gesticulando.

Do que você tá falando menina? - Daniel diz.

Eu acabei de ouvir o Ataíde e a tia, falando que querem adotar uma criança! - eu falei.

Ah, é isso? E o que que tem de mais? - ele fala.

Acorda Daniel! Se eles adotarem uma criança, eles só vão ter olhos pra ela. Nós vamos ter que dividi - los com o filho deles, vão amar mais do que a nós. - eu falei revirando os olhos.

Você é muito dramática Nanda. - ele fala e volta a fazer oq estava fazendo.

Pra mim isso era tipo o fim do mundo.
Já não basta ter perdido meus pais naquele acidente horrível?

....







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Minha lua - O Milagre da noite de luarWhere stories live. Discover now