Não, Kara não sabia

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Para você @user33102076


“Amor, já está na hora de levantar.” A voz suave de Lena soou no quarto.

As cortinas que tinha acabado de abrir, deixavam a luz fraca do sol entrar local e tocam delicadamente a pele da menina na cama, despertando-a aos poucos. Lena tinha um sorriso no rosto enquanto observava Kara resmungar em insatisfação.

Ela observava Kara dormir já fazia um tempo, mais tempo do que deveria...

Ela engatinha sobre a cama até chegar à menina, com um beijo em sua bochecha ajuda a outra a levantar.

“Vem, vou te levar até a faculdade hoje.”

Mesmo a contra gosto Kara sai da cama, e fazendo uma manha que Lena na resiste pede colo a mais velha, que lhe pega no colo e desce com ela até a cozinha, onde um café da manhã já esperava por ambas.

Existia alguma coisa que Lena não fazia para agradar a Kara? Bom, ela não queria descobrir esse limite...

Elas tomam o café da manhã em um clima descontraído, numa conversa entre o trabalho de Lena e a retomada de Kara a faculdade depois das férias, tudo muito leve, as a mais nova não pode deixar de notar o olhar intenso da namora sobre ela, fazendo-a ficar até um pouco desconcertada.

“Eu vou lavar a louça.” Kara diz ao levantar rapidamente e levar seu prato até a pia. Ela tenta voltar para pegar o resto da louça, mas Lena a para no meio do caminho. Braços circulam sua cintura e em segundos Kara já está sentada na bancada da cozinha com Lena entre suas pernas.

O clima tranquilo se esvaia dando a lugar a uma Kara tensa. Lena não perde tempo em atacar o pescoço da mais nova.

“Você está tão linda vestida assim, não consigo resistir.” A voz de Lena é roca e baixa ao que ela começa a beijar e chupar o pescoço de Kara. Suas mãos ágeis trabalham desabotoando a camisa social e uma das mãos apalpando o seio da mais nova. O gemido é inventável da parte de Kara, mas ela não queria aquilo, não agora.

“Lena, é melhor não, vou me atrasar.” Kara tenta se esquivar ao segurar a mão de Lena, porém falha no que a mais velha leva suas mãos diretamente a sua cueca, massageando seu pau. O gemido manhoso vem contra sua vontade, mas é música para os ouvidos de Lena.

Kara estava gostando, ela tinha certeza disso.

“Não vai, eu vou levar você, lembra?” Lena insiste. Suas mãos já deixando o membro semiereto.

“Eu só não quero.” Kara tenta uma última vez.

“Por que não, amor? Seu corpo está reagindo tão bem a mim, me deixa te satisfazer.”

A questão era essa, Kara não queria, mas Lena sim. E assim como em outras vezes Kara não seria ouvida. Lena sempre conseguia o que queria.

“Deixa, vai?” A insistência continuava e agora vinha de apertos fortes no membro da mais nova.

Era gostos muito gosto. Era inútil lutar, seu corpo queria mais que sua mente. Eram dois opostos lutando e Lena sabia como convencer o mais fraco a ceder.

Kara não responde, apenas circula suas pernas ao redor da cintura de Lena, a mais velha entende como um convite implícito para que ela faça o que quiser, e assim ela o faz. Com uma mão habilidosa ela masturba Kara, seu toque é firme e forte em movimentos rápidos, afinal, ela também não quer atrasar sua garota para a faculdade. Na mente de Kara, ela repete que não queria aquilo e só concordou porque se não Lena ficaria insistindo a manhã toda, reforça que não queria mesmo que seu corpo reaja tão bem as palavras sujas sussurras ao pé do seu ouvido enquanto o seu pau pulsa com força na mão da outra. 

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