Nesta intensa sequência de "Essência de Vilão - Depois da Verdade", Anúbis e Layla veem sua conexão transcendental mergulhada em uma voragem de desafios. Um acidente quase fatal desencadeia uma jornada de segredos ocultos para Layla, enquanto Anúbi...
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Algum tempo depois..
Corro meus dedos pelo volante de couro, manobrando o veículo com precisão.
Corrijo minha postura, pressionando a parte inferior das costas contra o encosto do assento do motorista, enquanto seguro entre meus dedos firmemente o volante com tanta firmeza que sinto os ossos latejarem e o sangue pulsar. Passo a língua pelos lábios, umedecendo-os, enquanto minha mente acelerada matuta a mil por hora.
Entreabro as pálpebras, absorvendo a da favela diante de mim. Percorro os olhos pelo espelho retrovisor interno, fitando o coração do Complexo, em uma escuridão total.
Aperto os dentes e, sem hesitar, pressiono o pedal do acelerador da Audi com toda a força usando meu pé esquerdo, ultrapassando o maldito limite da minha segurança. O motor responde instantaneamente, lançando o carro para frente em uma explosão potente. Um rosnado rouco escapa do fundo da minha garganta, ecoando pelo interior do carro, enquanto meu corpo se inclina abruptamente para frente e meus músculos se contraem com força.
Sinto o volante se contorcer sob o firme aperto das minhas mãos, obedecendo aos meus comandos... Quando ela acordar, ela precisa te ver. Inspiro forte, soltando o ar por entre meus lábios.
Encaro meu reflexo através do espelho e inspiro profundamente. Observo minha expressão abatida, os globos oculares vermelhos e o colete encharcado de sangue. Levanto as sobrancelhas, erguendo meus ombros largos, enquanto sinto o peso avassalador acumular-se sobre eles, como se o fardo fodido do mundo inteiro estivesse repousando sobre meus ombros.
Deixo escapar o ar com força, sentindo a eletrizante sensação da velocidade invadir minhas veias. Automaticamente, o som estridente dos pneus rasgando o asfalto ressoa, enquanto minha Audi azul corta o centro do morro. O vento gélido irrompe a janela aberta ao meu lado, cobrindo meu semblante. Aspiro o ar frio com voracidade, sentindo-me morto, mas em um alerta fodido ao mesmo tempo em que, meus olhos se enchem de água, enquanto cerro a mandíbula com força.
Eu preciso chegar naquela porra de hospital. Preciso olhar dentro dos seus olhos, preciso escutar o som da sua voz mansa, pra essa porra de medo sumir do meu corpo.