Entre os lados preto e branco, Persephone Balmiah era Cinza, só que a diferença, era que esse cinza, era um cinza mais escuro.
E esse cinza, não existia mais. Não para Clover.
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Clover
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Um hospital.
Era esse o lugar que estávamos.
Na vinda ainda que Hussein tentasse ir acima da velocidade, ele não conseguia, parecia que tinha uma regra em sua cabeça que não poderia ser quebrado e talvez seja por isso que ele seja o melhor de toda universidade, talvez por que ele se esforce e realmente mereça isso, e qualquer tentativa de alguma pessoa de ir contra ele, sería titulado como inveja.
Inveja porque Hussein, parecia perfeito demais.
Durante esses anos que me afastei, simplesmente desapareci, não imaginei que ele poderia voltar a ser quem era, e me supreendi ao ver que estava melhor que antes.
Ele segurou minha mão por um tempo até me levar a recepção, tudo isso as pressas, mas ainda assim consigo escutar seus pedidos de licença sussurrados para as pessoas que atravessavam nosso caminho. Como se já o conhecesse a mulher que aparentava está indo pros trinta, abriu um caderno preto que tirou de uma gaveta e disse algo que eu não prestei muita atenção.
Não poderia negar que eu estava nevorsa, e sabia exatamente o porquê.
Tentei focar em outros locais, outros pesamentos.
O hospital parecia ser de alta classe, mas ainda assim, muitas pessoas estavam aqui, com seus semblantes entristecidos e um silêncio quase absoluto, eu conseguia sentir, um clima de hospital, sendo de rico ou não, poderia ser o mesmo.
Hospital sempre será um local triste, não importanto a classe social.
Hussein tocou em minha mão novamente, o simples toque fez com que eu sem perceber me arrepiasse, mas ele tinha percebido, ele sempre parecia reparar e no mesmo instante suas mãos não estavam mais em contato com a minha, imaginei que fosse pela reação do meu corpo mas não, sem que eu percebesse uma pessoa vinha em nossa direção e quando eu vi quem era, pensei que não tinha movimentos calculados o suficiente para agir.
- O que está... - Foi a primeira coisa que fez assim que se aproximou de nós, me encarou, não conseguindo terminar sua frase manjada, e sei que irá questionar minha presença. - Por que trouxe...
Sua frase não foi terminada novamente, mas sei que dali não sairia nenhum elogio, não que eu esperasse, logicamente,mas eu sabia, não seria nada bom de escutar.
