16 - Dias sombrios.

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M A Y A   P.O.V


Uma semana depois.

Eu estava tentando seguir com a minha rotina normal, mas por mais que eu tentasse, estava tomada por uma atmosfera de tensão e apreensão. Minha mente estava inundada de pensamentos turbulentos. A imagem de Heitor, sentado à beira da cama, compartilhando aquela história angustiante, ainda estava viva em minha mente. Sentia uma mistura de emoções: choque, tristeza, preocupação e uma pontada de raiva, não de Heitor, mas sim de mim, por não estar perto dele quando ele mais precisou.

Eu tinha que me manter forte, não só por mim, mas por Heitor. Era evidente que ele precisava do meu apoio mais do que nunca. Enquanto eu tentava levar a vida adiante, cada atividade do dia a dia parecia um fardo, lembrando-me constantemente da situação delicada em que estávamos.

No entanto, eu sabia que não poderia me deixar abater. Precisava encontrar uma maneira de lidar com tudo isso, não apenas para o meu próprio bem, mas também para ser o apoio que Heitor tanto necessitava.

À medida que os dias passavam, a sensação de peso e medo parecia crescer, como se cada momento fosse uma batalha contra a escuridão que ameaçava nos destruir. Eu queria desabafar, falar o que estava sentindo naquele momento, como estava me deixando levar nas ondas da preocupação, contar para as minhas melhores amigas, o risco que estávamos correndo. Mas eu não podia, pelo menos não  agora, Heitor confiou em mim e pediu para não contar.

Por mais que ele tentasse mascarar suas emoções por trás de um sorriso, eu podia ver além das aparências. Conhecia o suficiente para reconhecer os sinais de sua dor, mesmo quando ele tentava disfarçá-la. Sua força e sua capacidade de manter-se firme em meio ao caos só faziam com que minha admiração por ele crescesse ainda mais.

Às vezes, nossas conversas eram profundas e emotivas, permitindo que ele compartilhasse mais das suas angústias mais profundas. Outras vezes, eram simplesmente momentos de silêncio reconfortante, onde não precisávamos de palavras para entender um ao outro.

Eu estava determinada a ser sua rocha, seu porto seguro em meio à tempestade. Sabia que ele precisava de alguém em quem confiar, alguém que o aceitasse completamente, com todas as suas falhas e fragilidades.

Eu estava determinada a estar ao lado de Heitor em cada passo do caminho. Ele era alguém que eu amava profundamente, e faria qualquer coisa para ajudá-lo a encontrar a paz que ele merecia.

Matheus estava ausente, não deu mais nenhum sinal, e isso só aumentava mais ainda a tensão de Heitor, ele não sabia das suas intenções, quem seria o seu alvo, Heitor estava vivendo em um constante estado de alerta. Mas, o que me dava mais orgulho é que ele não estava permitindo que o terror de Matheus o paralisasse.

Esther: Levanta dessa cama, garota! - Entrou no quarto com toda energia, quase arrombando a porta - Vamos fazer uma coisa vibes! aproveitar que temos a casa só pra gente hoje, já que os chatoniodos foram até a cidade.

Os meninos foram até a cidade comprar comida e algumas coisas que estavam faltando aqui no sítio.

Amanda: Que tal uma maratona de Diária de um vampiro? - Ela entrou no quarto tão animado quanto Esther - pipoca e refrigerante a vontade, fofocas durante e o choro é livre! - Eu e Esther rimos da empolgação na última parte.

Maya: Esther faz pipoca! - Fez cara de tédio - a qual é? Ninguém faz pipoca como você - pisquei pra ela e ela mandou dedo retribuindo.

Com nossos cobertores e pipocas à mão, sentamos no sofá e colocamos a série.

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⏰ Last updated: Apr 30 ⏰

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