Capitulo 14: Por trás daquela máscara

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Fugindo de mim mesmo por muito tempo. Recebo um email e nele o convite para comparecer a um baile.

Muitas foram as vezes que me desprendi da verdade. Já tava na hora de procurar a chave e tirar da prisão minha verdadeira essência. Aquele que realmente era dono da minha coragem para entrar em ação.

Há muito tempo na caverna, lá só podia ver a escuridão e algumas sombras de quem fui. Os momentos que colecionei e o que não me servia mais coloquei na caixa e não guardei, apenas vivi, e agora era preciso deixar ir embora com minhas angústias, medos e frustrações.

Deixei meus prazeres de lado por um tempo. Mas recuperei meus poderes, a confiança e minha autoestima. Novamente estava convicto de quem precisava ser.

Aceitei o convite. Vasculhando minha bagunça, pude achar a máscara e me salvar da loucura, deixar o personagem tomar conta de tudo pelo menos mais uma noite.

- Olá Bruno, quanto tempo meu grande amigo, descanse, vou assumir daqui. Obrigado, você cumpriu seu papel fez nosso eu pensar e entender, colocando em estantes de importância todas as nossas prioridades. Eu, Harry, assumo agora. Relaxa. Não farei nada que nos prejudique apenas ligarei o fodasse que deixamos guardado. Faremos jus ao nosso apelido "filho de Lucifer". É só mais uma festa precisamos mostrar que somos o sol nessa escuridão.

Nosso primeiro baile de máscara. Muitos anos se passaram desde a última vez que sai de casa para me divertir. A vista de Porto Alegre no décimo nono andar daquele prédio me fazia sentir o frio na barriga de estar nas alturas. Mas até ai já eram lembranças que não me cabiam mais.

Agora, o cenário e meu espirito eram totalmente diferentes, sem convidada, apenas minha vontade de fazer do acaso um encontro que me desce água na boca e muito tesão. Quem seria a vitima de toda minha intensidade naquela madrugada?

Cheguei fantasiado de dono do mundo e sem toda aquela insegurança peguei uma taça de espumante e andei pelo saĺão, muitas eram as cores e sabores que estava disposto a provar. No bolso uma carteira de gudan, me debrucei sob a sacada e esperei o momento oportuno, degustando aquele gosto frutado e citrico, segurava a taça como um homem de negócios prestes a tomar uma grande decisão.

Meu smoking ajustado, contrabalanceava com minha atitude, posturado e calmo, meus olhos fotografavam a lua e quando voltei minha atenção para a pista de dança, lancei sorrisos e olhares, não tinha medo de encarar ninguém no olho, o Harry estava de volta e com ele, a malicia, o deboche e o prazer.

Enfim, o momento ideal. Uma linda mulher se aproximou. Era perceptivel a curiosidade e a malicia em seu sorriso. Sua postura e cada passo naquele vestido preto acordaram um vulcão dentro de mim. Não me senti intimidado o dominador estava de volta. A observei, parou do meu lado e cada gesto dava indicios de que queria falar algo , ate me ver pegar um cigarro e me pedir o fogo emprestado.

E como quem não tem medo de nada, a fitei dentro dos olhos ate vê-la perceber que ali não estava um homem fragil e sim, alguém que sabe o que quer e que depois que consegue, vai embora ajustando a alça de mira como um snipper e sem receio acerta o próximo tiro.

Ela escondia bem o jogo. Me pediu novamente o fogo. Atrevido logo de cara perguntei de qual deles ela estava disposta a pegar emprestado. Deixei claro que poderia acender seu cigarro ou molhar sua calcinha e que ambos tinham a mesma temperatura e que tudo dependeria do quanto estava pronta para uma aventura do céu ao inferno. Mal tivemos tempo de falar, me beijou ali, deixamos cair no chão o isqueiro e esquecemos por completo as taças e os cigarros, a peguei pela mão e nos trancamos no banheiro.

Tirei o zipper do seu vestido. Seus peitos pularam pra fora. Rasguei sua calcinha e ali quase nua se abaixou e começou a me chupar. Sentia seus dentes com delicadeza roçarem no meu pau e com gana enfiava tudo dentro da boca.

Aquela sensação era gostosa, me olhava como quem buscava aprovação. Não precisavamos dizer nada. A peguei pelo cabelo, joguei contra parede. Segurei seu pescoço e a encarei, nos beijamos intensamente. Levantando a perna, encaixei meu pau dentro dela, um gemido alto saia de sua boca e aumentou meu volume, sentia bater lá no fundo e cada vez mais seus uivos me enloqueciam. Aquela buceta era apertada, quente e muito molhada. Seu perfume dava vontade de morde-lá. Precisava coloca-lá de quatro. Seria um pecado ficarmos apenas naquela posição queria ter a visão daquele rabo em uma terceira dimensão.

Com uma mão na sua cintura e a outra com seu cabelo enroscado por entre meus dedos. Podia ver do espelho aquele contraste preto e branco, pareciamos um filme de época com a putaria do agora. O quanto ser dominada era prazeroso pra ela. Que merda. Aquela foda era tão gostosa que não conseguia parar de pensar em come- lá de novo.

A sintonia estava inundada pela quimica. Assim como senti seu corpo no ápice, ela se livrou de meus braços e se pos diante de mim, agachada, pedindo e suplicando para que gozasse na sua boca. E assim o fiz. Sulgou meu pau até a última gota. Voltamos para a festa, não trocamos uma palavra e sim olhares que davam indicios de que aquilo tudo teria continuação.

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⏰ Last updated: Apr 30 ⏰

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