⚽️ 𝗢𝗡𝗗𝗘 𝗟𝗮𝘆𝗹𝗮 perde seu
pai por uma fatalidade. Nisso,
teria que passar a morar com sua
mãe e seu padrasto, o que era
seu pesadelo. Em meio a tudo
isso, alguém do passado volta
à sua vida, mas de uma forma
diferente e talvez até a faça
...
Ups! Gambar ini tidak mengikuti Pedoman Konten kami. Untuk melanjutkan publikasi, hapuslah gambar ini atau unggah gambar lain.
L A Y L A L A U R E N T
Meu primeiro dia de aula em Charleston. Na escola que eu sonhei a minha vida inteira.
Sinceramente, eu esperava mais desse grande dia. Não digo isso por ser ingrata, eu nem sei expressar o quão feliz e ansiosa eu estou hoje.
Mas, sabe, se meu pai estivesse vivo, esse dia seria... muito diferente. Ele me acordaria com um café da manhã enorme, estaria mais nervoso do que eu e me deixaria mil vezes mais animada.
Mas não é bem isso que está acontecendo. Eu estou feliz sozinha. Todo mundo em casa está dormindo ainda e literalmente ninguém liga.
Não que eu precise que alguém fique feliz comigo, mas eu imagino como tudo seria diferente se eu pudesse mudar o que aconteceu dia dezessete de dezembro.
Mesmo assim eu estou evitando pensar nisso. Não quero que esses pensamentos nada construtivos estraguem o dia mais esperado da minha vida até agora.
Eu acordei duas horas antes do horário que tínhamos marcado para sair de casa, para poder me arrumar com calma. Eu mal dormi essa noite ansiosa. E quando acordei, foi no maior pulo e alegria.
Ok, estou sendo egoísta em dizer que ninguém liga para o dia de hoje. A Karina, minha melhor amiga, liga e muito.
A Karina me disse para ligar de vídeo chamada assim que eu acordasse. São seis horas de diferença da Espanha para Atlanta, ou seja, na Espanha são quase onze da manhã agora.
Karina está sentada no pátio da escola, usando um casaco preto com a estampa "Nirvana" que claramente é do Ryle, o irmão gêmeo dela. Com os cabelos castanhos amarrados em um rabo de cavalo alto.
Eu já tinha tomado banho, lavado o cabelo e deixei o cabelo do jeito que eu gosto. Agora só faltava fazer uma maquiagem e colocar o uniforme.
— Tá, não precisa ser algo muito mirabolante. — Comento com Karina enquanto estou sentada na frente do notebook decidindo o que passar na cara.
— Eu acho que deveria, sim. — Karina diz do outro lado da tela. — Tipo, é o seu primeiro dia em Charleston!
Solto uma risadinha. Karina sempre foi muito autêntica e extrovertida. Ela ia para escola com chapéus, maquiagens bem coloridas e nem ligava para o que os outros falavam.
— Aliás, quando é que você vai decorar esse seu quarto? — Karina pergunta franzindo a sobrancelha. — Essa parede branca sem nada não tem nada haver com você.
