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oiii :3 essa fic foi feita qnd eu tava no banheiro da escola ok
886 palavras, curtinho ok, sem tag, sem romance, apenas hm homem com saudades de seu amor


Mas Que Coincidência.


Não seria um desperdício de vida se ele estivesse em um quarto trancado o dia todo.

Seus dedos batiam lentamente contra a escrivaninha no qual seu braço estava apoiado, sem motivo, sem motivo para viver.

A luz fraca alaranjada que vinha de sua luminária velha presenteada, uma presença sendo sentida, se aproximando lentamente de seu quarto, suas pálpebras já caídas esperando alguma novidade em sua vida.

- Ryan? - A voz de uma mulher é levemente ouvida pelo homem em seu quarto, o barulho de batidas ecoando em sua mente, seu corpo é direcionado à porta, desejando que fosse ela.

Um leve vento frio é levado para dentro do quarto abafado quente, seus leves cabelos voando, um vento fraco e refrescante, era assim que ele se sentia antigamente quando saia de seu quarto.

- Oi. - Sua voz rouca e nitidamente cansada era audível para a mulher em sua frente, Oriana, uma amiga de sua ex amada, mas que coincidência. Seus olhos azuis brilhavam quando a voz de Ryan é solta.

- Hm... Ei! O primeiro semestre da faculdade terminou, abriram novas vagas, que tal se você-

- Não.

Seu corpo é virado para voltar ao seu quarto e viver preso lá novamente. Em pensar viver uma vida mesmo com seu passado, assombrava o mesmo, seus amigos já haviam morrido, ela já havia morrido, nada mais era divertido, ou interessante para ele.

Seus braço é fortemente levemente puxado, mesmo que a mulher tenha feito uma grande força para o puxar de volta.

- Ryan, você precisa acordar para a vida, o passado nunca vai ser apagado, mas o futuro ainda é moldável.

Viver uma vida nova sem ela? Sem eles? Não, não?

- Moldável. - A palavra ecoa pela sala, a palavra que marcou a mente de Ryan.

- Não quero viver um futuro sem eles.

- Você precisa tentar.

- Não.

- Por favor.

- Não.

- Ela odiaria ver você assim.

Os olhos de Ryan são abertos, assustados com a frase Oriana, ele olha para ela com seus olhos arregalados.

- Oquê?

- Ela não gostaria de ver você trancado em um quarto, quase morrendo.

Ela não.... Ah.

Ela com certeza me mataria. Ele me mataria.

-

Lá estava ele. Naquele mesmo lugar. Naquele lugar em que perdeu a sua amada. Agora parecia vivo, vozes, passos, risos, tudo isso era audível, não existia mais sangue pelo chão, não existia mais nada disso.

O papel que estava em sua mão parecia pesado, o documento que iria mudar totalmente a sua vida no momento que estivesse na mão de outra pessoa.

A escola gigante, que antes era apenas tralhas de lixo. E um corpo morto entre elas.

Seu corpo é automaticamente levado para a porta da escola, suas mãos envolvem a pequena maçaneta, abrindo as portas para a sua nova vida.

-

Sua mão dançava contra o papel liso em sua mesa, copiando as tarefas do quadro. Vivendo novamente como um estudante.
Não era difícil, o ano em que estava era mais novo, provavelmente já saberia de tudo. Vozes vindo do seu lado, frente e costas, vozes atrapalham Ryan, vozes... Ele amava ouvir a voz dela.

Sentando em seu devido lugar, inquieto, seus pensamentos o deixavam louco. Ele deveria procurar por alguém? Alguém deveria procurar ele? Ele deveria se enturmar?

Um grande barulho, conhecido como alarme, era tocado. Ryan apenas larga o lápis, se sentindo agradado pelo barulho de madeira contra madeira. O pequeno rascunho de um texto era visível em sua folha solta.

Seus olhos são direcionados para a janela, sua classe era a única daquele andar, não era ruim a vista. Um pequeno casal de jovens é visto lá embaixo, era como se fossem eles. Uma pequena pontada de dor é sentida em seu peito.

Ele se vira para o lado contrário, dando de cara com uma jovem mulher. Não, isso não era real.

- Hm.. Olá...?

Ryan ficou imóvel naquele segundo, sua boca abriu, mas nada saiu dela, seus olhos paralisados, ela se parecia com sua amada.

Seus cabelos, o seu corpo, seu rosto, o formato de seu rosto, a sua voz, não tinha como não ser ela.

- Oi.

A jovem em sua frente animada sorri para Ryan, ela tinha um sorriso incrível, igual ao dela. A jovem se senta na cadeira em minha frente, ainda me encarando.

- Sabe, percebi que acabamos de entrar aqui há uma semana, então achei que podíamos nos dar bem, entende? - A jovem fala suavemente e animada, sua voz era um pouco alta, sua animação lembrava a ela.

Os lábios de Ryan abrem e se fecham, pensando se deveria fazer novas amizades, se deveria ter amigos. Olhando para ela, ele se lembra das palavras de Oriana. - Claro, não vejo o porquê não.

Ele fala enquanto cruza os seus braços sobre seu peito, a jovem rapidamente se levanta e dá um pequeno pulinho de felicidade.

- Certo! Somos amigos agora né?

- Aham. Pelo menos era isso que Ryan pensava, uma amizade, no seu segundo dia de faculdade, mas que sorte.

Vendo que o alarme já havia sido tocado, Ryan se levanta lentamente, querendo ir até a mesa do professor, antes da chegada do mesmo, porém, a jovem o atrapalha.

- Seu nome? - A mesma fala enquanto oferece a sua mão para um aperto.

- Ryan. - Que lentamente colocou sua mão entre as delas, apertando, a mesma sorri gentilmente.

- É um prazer, Ryan! Me chamo Ayla.

Oh, mas que coincidência.

Curtas de Ryan & Ayla. Where stories live. Discover now