0.6 MAIS BEIJINHOS

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LÍDIA
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Lídia não acompanhava futebol, sabia o mínimo na maior parte por ter irmão jogador, mas não era acostumada a ver jogos. Quando era mais nova ia frequentemente ao estádio, não pelo jogo em si, mas para apoiar o irmão, e principalmente para apoiar seus amigos, para ser mais específica.

Léo por sua vez, não conseguia aceitar que sua irmão não fosse uma pessoa do futebol, já havia tentado de diversas formas convence-la, todas testando frustadas.

— Eu preciso ir mesmo hoje Leonardo? — Lídia resmunga deitada no sofá enquanto o seu irmão bufa na sua frente e sua cunhada ri baixo ao seu lado — Eu sei que as crianças chegam hoje, e eu vou ficar muito feliz em recepciona-las, sem ter que ir ao estádio.

— Vamos Lídia, você nunca foi a um jogo do Flamengo, é muito bom — Karol tenta convencer sua cunhada.

— Eu não gosto de estádios, as pessoas gritam, e ficam em pé, eles sabem que da pra assistir sentadinho de forma civilizada? — ela questiona indignada

— Você sabe muito bem que o Mateo não vai para lugar nenhum se você não for — o zagueiro praticamente implora para a irmã, e era verdade, seu sobrinho era seu pupilo, ela não fazia nenhum tipo de diferenciação entre seus sobrinhos, mas Mateo fazia com que ela se lembrasse da sua pessoa favorita no mundo, ela mesma. Já Helena era a cara da sua mãe, já seu jeito lembrava muito o do Léo, uma versão muito melhorada obviamente.

— Tudo bem, mas me arranja uma camisa pelo menos — ela é convencida, daria a vida pelos seus sobrinhos, Léo realmente acertou em algo na sua vida.

— Eu posso te emprestar a minha, mas vai estar escrito Karolino atrás — a loira oferece de cara e Lídia torce seu nariz.

— Não, que breguice, pode ser com o seu nome mesmo irmão — a frase das Karol gargalhar.

— Tá bom, estou indo buscar as crianças, esteja pronta no horário para ir com a Karol — Léo se despede das duas indo em direção a porta.

As duas ficam jogadas no mesmo sofá pelo restante da tarde, assistindo um filme qualquer que elas acharam pela televisão até que ouvem o barulho do carro do Léo retornando.

Lídia levanta em um só pulo, estava doida para ver seus sobrinhos, desde o dia que chegou para ser específica, mas todo o translado Rio de Janeiro Madrid que os pequenos estavam enfrentando não era fácil.

Antes de abrir a porta as meninas escutam Léo pedindo para seus filhos tamparem os olhos, pois teriam uma surpresa. Para a advogada foi muito difícil o tempo que ficou longe deles, e ficar tanto tempo sem vê-los.

— Podem abrir — o jogador libera e Lidia consegue enxergar o brilho no olho dos pequenos antes de correrem para abraca-la.

— Tia Lili — os pequenos grudam em seu pescoço já que nesse momento ela já estava agachada no chão pronta para receber todo o carinho que eles tinham para dar.

— Oi meus amores, como vocês estão? — ela pergunta com um nó em sua garganta, odiava chorar, principalmente na frente dos outros, mas não via outra solução.

— Bem titia, agora nós temos 3 casas sabia? — Helena responde antes enquanto passa a mão no cabelo da tia — Duas aqui e uma lá longe.

— É mesmo princesa, e vocês estão gostando? — a advogada pergunta.

— São casas legais — é a única coisa que Mateo responde, o garoto ainda estava grudado no pescoço da tia.

— Não vão falar com a tia Karol? — Lídia se lembra de Karolina que está parada ao lado do namorado encarando aquela cena com um sorriso.

— Tia Karol — eles correm em direção a loira que sente o ataque por baixo.

— Tudo bem pequenos, mas acho que a tia Lili tá precisando de mais beijinhos, faz tanto tempo que vocês não vem ela — e as crianças correm de volta para Lídia que desiste se sentando no chão.

— Eles podem chamar de Lili, vocês dois não — a morena repreende fazendo com que o casal gargalhe.

Léo logo sai para se concentrar para o jogo, deixando apenas Lídia e Karoline junto com os pequenos, com a difícil tarefa de se arrumarem e arrumarem eles. Fazia anos que ela não lidava com crianças, provavelmente a última vez que teve tanto contato com eles, que não fosse em vídeo chamada, Mateo era ainda um bebezinho.

— Vamos teteo, você é minha responsabilidade — Lídia ficou responsável por ele já que karoline tinha uma menina, em teoria ela lidaria melhor.

— Didinha lili, você está tão bonita — os olhos dela automaticamente se enchem de lágrimas, ela amava ser chamada de dindinha. Quando Tainá engravidou da Helena, Lídia ficou indignada por não ter sido escolhida como madrinha, então Léo prometeu que se tivessem outro filho, ela seria escolhida.

— Obrigada teteo, mesmo que eu saiba que você quer alguma coisa — ela responde e ela sorri de um jeito sapeca — Você sabe que eu faço tudo o que você quer.

— Eu queria ir com a blusa vermelha e preta hoje e o papai escolheu a branca — ele fala um pouco tímido encarando a roupa que estava em cima da cama.

— Se tem uma coisa que eu gosto de fazer mais do que te mimar é irritar o seu pai — Lídia da a mão para que ele a guie onde estava a camisa que ele tanto queria.

Não demora muito para que ela consiga arrumar ele, até porque menino é só colocar uma roupa e está pronto. Também não demorou muito para se arrumar, por mais chocante que isso pareça, já que seu tempo era limitado, colocou apenas uma camisa que Léo arranjou com uma calça jeans preta e foi em direção ao carro que a esperava.

Karoline deveria receber um prêmio por excelência, já que Helena estava impecável, não tinha nem um fio desalinhado daquela criança, talvez ela tivesse seus traços de personalidade da Tainá afinal.

O caminho para o Maracanã foi tranquilo, como eles foram cedo para verem os jogadores treinando no trânsito chegaram a pegar.

— Olha o Léo tentando achar a gente, parece uma pamonha olhando de um lado para o outro — Lídia ri comentando com a cunhada — Até parece que da pra perder a gente de vista, seu cabelo quase que reluz.

— Tadinho, ele deve estar com medo de nós atrasarmos — a loira fala e finalmente os olhos do zagueiro param nas garotas junto com as crianças.

Os olhos de Lídia entretanto estão distraídos em outro lugar, Gabriel Barbosa a encarava, ela sempre gostou dos marentos, e se ela não estivesse comprometida com o celibatário agora estaria focada em provar um pouco da marra dele.

— Eu vou lá levar as crianças para ele entrar, você espera aqui? — Karol pergunta mas Mateo gruda ainda mais forte no pescoço da madrinha.

— Nao, pode deixar que eu levo — Lidia corta a cunhada já se levantando.

— Tem certeza? Eu posso levar — ela tenta se mostrar solicita.

— Tenho certeza — ela responde encartando o Gabigol saindo de campo para voltar para o vestiário — Faz seus stories aí que eu já volto.

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• TEMOS OS MINIS LÉO PEREIRA PRESENTES AGORAA.

• NÃO IMAGINEI QQUE FOSSE TÃO DIFÍCIL ESCREVER COM O FLAMENGO, TODA VEZ QUE ELES ENTRAM EM CAMPO ME DÁ VONTADE DE LARGAR.

• VOTEM E COMENTEMMM

• BEIJOOOOS

DOUTORA PROBLEMA || GABIGOLWhere stories live. Discover now