Na banheira com a esposa

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Levei um susto, não tinha escutado nenhum barulho, virei meu rosto e vi Jessy com seu corpo nu pedindo um espaço na banheira, sua pele branca como a neve brilhava à luz do banheiro, estava linda e ao mesmo tempo muito gostosa. A olhei com se eu estivesse com cara de boba, paralisada por estar daquele jeito na minha frente, disse para ficar sobre meu colo. Sua perna direita começou a tocar a água e consegui ver a pequena cicatriz que havia na panturrilha de um machucado feito a dois anos, por sua pele ser branca, a cicatriz era pouco visível, colocou sua perna esquerda e se agachou para sentar em meu colo. Suas costas encostava meus seios e sua cabeça se encaixou no meu pescoço, e passei a minha mão em seu cabelo.
- Então gatinha... Esta ansiosa para a viagem?
- Sim amor, mas estou nervosa, você sabe que não gosto de avião... E também vou sentir saudade da mamãe... - Jessy falou choramingando.
- Não se preocupa o.k.? Vai dar tudo certo, e a sua mãe vai ficar bem.
Peguei o shampoo que estava ao meu lado e passei em seus cabelos negros fazendo movimentos circulares leves, ela fez o mesmo nos meu, mas puxou um fio de cabelo meu sem querer. Enxaguamos e virei seu rosto para beijá-la e em segundos ela se vira e segura minha cintura me beijando com mais intensidade que nos últimos dias. Com apenas um beijo desses consegui ver que estava muito feliz, mas acabou sendo interrompido.
- Filha? Julis? Estão aí?
- Paty! Estamos tomando banho!
Olhei para Jessy e vi que estava pálida por causa do susto no qual voltou ao normal quando a segurei na coxa e a puxei para encostar seus lábios nos meus e aquele beijo intenso volto. Pedi para trocar de lugar comigo fazendo com que eu agora estava acima dela, fazendo massagem em seus seios. Fui descendo uma de minhas mãos, passando carinhosamente sobre sua barriga e indo para sua coxa. Percebi que minha esposa se arrepiou quando cheguei próximo ao que estava entre suas pernas, não pensei duas vezes e penetrei dois dedos, continuei deste jeito por alguns minutos, com uma velocidade gostosa. Foi quando senti seu corpo estremecer e sua voz fraca saiu de sua boca:
- Aí... Julis! - disse com um suspiro.
Passamos mais cinco minutos terminando o banho e quando saímos Jessy andava aos pulos com um grande sorriso em seu rosto. Nós vestimos e fomos direto para a sala procurar Paty e não a encontramos, fomos à cozinha e ela estava lá mexendo no seu celular com um copo de suco, eu estava abraçada à Jessy quando ela levantou a cabeça com uma cara como se estivesse falando: "Nossa! Vocês não param de gritar em..." Eu fiquei muito frustada, imagino Jessy sabendo que é a sua mãe ali.
- Oi para vocês duas! Estava querendo me despedir porque vou para casa... Então esperei... Julis cuide bem da minha menina! Filha eu te amo! Terça à tarde venho ver vocês antes de viajarem, já que na quarta de manhã vou para o trabalho até segunda. Beijos meninas!
A casa tornou a ficar em silêncio, cansaço que eu estava sentindo mais cedo então resolvemos voltar às malas. No quarto já estava quase tudo pronto só faltava ir ao mercado. Já era noite, uma preguiça forte se instalou em nós e então peguei o celular e liguei para a pizzaria, estávamos na cozinha e depois de quase quarenta minutos e toca o interfone. O porteiro, Eliot, pede para alguém descer, então Jessy vai para a porta e manda um beijo. Se passou alguns minutos e ela não apareceu, fui até o elevador começando a ficar nervosa porque vi que estava parado: "Não está funcionando!!! Ela está presa!" Passou um minuto e voltou a funcionar, a partir disso, em segundos Jessy aparece.
- Meu Deus! Você está bem????
- Do que você está falando Julis?
- Não estava presa? No elevador?
Ela fez um movimento negativo com a cabeça e então fomos jantar, enquanto comíamos, Jessy explicou que estava conversando com Eliot, e o entregador era meio lesado, ou como ela disse, ele era uma lesma. A pizza estava extremamente deliciosa, quatro queijos: mozarela, gorgonzola, catupiri, e mais um que eu não sei qual mas não posso esquecer da borda que era incrivelmente, excelentemente saborosa, cheeder, sempre me disseram que sabores assim é para gente gorda, na maioria do dia só penso em comida, por esse motivo a Fernanda me enche o saco no laboratório, o tempo todo penso em chocolate, todos os dias eu reclamo que estou ansiosa para almoçar ou jantar.
Não sei quantas vezes já me perguntaram qual a parte favorita do meu dia e como resposta sempre foi a hora do almoço, mas é sempre brincadeira, e não vou mentir, tem um pouco de verdade sim e no entanto a parte do dia que mais gosto é quando chego em casa para ficar com minha esposa.
Como já é tarde pensei em ver algum filme: Branca de Neve e o Caçador. Um filme ótimo, já assisti umas três vezes e não me cansei ainda, mas há um único defeito, Kristen Stewart tem que expressar mais as emoções, sentimento, ou o que seja naquele rosto. Eu não a questiono, porque sempre achei uma ótima atriz, e muito bonita. Quando acabou o filme, percebi que Jessy havia dormido em meu braço, fiquei fazendo carinho em seu cabelo durante esse tempo então acabou pegando no sono, estava com um sorriso bem leve no rosto. Desliguei a TV, e olhei para o teto, eu tinha esquecido do eu tinha ali, quando compramos esse apartamento eu resolvi comprar uns adesivos de parede que brilham no escuro, meu quarto fica um pouco iluminado, fraco o suficiente para me fazer dormir.
A lembrança do dia que colocamos aquilo no teto me veio à cabeça, eu como sempre estabanada quase caí da escada, ela estava fíxa, porque Jessy segurava-a mas quando subi meu pé mais um degrau, enrosquei algo e me inclinei, senti que eu iria para o hospital, mas a sorte que eu tive foi minha esposa, que me segurou e caímos na cama de molas. A única coisa que aconteceu foi um pulo da reação da força que caí, 3° Lei de Newton, ação e reação. Esse meu pensamento foi interrompido por meu gatinho de estimação, um gato cinza de olhos azuis, seu pelo é muito macio, nós começamos a cuidar dele à alguns meses, mais especificamente três semanas antes de comprar as passagens e Jessy quis que ele fosse junto, a olhei e vi seus olhos com um brilho de ansiedade que pedia por favor o tempo inteiro, então antes de comprar as passagens pedi para pesquisar o número da companhia aérea e depois de dois minutos eu liguei, demorou dez minutos quando um homem atendeu:
- Tam viagens, meu nome é Eric, me diga seu nome por favor?
- Oi, meu nome é Julis e queria saber como levar um animal, o que é preciso para fazer isso? - houve um silêncio de cinco segundos.
- Senhora, você tem que ligar para outro número para pedir melhores informações, no qual é responsável pelo embarque de animais... - então passou o número e fui ligar. Esperei mais cinco minutos.
Enquanto a mulher falava fui anotando em um papel do que era preciso para levar na hora do embarque e escolher o vôo para reservar um animal:
" • vacinas em dia;
• aprovação do veterinário para que seja apto à viagem;
• a idade do animal, tamanho, peso ( O.K. )"
Reservei em um vôo que estava ótimo para nós duas. Finick vai viajar com a gente, ou seja, tenho que comprar um tipo de gaiola, no qual não me lembro o nome do que é. Isso já estava programado para fazer durante essa semana, mais especificamente na quarta-feira, nesse dia eu iria sair mais cedo do trabalho permitindo que eu possa buscar Jessy no seu trabalho, assistência técnica de produtos eletrônicos.

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