XXXV.

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Existe algo em mimQue esquenta meu cerne Me toma a consciência Que me faz querer pecar

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Existe algo em mim
Que esquenta meu cerne
Me toma a consciência
Que me faz querer pecar

Minha própria ruína
Meu penhasco de mortes
Minhas viciantes torturas
Meu elixir de vidas

Essa vontade quase louca
E incontrolável desejo de punir
Quero pintar uma tela de vermelho
Vermelho feito de sangue puro

Quero sentir o cheiro mórbido
O perfume de rosas mortas
Destruídas pelo solo mais pútrido
Das terras capazes de sugar

A sede por prazer intenso
O desesperador vazio anseia
Meu cárcere de almas sujas
Quero senti-las gritar

Tocar a pele ferida
Sentir as atrofiadas cicatrizes
Minha arte tão linda
Tudo que eu era pus ali

Sorrisos cobrem meu rosto
Gosto da dor que eu causo
O brilho do suor impuro
Quando eles se contorcem

Cultivei meu jardim
Minhas flores mortais
Meus corpos esculpidos
Minhas almas atormentadas

Eu não posso perder o controle
Há apenas podridão em mim
O mundo seria coberto de escuridão
Se os meus demônios eu soltar

Eu não posso perder o controleHá apenas podridão em mimO mundo seria coberto de escuridão Se os meus demônios eu soltar

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Fragmentos De Um Instante De Paralisia Where stories live. Discover now