Criaturas majestosas
Com asas cheias de personalidade
Pequenas e delicadas
Que ao voar exalam pureza
Mas que se vão em um soproPara fins de equilíbrio perfeito
Seu bater de asas tem um fim marcado
É triste, eu sei, mas é o que é
A natureza é belíssima
Cruelmente bellísimaA transformação as isola
O horizonte fica carente sem elas
As árvores têm o prazer de suas presenças
Suas folhas ficam observando a metamorfose
Seus galhos viram a base de um perfeito larEu gostava de imaginar que era uma fada
Eu poderia ser a do dente sem problemas
Somente para voar como elas
Jamais ousaria tomar-lhes a beleza
Nunca seria capazComo voa linda por aí
Sem perceber encantando
Elas pousam tão lindamente
As flores devem adorar
Não mais do que os beija-floresOntem pequenina eu te vi pousar
Minhas janelas sempre abertas
Eu fico te esperando ansiosamente
Minha borboleta vermelha e preta
Com um singelo de brilho azul
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Fragmentos De Um Instante De Paralisia
PoetryEstes são apenas delírios de uma mente inquieta.