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Aviso:

Cenas de suicídio não tão explícitas!!!

Recomendo ouvir a música de Aurora: walking in the Air

Caso queiram entender!

Beijos e até a próxima❤️‍🔥
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          Somos livres, e este é o inferno

                    —clarisse Lispector

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                  Uma semana depois
                       jardim de safiras

            

Sete meses após sua tragédia, Aemond não poderia se deixar ficar menos impressionado com a trajetória que veio diante de seus olhos. Era impressionante voltar no passado depois de cem séculos, longos séculos, havia lugares que ele não se recordava bem mas com a ajuda de Helaena  e Haelyz, ele observou cuidadosamente cada lugar esquecido.

Claro, ele não estava em perfeito estado e ainda precisava de ajuda para andar, o que não era nenhum problema para Haelyz que prontamente se ofereceu para ser seu ombro, a quem ele poderia se escorar e andar lentamente. Aemond poderia dar passos lentos por recomendação do Gran Meistre, não colocar pressão nas pernas, evitar andar por muito tempo, ter cuidado ao subir escadas e terrenos altos, praticamente ele não poderia sair do quarto pois a fortaleza vermelha continha terrenos altos e variadas escadas tão longas quanto pequenas.

Mas de um jeito ou de outro conseguiu convencer a mãe a deixá-lo andar por terrenos baixos e sempre acompanhado por um guarda. Ela concordou depois de um tempo e de muita insistência, mas ele estava proibido permanentemente de brincar com seus sobrinhos e irmão. Ele não se importou nenhum pouco, ou como dizia Haelyz: estava feliz até demais com a proibição.

Sua mãe não parou por aí, ela disse que ele só poderia ir até o jardim para uma pequena caminhada, como também colocou seu guarda juramentado, Sor criston, para protegê-lo e garantir que ele cumpriria suas restrições.

Se ele pudesse falar, reclamaria que essas restrições não faziam sentido e eram injustas.

Sim, mesmo depois de meses Aemond não podia usar sua voz. Era estimado que nunca mais voltaria a usá-la novamente. Isso fez sua mãe chorar por dias em luto por ele, mas Aemond não poderia se importar menos, o que ele mais temia era que suas pernas nunca mais funcionassem, agora que as tinhas, pro inferno o resto.

Ele caminhava tranquilamente sendo acolhido por Haelyz, a menina cumpria o que prometia, deixando ele se apoiar nela. Ela falava animadamente com Helaena e nunca o deixava de lado, sempre perguntando e o incluindo nas conversas mesmo que ele não conseguisse falar, apenas acenar com a cabeça.

–vocês não vão acreditar no que eu descobrir - ela começa contente, aos poucos escorou Aemond na árvore para não machucá-lo, essa árvore virou o ponto de encontro deles. Helaena se sentou logo depois, Haelyz virou para trás, vendo Sor criston em uma distância segura. - o pai dos príncipes valirianos foi visto por alguns servos trocando carícias com outro homem - ela sussurrou para somente eles ouvirem - minha mãe afirmou tê-los visto juntos no silêncio da noite, trocando intimidades-

–pelos sete Haelyz - Helaena se apressou em dizer em voz baixa e euphorica, tapando com as mãos a boca da serva. -sua mãe não deveria te contar coisas tão… tão impróprias!

SANGUE E FOGOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora