28 | juras de amor

639 89 45
                                    

━━━━━━━━

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

━━━━━━━━

CHARLOTTE ZHANG ESTAVA com os olhos compenetrados na tela do computador. O trabalho de freelancer com fotografia estava rendendo uma grana boa e clientes incríveis. Ao criar seu site, onde continha todas as suas redes sociais e contatos profissionais, Charlie teve a ideia de fazer um formulário, onde os interessados em seu trabalho preencheriam com seus dados pessoais, estilo de fotos e vídeos, local, datas e horários. Com isso, sentia-se livre de escolher a dedo aqueles clientes que a agradassem mais — e com a mesma disponibilidade de horários que ela.

Naquele momento, Charlie editava as fotos do pré-wedding de um casal que havia fotografado na mesma semana do fatídico dia. Estava há duas horas naquele processo cansativo, em que mexia nas configurações de cada uma das fotos e aplicava o seu próprio filtro.

Ela respirou fundo, esticando as costas e os braços. Faltavam mais quinze fotos para terminar de editar tudo. Cansada, dolorida e com tédio. Era exatamente assim que se sentia após aquelas longas horas na mesma posição.

Charlotte girou o pescoço para os lados, sentindo o músculo do mesmo doer um pouco. O seu corpo, claramente, pedia arrego, implorando por uma pausa generosa. Ela salvou a foto que estava editando e abaixou a tela do computador. No mesmo segundo, a música em seus fones de ouvido cessou e logo o som do mundo real soou em seus ouvidos.

Miados e risadas.

Ela olhou para a direção daqueles sons que aqueciam o seu coração e viu Bucky Barnes brincando com os gatinhos. O homem pegava cada um dos felinos nas mãos e jogava para cima, pegando-os em seguida e girando no lugar. Os gatos miavam, esfregando-se nas pernas do homem e tentando escalar o seu corpo, ansiando por mais daquela brincadeira doida.

Charlie sorriu, cruzando as pernas e apoiando a bochecha na palma da mão enquanto os observava. Bucky estava sem camisa, usava apenas uma calça de moletom cinza — que pendia em seu quadril, deixando o cós da cueca preta à mostra, graças aos gatos que cravavam as unhas afiadas no tecido da mesma em cada tentativa falha de escalar o pai.

Os olhos castanhos e cansados da mulher fixaram-se nos músculos das costas do homem que flexionavam a cada movimento que ele fazia. De onde estava conseguia ter um vislumbre do peito largo e em como ele contraia o abdômen malhado cada vez que jogava os gatos para o alto.

A mulher suspirou, mordendo o canto do lábio. Naquele momento, queria ser um dos gatos, só pra ter Bucky a pegando daquele jeito. Ela sentiu aquele calor familiar se espalhar por seu corpo até encontrar o ponto entre suas pernas, fazendo-a apertar ainda mais as coxas.

Parecendo saber exatamente o que ela pensava, Bucky virou a cabeça para olhá-la. As íris azuis percorreram o corpo de Charlotte com atenção, bem devagar. Então, ele sorriu e piscou pra ela.

— Gosta do que vê, gata? — provocou ele.

Charlie estalou a língua no céu da boca e deu de ombros.

Sparks • Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora