- Você é estranho.

Eu sorri.

- Quê?

- É. - Ele ponderou, tentando reformular a frase. - Quantos anos você tem?

Lhe encarei de volta.

Eu sei que eu podia parecer, mas eu não era idiota. Eu sabia que ele era mais velho. Sabia que ele não era viado. Sabia que ele tinha uma namorada. Sabia que era um homem de negócios e também sabia que ele era menos idiota ainda do que eu.

Mas era claro, aquilo tudo era um padrão. O tipo que Stu acabava recorrendo para se relacionar, nem que seja apenas um lance de uma noite porque em breve esses caras teriam que voltar para as suas famílias e Stu acabaria ali, de novo, sozinho. Funcionava quase que como um vício, um paradoxo sem fim.

Talvez consumir cigarro fosse menos destrutivo do que sair com os caras que Stu saía.

Porém, Billy foi diferente. Não pensou em apenas fodê-lo durante a noite, pelo contrário, fora Stu quem deixara marcas pelo seu corpo inteiro. E agora, durante a manhã, Loomis queria a sua vez.

E Stu também queria aquilo, se não fosse aquela maldita pergunta do moreno que lhe pegou de surpresa.

- Vinte e três. - Menti.

- Deve ter crescido com país liberais então. - Parecia arrumar uma justificativa para o meu tipo de comportamento.

- Hum.. Eu acho que sim. Mas por quê?

- Você usa bastante gírias.

- E qual gíria eu preciso dizer pra você me comer?

Ele deu um sorriso envergonhado.

- Você é muito sem vergonha, cara...

- Qual é. Vai dizer que não quer uma pela manhã? Pra levantar em bom estilo...

Seus olhos pararam nos meus. Depois, desceram aos meus lábios e selaram-nos aos seus.

- Certo. Você me convenceu, Stu.

Eu dei um sorriso largo.

Rapidamente, as mãos gélidas de Billy percorreram a superfície da pele quente de Stu, caminhando de forma sorrateira à sua cintura fina. De modo contraditório, aquele toque acendeu um fogo dentro dele, desejando ser domesticado. Loomis ficou entre suas pernas e lhe atacou. Não de forma agressiva, pelo contrário, o beijou com muito carinho. Mas suas mãos pesavam uma tonelada sobre meu pescoço e meu quadril. Cada toque causava arrepios em minha espinha, um tormento delicioso do qual eu não me cansava mesmo depois da última noite. Um pouco antes da penetração, notei a seriedade em seu olhar durante a breve encarada que me dera.

Certo, eu não estava com medo até senti-lo dentro de mim. Arfei enquanto sentia a sua extensão entrando com delicadeza, sua destra que estava em meu quadril, ajeitou minha perna para adquirir mais espaço entre elas. O moreno sussurrou palavras sujas em meu ouvido, alimentando minhas paixões e fazendo-me desejar por mais.

A cada estocada, Billy o levava a novos patamares de prazer, deixando-o sem fôlego e completamente submisso. Estocadas que lhe deixavam fraco e vulnerável, sua canhota foi até meu pescoço de novo para pressioná-lo dessa vez com mais força.

Eu abri um sorriso, com a respiração descontrolada e o corpo parcialmente suado, uma ideia surgiu na minha mente.

- É o melhor que consegue fazer, garotinha? - Pareceu um tiro pela culatra, literalmente, porque depois disso a sua destra se juntou à canhota em meu pescoço para pressionar ainda mais minha garganta.

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