Capítulo 6- Não se bate numa dama.

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Estava no estágio treinando. Na verdade, eu estava tacando umas bolas pra eu não quebrar a cara do Lando.
A Kelly ia matar ele. Antes mesmo dele aparecer na frente dela. Ele já estava nas páginas de fofocas.
  Na última bola, o celular toca e eu fui até o banco onde estava minha bolsa. Peguei ele perdido no meio das minhas coisas e vi na tela o nome do Lando. Neguei com a cabeça enquanto eu mordia os lábios.
Safado.
Recusei a ligação. Mas meu celular começou a tocar novamente. Agora era a Kelly.

— Oi, Kelly.

— Oi, Eliza, vou precisar que você vá até esse endereço que vou mandar. Iremos gravar um vídeo de você e Lando, antes de partirem de Mônaco.

— Ok. Estarei aí. — Disse com ela desligando logo em seguida e depois mandando por mensagem o local.
Vai ser em uma academia.
Bufei enquanto arrumava o ginásio, mesmo com o zelador dizendo que arrumava. Depois de tudo no lugar segui para lá.
  Eu coloquei meus fones, primos da Apple que eu comprei na Shoppe, meti a música até o talo, não queria ser incomodado. Fui seguindo o mapa e deluluando pelo caminho até chegar na academia. Era focada em artes marciais.
Será que vai ser a minha chance de quebrar a cara do Lando. Ainda mais com o dia ensolarado que fazia.
Entrei e os tons de cinza e branco preenchiam o lugar. Havia uma ringue no meio daquele lugar com vários sacos de boxes e a equipe de marketing da Mclaren com a Kelly mexendo no Tablet.
Segui para perto deles.

— Bom dia, pessoal. — Comprimentei.

— Oi, Eliza que bom que chegou. Ainda veio com a blusa da Mclaren, ótimo. — Diisse desligando o Tablet. — Lando está se arrumando. Você vai fazer quase quenum desafio de resistencia pra gente postas. O Armand, irá de dar as luvas para você colocar.

— Ok. — Comentei, deixando minha bolsa perto da dela.

Armand me deu as luvas laranjas com azul marinho e eu fui colocando ate sentir mãos fazendo cossegas em minhas costelas. Me virei já querendo meter um soco e vejo Lando sorridente como se não tivesse acontecido nada ontem.

— Oi, Pilão. — Disse.

— Dia, Lando. — Disse ajeitando uma das luvas.

— Não vi suas coisas no apartamento.

— A Diana se ofereceu em dividir o quarto com ela. — Arrumei a outra luva. — Tinha uma cama extra.

— Mas você sabe que podia ficar lá em casa.

Interrompi o britânico comprimindo os lábios e serrando os olhos.

— Olha, Lando, pelo que vi você estava bem acompanhado não queria atrapalhar o seu surubão em Monte Carlo.

— Sei. Se vai ser assim, ótimo. Finge que não viu nada.

— Vi o que? — Perguntei fula com ele, que soltou um sorriso soprado.

Ele sabia que eu estava puta da vida e achava graça. Puto.
Kelly nos chamou e explicou o que iriamos fazer.
Cada um teria sua hora para treinar em cada etapa, para no fim, lutarem um.contra o outro.

— Entenderam? — Perguntou Kelly.

— Sim. — Respondi.

Senti Lando atrás de mim, sussurrar contra meu ouvido.

— Eu prometo que vou ser delicado, Eliza

— Eu não prometo, Lando.

Fomos cada um para seu canto, ignorei totalmente ele durante as filmagens e execução de exercícios mesmo sentindo ele me observar a cada movimento meu. Até que chegou no ápice que era a luta entre eu e ele.
Estávamos usando uma espécie de capacete nas cabeças e proteção para os dentes. A luta estava sendo boa pra eu bater naquele idiota. Que amigo deixa o outro na mão.
  Só sei que o Lando recebeu tanta porrada, mas tanta porrada que ele acabou ficando nas cordas parecendo que ia desmaiar. O Armand deu 10 segundos mas ele não reagiu, então eu ganhei.
Eu dava pulos de alegrias pela vitória que até a minha raiva passou. Tirei a luva

— Parece que eu ganhei. — Disse ajudando Lando a sair das cordas.

— É. — Ele respondeu saindo do ringue com minha ajuda.

— Por que não revidou? — Perguntei ajudando ele a tirar as luvas.

— Porque homem não bate em mulher, mesmo se for assim, em uma luta.

Dei de ombros.

— Eliza. — Ele segurou meus punhos delicadamente. — Me desculpa por não ir no seu jogo.

Não respondi Lando, apenas me soltei e fui arrumando as luvas para levar até Armand.
Lando foi atrás de mim como uma sombra.

— Me deixa te pagar um jantar e.

Corte o piloto.

— Lando. Eu vou embora hoje de tarde. — Disse entregando as luvas para Armand. — Obrigada Armand.

Voltei minha atenção e percebi que seus olhos estavam inquietos. Ele parecia digerir a informação, mas não conseguia.

— Para onde? — Perguntou.

— Itália. — Disse cruzando os braços.

— Daqui uma semana é a corrida de Monza. — Disse ele.

Dei de ombros.

— Posso te mandar mensagem? — Perguntou Lando me vendo pegar a bolsa.

— Tem livre arbítrio pra isso, agora eu também tenho livre árbitro para não responder.

Ele não se mexeu.
Sorri de canto e me despedi.

— Tchau, Lando.

Friends (Lando Norris) On viuen les histories. Descobreix ara