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Terra chamando Kyra. — Gon chamou, de novo.

— Desculpa — suspiro pesado, passando as mãos pelos meus fios roxos. — Eu vou dar uma volta, preciso de ar fresco.

Gon assente lentamente, Killua da de ombros e vira a cabeça pro lado.

Não o julgo, eu o empurrei e despachei para fora do meu quarto.

Fui babaca?

Com certeza, Kyra, você foi uma babaca.

Exprimo os lábios me virando e saindo do local, estou desesperada para sair da Arena Celestial, me retiro calmamente do cômodo, e ao fechar a porta corro ansiosamente por ar fresco, pois tudo naquela Arena é abafado e tenso. Saio de lá, posso sentir a atmosfera mudar para algo aliviador, ergo meus olhos lentamente e deixo-me relaxar, enquanto ouço os risos das crianças que brincam pelos arredores.

Longe daquela tensão em tudo que é palpável e não palpável, e, principalmente, longe dele.

Eu preciso de um tempo para raciocinar, em minha defesa, eu o empurrei pelo nervosismo, não devia, mas eu estava surpresa. Eu não devia está sendo hostil e inacessível quando ele está presente, mas ele também é quando está comigo.

Esqueça, Kyra
Você fez certo
Você está somente se protegendo

É isso que meu ego racional sussurra em meu ouvido, o ego que me salvou com seus conselhos desde meu primeiro suspiro.

Não!
Ele é seu amigo
não iria lhe fazer mal
Peça desculpa
Você fez errado, Kyra.

Isso é o que meu vulnerável e frágil coração acabado diz, o coração que sofre com esperança de que um dia eu seria normal. O coração que me cair num poço de problemas.

Em quem devo confiar?

Naquele que  me ajudou a sair de problemas? Ou no que me expôs emocionalmente à eles?

Desculpa, coração, mas você e seus sentimentos complexos são irritantes demais para eu aturar.

Respiro fundo caminhando pelo local, rajadas suaves de vento atingiam meu corpo, os raios solares beijavam meu rosto me aquecendo aos poucos.

Gon me disse que ele e Killua estão treinando com Wing e Zushi, eu rejeitei o treino, aprender algo que já sei? Estou fora. Pelas informações detalhadas de Gon, o palhaço também está na Arena, sinceramente, não ligo muito para isso, desde que ele não me incomode.

Meus pés andam aleatoriamente pelo local, principalmente por eu não saber aonde estou. Um parque, com bastante vegetação, cheiro de grama molhada, bem arrumado, com várias sombras de árvores para relaxar. Lugares assim são ótimos, tirando as gritarias e as pessoas, por mim, eu expulsava todo mundo com um pé na bunda, e pensava sobre tudo, deitada coberta pela sombra de uma árvore.

Me sento com as costas escorada na árvore, relaxando meus membros, abrindo minha mente, e permitindo que meus pensamentos me afoguem até eu fazer uma besteira.

Enquanto estou sentada, admito, eu sorri pela calma que trasborda de mim.

Eu tô meio grogue hoje, né?

Respiro fundo, inspiro e expiro, quero relaxar, relaxar e relaxar, até eu me tornar o bicho preguiça é aumentar meus defeitos me tornando num ser medíocre 100% sedentário e não sair dessa merda.

Calma, acabei de resumir metade da minha vida, sim, tem mais.

Passo 1 minuto, 2, 4, meia hora, uma hora, 2 horas, 3 horas.

Eu durmo.

— Ela se parece com a gente, Scott

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— Ela se parece com a gente, Scott. — Uma voz doce e juvenil falou.

— Cala a boca, Annie, ela vai acordar assim. — O possível Scott a repreendeu.

— Seu chato. — A voz feminina resmungou.

— Você que é. — Ele retrucou.

— Parem! — uma voz feminina, porém mais velha, interviu.

Engulo em seco, acordar assim não é bom, mas mantenho a posição, fingindo continuar com o cochilo.

— Será que ela... não é impossível, ela pode ser uma de.. — Uma voz masculina sussurrou para os outros mas é interrompido.

— Talvez, mas aquele homem teria nos contado.

— Ele é um babaca, somos somente peões do joguinho dele, não acredite no que ele diz. — A voz masculina disse.

— Cale a boca, ele pode estar nos ouvindo.

— Você sabe como são os efeitos que nos causam na presença dele, estamos sorrindo aleatoriamente como loucos sem vontade de sorrir? Pois é, então ele não está aqui. — O outro retrucou.

Puta merda.

Sinto uma mão perto do meu braço, respiro fundo, vou fazer besteira, vou fazer besteira.

Fiz besteira.

Agarro a mão da pessoa, que solta um grito assustado feminino, abro os olhos rapidamente e tenho vislumbre de uma turma de crianças e adolescentes, que deve ter de 7 á 17 anos de idade, somente pessoas dessa faixa etária. Todas ao meu redor me encarando, 10 pessoas me encarando.

O mais estranho:

Todas elas possuem o mesmo cabelo roxo, as mesmas orbes violetas,
A mesma pele clara.

São todos parecidos comigo.

OI MEUS ANJOS!Tudo bem? Demorei, e muito, mas está aqui mais um capítulo!!!!

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OI MEUS ANJOS!
Tudo bem?
Demorei, e muito, mas está aqui mais um capítulo!!!!

Qual foi sua parte preferida desse capítulo?

Perdão pelos erros ortográficos e pelos erros na história!

Palavras: 1177

𝘚𝘖𝘉𝘙𝘌𝘕𝘈𝘛𝘜𝘙𝘈𝘓 --( 𝘒𝘐𝘓𝘓𝘜𝘈 𝘹 𝘖𝘊 𝘎𝘐𝘙𝘓)Where stories live. Discover now