Estava um sol maldito por toda aquela área, o calor era insuportável, tanto que até os animais fora do caminhão nem comseguiam aguentar, o que mantia eles mais calmos, era o ar condicionado implementado dentro do caminhão.

Quando o caminhão parou dentro da base militar, a Kira pôs-se em pé.

Ela tinha os cabelos castanhos-claros, com formato e textura de um amontoado de algudões; possuía uma estatura de mulher que passava a vida no ginásio; ela tinha presença forte e amendrontadora; usava a roupa militar do esquadrão FEAT, que não fugia muito do design militar; as botas pretas e perfeitas para os soldados não deixavam enxergar os seua pés, embora fosse uma soldada e chefe de operações, a sua beleza não desaparecera. Ela era muito bonita, mais bonita que o brilho de um diamante, ou mais bonita que muitas modelos famosas, mesmo sendo militar, ela era muito bonita.

Todos os soldados desceram rápido do caminhão, ela foi a última.

— Sentido! — um dos soldados disse, quando o sub-comandante daquela base aproximava-se das FEAT.

Os soldados todos ficaram de sentido em forma de respeito ao sub-comandante.

— KIRA, QUE PORRA FOI AQUELA QUE ACONTECEU SOB TUAS ORDENS? 4 DOS MEUS MELHORES HOMENS FORAM MORTOS! MORTOS! MOOOOOOORTOS! — o sub-conandante gritava alto demais para a Kira.

— Agora não estou com cabeça para isso — a Kira disse, enquanto caminhava levemente para o banheiro femenino.

— VOCÊ MATOU OS MEUS MELHORES HONENS. OS MEUS HONENS! — o sub-comandante disse, novamente.

— TAMBÉM ERAM OS MEUS HOMENS! E ELES ESTAVAM SOB MINHA DIREÇÃO, ENTENDEU?! ELES ERAM OS MEUS IRMÃOS...! — a Kira quis dizer mais coisas, mas desta vez, a sua força não foi suficiente, e lágrimas caiam de seus olhos.

O sub-comandante vendo aquilo, ficou estático, sem dizer mais alguma coisa sequer, apenas olhava, comovido, para a Kira.

— Se não tens mais nada para dizer, passe bem — a Kira disse, e de seguida continou caminhando para o banheiro femenino.

Ela estava no banheiro, totalmente nua, e aproveitando a água fria que caia do chuveiro.

Felizmente ou infelizmente, o banheiro femenino militar era uma grande secção meada por uma parede frágil. Cada lado dessa meada continha chuveiros. Todas as mulheres que se banhavam lá, podiam observar-se umas as outras, não havia segredos e nem como se esconder. Tinha a infraestrutura dos banheiros públicos, onde cada um poderia ver o corpo despido do outro.

Enquanto a água do choveiro escorria sobre a sua linda pele, marcada por pequenas e grandes cicatrizes de balas que perfuraram o seu corpo, e cicatrizes de sabres, ela deixava as lágrimas escorrerem, já que ninguém podetia ver. Mas nem isso chegava para aliviar a dor. Ela estava com tanto ódio, que começou a socar a parede frágil com muita força, tanto até que a parede acabou sendo perfurada por seus punhos...

Enquanto a água passava pelos seus lindos cabelos, descia para o rosto, seguia para o pescoço e se dividiam entre os seis, seios de tamanhos pequenos, descendo para o abdómen e voltando a se unir no umbigo, grandes quantidades de sangue e suor acompanhavam a descida daquela água gostosa passando pelo corpo de uma gostosa.

— Kira...a culpa de eles terem morrido nâo foi tua, chefe — a Kira quase que tomou um susto ao ouvir as palavras suaves e reconfortantes vindo de Saone, a sua subordinada.

— Saone, continue o seu banho, ok? — a Kira disse, enquanto procurava por uma toalha.

— Isso é uma ordem, chefe? — Saone perguntou.

MundorWhere stories live. Discover now