Emprego

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Postar só esse capítulo hoje. Daí vocês decidem se eu continuo com essa, ou a do BBB.

Fernanda Bande

- Laura, para de implicar com seu irmão, por favor! - Olho pelo espelho do carro e vejo a mesma finalmente parar de implicar com seu irmão.

Marcelo, meu filho mais velho, tem 11 anos. Ele é uma criança cativante, alegre, carinhoso, calmo. Já Laura, com apenas 5 anos, é super danada, muito esperta e as vezes age como se já fosse uma mocinha.

A semanas estou precisando de uma babá, já que a antiga resolveu se demitir sem dar aviso prévio. Eu sou mãe solo, tenho minha própria doceria, que felizmente faz muito sucesso aqui no Rio de Janeiro.

- Boa aula, meu amores. Mamãe ama muito vocês. - Vejo os dois descendo do carro com ajuda da professora que já esperava na porta. - Qualquer coisa me liga, tá?! - Aviso a mesmo e logo saio em direção ao meu trabalho.

Alane Dias

Já não aguentava mais sair distribuindo currículos, ninguém queria contratar. Se continuar assim vou acabar tendo que trancar minha faculdade e voltar pro meu Pará.

Do outro lado da rua, vejo uma doceria e na mesma hora sinto minha barriga roncar. Decidir ir comer alguma coisa, quem sabe até aproveitar e deixar um currículo.

O lugar era extremamente aconchegante, os tons pastéis e as músicas mpb que tocavam baixinho, era simplesmente perfeito. Sento em uma mesa perto da janela e fico olhando meu insta enquanto esperava alguém me atender.

- Bom dia! Já escolheu? - Desligo a tela do celular e olho para a garçonete. Ela era baixinha, cabelo cacheado, muito lindo! E só pelo "bom dia", percebi que não era daqui.

- Eu vou querer apenas um pão de queijo e um capuccino, por favor. - Ela anota o pedido. - Você sabe dizer se estão contratando?

- Eitha, eu nem sei, minha linda. Mas vou perguntar e te falo, tá? - Sorrio concordando e logo ela sai.

Enquanto olhava a decoração do ambiente, vejo uma mulher que parecia ser um pouco mais baixa que eu, entrar e ir direto para parte onde apenas funcionários eram permitido. Ela tinha uma postura linda, seus cabelos estavam amarrados em um rabo de cabelo que deixava ela ainda mais elegante. Seu corpo era bem desenhado, principalmente na saia lápis que ela usava.

Sou tirada dos meus pensamentos assim que sinto meu celular vibrar, logo vejo ligação da minha amiga, Beatriz.

- Oi, Bia. - Falo assim que atendo.

- E , conseguiu alguma coisa?

- Nada ainda, tô achando que se continuar assim vou ter que trancar a faculdade. - Falo frustrada.

- Eu acho que conseguir uma entrevista pra você, mas é como babá. Aceita?

- Claro que sim, Bia! Sabe que eu amo crianças.

- Ótimo! Vou te mandar por mensagem todas as informações necessárias.

- Muito obrigada, Bia! Te amo muito!

- Te amo, amiga. Boa sorte!

Fico mais animada depois dessa ligação.

Bia é minha colega de apartamento, nós duas nos conhecemos em um evento alguns anos atrás, ficamos muito amigas e depois de anos decidimos tentar a sorte aqui no Rio. Ela teve sorte e não demorou muito para conseguir um emprego como vendedora.

- Aqui tá seu pedido. E infelizmente não estamos tendo vaga aqui, linda. - Ela da um sorriso amarelo e apenas assinto.

- Obrigada, querida.

Fernanda Bande

- Pitel, eu preciso com urgência de uma babá! Me diz que você finalmente encontrou alguém?!

- Falei com uma amiga minha da faculdade, e ela me passou o contato de uma amiga dela. Disse que é de confiança e gosta muito de crianças.

- Você confia nessa sua amiga?

- Óbvio que sim! Acha mesmo que eu ia arrumar qualquer uma pra cuidar daqueles pestinhas?

- Você salvando minha vida sempre! Te amo, pitelzinho. - Abraço minha amiga e encho ela de beijos.

- Aquela menina que estava perguntando se não tinha vaga aqui. - Olho para a menina que estava em ligação. Ela era extremamente bonita, parecia ser bem jovem.

- Ela é linda. Ia chamar muita atenção dos clientes. - Falo sem conseguir desviar meu olhar.

- Pelo visto, não só dos clientes. - Pitel fala com segundas intenções e eu sorrio.

- Vai te catar. Infelizmente estamos sem vaga. Fala pra essa amiga da sua amiga ir hoje na minha casa, 16h. - Amarro meu avental e entro na cozinha sem esperar resposta.

Alane Dias

Depois que Bia me mandou a mensagem, chamei um taxi e fui rápido pra casa. O nome da mulher era Fernanda, ela têm dois filhos, Marcelo de 11 e Laura de 5. Marcelo é uma criança com transtorno de espectro autista, por sorte já trabalhei como auxiliar em uma escola, então sabia lidar bem.

Bia disse que a entrevista seria 16h, mas que eu chegasse um pouco mais cedo. Separei uma blusa branca sem manga, uma calça preta de alfaiataria e um tênis branco, fazendo a junção do "sanduíche ", que eu tanto amo. Deixaria meu cabelo solto mesmo, e no rosto faria apenas uma maquiagem leve, nada exagerado.

O dia passou voando, passei o dia todo ansiosa para essa entrevista e com medo, já que não sabia como era essa mulher. Quando o relógio marcou 15h, eu já estava pronta. Decidir ir logo, já que era uns 30 minutos de carro e não queria arriscar chegar atrasada.

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