Capitulo 2: Novo Plano.

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       Pela primeira vez em dias, Sanji retorna a casa. Fez questão de se arrumar, claro, se lavou, colocou roupas casuais e se banhou em perfume, como sempre. Além disso, aproveitou que tinha tempo e comprou pão na padaria ali perto. O caminho não foi longo, mas seus pensamentos faziam aquilo demorar horas, além da chuva, o som terapêutico e calmante que embalava as meditações do loiro fazendo as mesmas voarem mais alto.

       Lembra de deixar Zoro sozinho. Na verdade, ficou com Law por apenas alguns momentos e voltou para a base, ele só não queria começar outra briga com o esverdeado. Não sobre aquele assunto. E o pior foi quando se retirou e foi se encontrar com o de cabelos pretos. Law não parou de implicar com o loiro uma única vez no caminho de volta para a base.

       O moreno mais velho reclamou das suas atitudes para com o outro e que deveriam reatar, o que seria bom também em termos de trabalho já que poderiam se ajudar entre si. Além disso, também não achou correto ter trocado de papéis de última hora. Não foi justo nem para si mesmo, nem para com os outros e achou ser uma ação sem sentido. Também afirmou que Sanji é forte o suficiente para aquele tipo de trabalho, mas o loiro rejeitou o assunto e cortou o clima antes de sair do carro e entrar no local sem nem se despedir.

       Sendo assim, passou a noite matutando o assunto, ele não sabia o que fazer quanto a Judge e já estava desesperado. Foi então que se lembrou de visitar seu pai de verdade e assim o fez assim que acordou.

— Pai? - Ele adentra a casa já procurando o seu pai que se encontrava na cozinha. — Oi. Eu trouxe pão, não sei se estamos precisando mas… - Zeff parou tudo o que estava fazendo e apenas abraçou seu filho como se fosse a última vez.

— Caramba, seu pirralho! Onde esteve? Porque demorou tanto para voltar?

— Ah…Não tá fácil tentar convencer o Zoro então…

— Porquê não me ligou? O que aconteceu com ele afinal?

— Então… - Zeff puxa o loiro em direção à sala.

— Senta aí, vou preparar um lanchinho e já conversamos.

       Com todo o cuidado, o velho prepara a pequena refeição. Já era um costume entre os dois, uma hora na parte da tarde e da manhã um deles prepara um lanchinho para comerem. Sanji ia se oferecer, mas viu a convicção com que seu pai estava ao fazer aquilo então permaneceu calado. Quando já tinham tudo pronto para comer, Zeff trouxe o assunto de volta.

— E aí, o que foi? Hm? - O mais velho recebe um olhar receoso como resposta, mas ele logo o responde.

— Então…Eu e o marimo tínhamos um negócio entre a gente, tipo uma promessa, meio que algo bem pessoal. Só que ele sumiu sem dizer merda nenhuma e agora que voltou ele tá fugindo igual um idiota.

— Mas e a faculdade? Achei que ele ia para a mesma que você. - Na verdade, nenhum dos dois se candidatou a nenhuma faculdade. Eram apenas desculpas, desculpas necessárias para esconder seus crimes.

— Bom…Meio que eu não tenho muito tempo ultimamente para andar pela escola, você sabe, eu passo bastante tempo lá no dormitório estudando e quando não estou fazendo isso eu vou trabalhar. Então eu não faço a menor ideia se ele realmente se inscreveu ou não. Mas de todo o modo, depois de procurar por ele por tanto tempo, eu achei ele.

— Então, meu filho…Eu sei que a vida é sua agora e já não sou responsável por nada disso, mas fico muito orgulhoso que esteja se esforçando e tudo mais. Só volta para casa mais vezes, eu sei que é complicado, mas eu sinto a falta do meu berinjelinha aqui, sabe? - Ambos trocam sorrisos calorosos que aquecem os corações e permitem transmitir aquele amor pai e filho. — Enfim. Como foi com ele? Onde se encontraram?

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