14. The News | Pt.1

462 30 14
                                    

Eu: Diga de uma vez. Por favor!

Dr: O Louis esta com uma grave lesão na cabeça.    

Eu: E isso quer dizer?

Dr: Ele está com o cérebro paralisado. E se não acordar daqui a três dias ou mais vou precisar de autorização para desligar as máquinas mas...        

Enquanto o médico falava e explicava a situação, eu só conseguia sentir lágrimas a cair dos meus olhos com o medo e a frustração.

Dr: ... mas caso acorde, ele pode acordar com lesões, sem conseguir mexer alguma parte do corpo ou até tudo.

O médico falou e eu não consegui dizer absolutamente nada, apenas chorar e tentar perceber o porquê. Foi como se a minha cabeça tivesse parado por segundos.

Eu: Hm... E quais são as hipóteses de ele acordar bem e de saúde?

Dr: Mínimas, mas não impossíveis. Infelizmente não há nada que possamos fazer mais.

Não consegui ter reação sobre o assunto, apenas saí dali a correr e fui para casa à chorar.
Eu sei que devia ter ido ver o Louis mas não consigo, sinto-me tão mal e a culpa é toda da merda da Lili. Porque nos quer tão mal? Eu não sei o que fazer! Estou perdida.

[...]

Entrei em casa e nem comprimentei a minha mãe que estava na sala. Fui direta para o meu quarto , tranquei a porta e saltei para cima da cama a chorar.

Mae: Filha! Filha! Abre a porta. Que se passa? Estás a chorar, porquê?

Eu: Deixa-me! Mãe, por favor. - Implorei.

Falei a chorar, exageradamente, mas ela continuou a bater na porta e a pedir para a abrir.

Abri a porta

Mãe: Verónica o que se passou?

[...]

Eu precisava de falar com alguém, precisava que alguém me ouvisse e quem melhor que a minha mãe?

Contei lhe dás ameaças da Lilie e da situação do Louis. Ela ainda não disse nada, deve estar a pensar em algo que não me magoe.‪

Mãe: Filha, eu não sei que dizer, mas não podes ficar aqui. Tens de ir contar à polícia!

Eu: Não, mãe. Não! Ela ainda faz pior ao Louis, não posso deixar isso acontecer de novo.

Mãe: Mas então, tens de ir vê-lo, ter esperança e esperar que tudo corra bem.

Eu: E se a Lili fizer pior? Mais vale me afastar dele. - Choro.

Mãe: Não, isso não. Eu acho melhor contares tudo a polícia. Pela segurança dele e a tua.

Eu: Eles não vão resolver nada. É sempre assim! Esquece isso mãe.

Mãe: Então vais vê-lo na mesma e depois logo se vê. Queres que vá contigo ao hospital e fique lá a espera? 

Eu: sim. Obrigada! - Abracei-a.

Ela foi preparar algo para eu comer, enquanto fui tomar banho para ver se ficava mais animada e tinha forças para o ir visitar o Louis

Alguns minutos depois

Mãe: Vamos, Verónica?

Eu: Já estou a ir. - Tentei disfarçar um sorriso.

Eu: Eu menti-te sobre namorar e mesmo assim és fantástica comigo. Obrigada, outra vez!

Mãe: Verónica, apesar de tudo, és minha filha e mereces alguém como o Louis. Vamos arranjar solução para isto tudo.

Eu: Espero mesmo. Quero tanto ser feliz!

Mãe: E vais ser. Apenas tem paciência!

Depois de termos conversado, finalmente chegamos ao hospital e eu fui à correr para lá.

Mãe: Verónica, estou aqui a tua espera. - Gritou.

Encontrei o médico que falei da outra vez e peegintei-lhe o quarto do Louis.

Dr: Está no 104. Tente não demorar muito na visita e não ser muito possessiva com o facto de ele acordar.

Eu: Com certeza, obrigada!

[...]

Ver o Louis, assim, deitado numa cama de olhos fechados, nem parece o mesmo. Tenho tanto medo que ele morra ou que fique sem se mexer, ou perca a memória. Sei lá o que pode acontecer.
Ele foi o único rapaz que me amou de verdade e perde-lo ia ser a pior coisa do mundo, preciso tanto dele aqui comigo.

Sentei-me na cadeira a beira da cama dele e tentei falar com ele. Talvez me ouça, não sei, a casos que dizem que pessoas em coma ouvem o que dizemos, não custa experimentar.

Eu: Louis, eu sei que provavelmente não me ouves, mas se ouvires, eu só quero que saibas que preciso de ti mais que tudo neste mundo. Naquele dia há chuva quando tudo isto começou, eu não queria acreditar, eu sabia que tudo que é bom acabava depressa mas queria pensar que era diferente, aliás eu acredito que seja diferente contigo, eu sei que vai ser, tu vais acordar e vamos ficar juntos a fazer tudo aquilo que sempre fizemos. Tu sabes! E todo o resto, apenas, não desistas agora.

Tenho tanta fé que ele acorde e fale comigo, mas sei que é quase impossível. Odeio sentir-me incapaz.

Eu: Eu amo-te tanto, Louis. Prometo que se acordares, para o ano, quando a escola começar, eu beijo-te a frente de toda a gente - Disse duvidosa.

Só quero que ele acredite que o amo de verdade, mas não tenho muito jeito para isto de sentimentos e não tenho confiança nenhuma comigo...

Deixei a minha cabeça pousada no peito dele para ouvir o seu coração bater. Era tão bom!

[...]

Senti a mão do Louis mexer

Eu: Enfermeira! Enfermeira?  - Chamei por ela.

-------------------------------

Tal como prometido, aqui está mais um capítulo da minha fic.
Obrigada a todos os elogios e não se preocupem que vou por mais capítulos brevemente.

Sex Love  [LT]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora