CAPÍTULO 35

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JP NARRANDO

Comentem muito, amo ver vocês interagindo!

Uma semana depois

JP: nós precisamos falar com ela - Falei para o avô da Eduarda.

ANTÔNIO: não podemos, ela precisa continuar achando que foi sequestrada.

JP: qual é o sentido? Primeiro, você vai estar sob nossa proteção e segundo, vai ser difícil esconder a verdade dela com você no morro.

ANTÔNIO: preciso de um tempo para pensar sobre.

ANTÔNIO: ela sente muito a minha falta? - balancei a cabeça afirmativamente.

JP: Ela me odeia por sua culpa - ele sorriu sem mostrar os dentes.

ANTÔNIO: e você se importa, JP?

JP: nem um pouco - virei e saí.

No dia em que beijei a Eduarda, pensei que a garota ficaria de boa, mas não, ela continua me ignorando.

Entrei em casa e escutei a voz alterada de Juliana.

JU: ENTÃO CONTA PARA O JP COM QUEM VOCÊ ESTÁ SE ENVOLVENDO, ELE VAI AMAR.

JP: me conta o que? - as duas se viraram para mim.

JU: CONTA, MÃE - os olhos da minha mãe cheios de lágrimas, que inferno.

ROSE: você está me estressando, garota.

JP: Me fala que porra tá acontecendo - vejo a Eduarda descendo a escada.

JU: Vi a mãe nos beio com um cara, JP, e não apenas se beijando, ele estava quase comendo ela - o ódio me consumiu.

JP: Quem é o cara? - ela ficou olhando para mim - RESPONDE, CARALHO!

ROSE: NÃO É DA CONTA DE NINGUÉM.

JP: Foda-se, faça o que você quiser - subi a escada passando pela Eduarda.

DUDA NARRANDO

Olho para o relógio e até agora o Peixinho não voltou da escola, isso está me deixando preocupada.

Eu ia falar com o JP, mas depois da discussão que ele teve com a mãe, entrou no quarto e não saiu.

Talvez eu esteja me preocupando à toa. Me levantei e fui tomar um banho. Depois que saí do banho, coloquei uma roupa e deitei um pouco. Passou um tempo e não aguentei. Bati duas vezes na porta do JP e ele não respondeu, então resolvi abrir.

Quando eu abro a porta, vejo que ele estava dormindo. Me aproximei mais dele.

DUDA: JP... - balancei um pouco ele. - Acorda, cara.

DUDA: JP - chamei novamente, mas ele não respondeu. Então, resolvi dar um beliscão. E ele acordou assustado.

JP: Qual foi, mano? - ri da cara dele.

DUDA: O peixinho até agora não voltou - ele sentou na cama.

JP: Que horas são? - peguei o celular dele para ver a hora.

DUDA: 20:00 da noite, JP - ele saiu da cama e foi ao banheiro.

JP: Vou atrás dele - falou, colocando uma camisa.

DUDA: Vou contigo - ele negou com a cabeça.

JP: Já já eu volto.

A SEQUESTRADA (MORRO)Onde histórias criam vida. Descubra agora