• 01 - Loja de conveniência;

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Oi, oi. Como prometido há milênios, trouxe enfim uma fanfic dedicada exclusivamente a Sugusato. Espero que gostem. 💙😽

Aqueles avisos básicos antes de começarmos a história:

• A fanfic pode gerar gatilhos, ou seja, se você é sensível a narrativa do tipo, recomendo que não leia. Mas se optar por ler, irei deixar avisos ao decorrer do capítulo onde possa existir um possível gatilho e assim vão poder pular se desejarem.

• A fanfic não condiz com o universo original do anime/mangá. É bom especificar para deixar livre de qualquer dúvida a respeito disso.

• Me inspirei em algumas séries e filmes para desenvolver os seres sobrenaturais aqui, portanto alguns podem reconhecer as semelhanças. Claro, contém a porcentagem da minha própria imaginação.

• Sem datas de atualizações. Elas vão ocorrer quando meu tempo pessoal me favorecer.

Avisos dados, podemos prosseguir.

Boa leitura. Me desculpem por qualquer erro que possa ter. 💙📖

Votem e comentem por gentileza. Isso ajuda bastante. 🫂

↬⬥↫

O início da primavera nunca pareceu tão agradável para Suguru quanto naquele momento. Ignorando os desastres globais do meio ambiente, a primavera em séculos não estava sendo tão monótona. Ele se sentia particularmente inquieto e ansioso, uma sensação que, estranhamente, sentiu falta após tanto tempo.

A brisa fresca da manhã bagunçou seus cabelos desgrenhados presos em um coque propositalmente mal feito. Seu olhar inexpressivo fazia com que sua aparência não fosse tão receptiva, encaixando-se com a sua palidez visível e os lábios sutilmente ressecados. Sabia que estava péssimo, porém isso não era sua preocupação no momento.

Respirou fundo umas duas ou três vezes, inalando o cheiro intoxicante das centenas de alunos que estudavam naquele colégio não muito longe da pequena loja de convivência que optou por trabalhar. Fechou os olhos e mordeu o lábio inferior fortemente, negando-se a deixar seus pensamentos primitivos tomarem conta. Recompondo-se, voltou para dentro da pequena loja, analisando as caixas empilhadas de mercadoria que precisavam ser desempacotadas e devidamente organizadas. Uma tarefa fácil que em segundos ele concluiu, usufruindo das vantagens de sua natureza.

Seu celular vibrou em seu bolso pela décima vez e novamente só ignorou a ligação, desligando o aparelho antes de enfiá-lo novamente no bolso de sua calça. Sua consciência pesou, mas era necessário ignorar. Ou apenas mais fácil. O que decidiu fazer nem ele mesmo poderia explicar, só sentia que… precisava.

Olhou para o relógio na parede atrás do balcão do caixa e suspirou audível, eram nove e quarenta e cinco da manhã. Isso significava que só precisaria esperar mais algumas horas. Somente mais algumas horas.

E ele esperou pacientemente.

Atendeu alguns clientes, mantendo sua uma expressão rotineira de simpatia que qualquer ser humano acreditaria. Manter aquela fachada não estava sendo tão tedioso ou desastroso como acreditava que seria. Conviver tão próximo às pessoas, mesmo que difícil e até sufocante, trouxe uma sensação inexplicável. Ele finalmente se viu sentindo alguma coisa diferente. Alguma coisa que queria acreditar não ser apenas fome e o instinto assassino de predador nato que corria em suas veias.

Durante as horas seguintes, ele aguardou. Suguru apertava suas mãos, observando a movimentação de poucos carros na rua, sua atenção focada no que tanto ansiava em ver. Honestamente, sentia-se um pouco patético por estar tão eufórico, porém era mais uma prova de que alguma coisa havia enfim se acendido em seu âmago após séculos em completa escuridão.

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⏰ Last updated: Apr 22 ⏰

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Doce SangueWhere stories live. Discover now