💀 PRÓLOGO 💀

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Prólogo - Abigail

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Prólogo - Abigail

Corro para o quarto com o coração galopando no peito. Me escondo debaixo da cama, mas algo me dizia que ele iria me encontrar. Ouço o grito da mamãe abafado ecoando pelo corredor, ele a pegou mais uma vez por querer me defender das suas acreções. Meu estômago revira, e não é pela fome que sinto. Toda vez que papai agride mamãe fico muito mal. Minhas mãos gelam, minha barriga se contorce, e uma ânsia terrível começa a se formar, embrulhando minha barriga.

Passo a língua nos lábios e capturo uma das lágrimas que descem feito cachoeira por minhas bochechas, que ardem devido o tapa que o homem que deveria ser meu protetor desferiu em mim quando chegou bêbedo hoje mais cedo.
Estava brincando com minhas bonecas no chão da sala quando ouvir o estrondo da porta sendo aberta e ele entrar cambaleando por ela. Me encolhi sabendo que seria alvo da sua fúria, mas continuei parada, seria pior correr, e de qualquer forma conseguiria me pegar e a surra seria em dobro.

E foi o que aconteceu, ele partiu em minha direção e sem delongas me atingiu com um tapa no rosto. No processo mordi a língua. Mamãe veio ao meu encontro quando ouviu meu choro de desespero, ela tentou me defender e a fúria que estava direcionada a mim, foi conduzida totalmente para ela.

— Por favor, pare. — Ouça-a dizer em escaneio.

— Cale a boca, vadia!

Seu desespero é capaz de ser ouvido pela vizinhança, mas ninguém nunca nos ajudou, e hoje não seria diferente. Com as mãos sobre os ouvidos, falho miseravelmente em a bafar o barulho das suas súplicas. Seguro forte contra o peito o coelhinho de pelúcia desgastado que Jully nossa vizinha havia me dado há alguns meses, quando iria jogá-lo no lixo e eu a pedi.

Sobre a penumbra ouço um barulho no quarto, e a janela ranger com a rajada de vento que adentrou o cômodo, fazendo meu corpo estremecer com a frieza. Os gritos parecem cessar me encorajando a sair debaixo da cama. Sinto um calafrio, o quarto parecendo está mais gelado que o habitual.

De ponta de pés segurando fielmente meu urso, crio coragem para ir até a janela fechá-la. Abraço mais forte o coelhinho quando ouço a porta do quarto sendo escancarada. As lagrimas descem sem nem mesmo ter sido tocada por ele, mas era a antecipação do que viria a seguir. Não havia para onde fugir, ou se esconder. Ninguém poderia me salvar. Era provável que mamãe estivesse desmaiada em algum cômodo da casa agora. Sendo assim voltando toda a sua fúria para mim novamente.

Corrupted - Protegida por um Demônio Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt