Capítulo um

276 20 6
                                    

Estava sendo um dia quente, o que é bom para um Festival da Nação do Fogo

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Estava sendo um dia quente, o que é bom para um Festival da Nação do Fogo. Toda essa comemoração acerca da dominação exige que os guardas do fogo se concentrem apenas na cidade, ou seja, é melhor ainda para o grupo de desertores que acampava na região.

Vou para perto de um rio que corria no final do acampamento apreciando o pôr do sol, fazia tempos que não descansava de verdade. Um preço a se pagar por ser uma fugitiva é estar praticamente sempre em alerta.

Fecho os olhos por alguns instantes enquanto respiro fundo, acabo ficando tão absorta que nem reparo quando alguém se aproxima.

-Kami! - Dou um pulo no lugar que estava e meus olhos se arregalaram na direção da voz, me deparando com um homem de idade, cabelos grisalhos, uma barba longa que cobre seu queixo e duas cicatrizes verticais ao lado de seu olho direito. - anda, é sua vez de patrulhar.

-O festival vai começar daqui algumas horas, nenhum guarda vai estar fora da cidade! - exclamei.

-Você se lembra, não é? - a expressão cotidiana de “não queria estar aqui” de Jeong Jeong era presente e fiz questão de a imitar enquanto repetia sua próxima fala. - Um passo à frente é sempre bem vindo.

-É, você já disse isso…

-Então por que sempre me faz repetir? - estendeu minha katana para mim.

-Eu não sigo ordens de ninguém! - digo enquanto pego a arma e vou em direção a saída da clareira que nos encontrávamos.

Sei que Jeong Jeong tem razão, embora estejam todos concentrados no festival sempre havia o risco de sermos descobertos. Apesar de quase sempre o obedecer desde que ele me encontrou, não gosto da ideia de seguir ordens, é algo natural, me deixa irritada e desconfortável.

Não demora para que eu chegue na entrada da cidade, a ambientação estava num tom amarelado devido ao fim da tarde e as duas placas: uma com o nome e outra cheio de avisos e cartazes de procura. Apesar de ser a entrada, considero esse lugar um tanto quanto longe de onde realmente se situa a povoação.

Depois de me certificar de que não tinha ninguém por perto comecei a examinar os procurados. Jeong Jeong, Chey, o Avatar, o Espírito Azul e o meu.

Tiro o cartaz da placa e meus olhos brilham enquanto admiro o meu retrato nas minhas mãos, eles capricharam, está quase tão bonito quanto eu em pessoa, dá até orgulho.

De repente ouço algo se aproximando e rapidamente guardo a folha em um dos bolsos da minha calça e vou para de trás de uma árvore. Meu coração acelera e esqueço de como se respira com o que, ou melhor, quem surge ao campo de visão.

Três crianças, dois garotos e uma garota. Um deles se destacava por sua roupa diferente da cor amarelado, sua cabeça careca e a grande seta azul na testa. Aang, o último dominador de ar, o Avatar. As outras duas tem as vestimentas azuis características da Tribo da Água, suponho ser os dois irmãos da água de que ouvi rumores. E mais dois animais que nunca tinha visto, um pequeno, com orelhas grandes e asas, este estava voando pelo local, o outro era enorme, peludo, com chifres, levava uma espécie de sela nas costas e uma seta característica na testa.

Quem começou a falar foi a garota indo em direção às placas onde eu estava a pouco.

-Aqui tem informação do que há por aqui.

-Tem algum cardápio? - perguntou seu irmão - estou faminto.

-Aposto que vai ter comida aqui, no Festival do Fogo - apontou o da seta e começou a ler o cartaz - “exibições da Nação do Fogo, malabaristas, dobradores, mágicos…”. Seria um ótimo lugar para observar Dobradores de Fogo.

Só por sua voz posso dizer que estava animado, mas meus olhos estavam no outro garoto, que estava indo para o outro quadro.

-É melhor repensar isso. Olha aqui.

-Um cartaz meu! - criança inocente…

-Um cartaz de “Procurado”. Isso é nada bom. - ele cruzou seus braços e fez uma careta.

-É melhor seguirmos em frente.

-Preciso aprender a dobrar o fogo - essa frase ativou ainda mais meu interesse - poderia ser minha única chance de ver um mestre em ação.

Enquanto o grupo discute, minha cabeça começa a fervilhar. Se realmente estiverem procurando um possível mestre é provável que hora ou outra procurem por Jeong Jeong e pelo que o conheça ele não vai aceitar treinar o Avatar, pelo menos não agora.

Preciso ter certeza antes que envolva o grupo. Há muitas probabilidades. Podem nos achar, não só a equipe, eles podem ser seguidos, guardas podem nos achar.

Três caminhos surgem como ideia: posso voltar e avisar o ex-almirante, seguir o grupo de fora ou ir direto ao ponto e falar com eles.

-Acho que podíamos ir lá ver - a voz feminina chama minha atenção novamente e vejo os dois garotos demonstrando reações completamente opostas. Aang exibe um enorme sorriso enquanto o rapaz faz outra careta.

-O quê? Quer entrar na Nação do Fogo com todo o seu, vocês sabem, fogo?

Por uma mistura de impulso e instinto mal percebo que já comecei algo que não vai ter volta.

-O garoto tem certa razão…

-O garoto tem certa razão…

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

E essa é a Kami:

Curiosidade: Tatsuryo é a junção dos nomes Tatsu e Ryo, ambos significam dragão

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Curiosidade: Tatsuryo é a junção dos nomes Tatsu e Ryo, ambos significam dragão.

O que acharam do primeiro capítulo?

Herdeiros: Honra e Glória (Avatar - A lenda de Aang)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt