- Ensinar modos em português - digo e começo a caminhar até eles.

Ao qual param de mexer com a garota que já estava tremendo, tadinha...

- E aí rapazes, estão com sede? - pergunto em inglês de forma simpática.

Eles sorriem animados, um deles me analisa, vejo um dar um soquinho no outro dizendo que tiraram a sorte grande.

- Claro Princesa, quer beber com a gente?

- Não tá cedo pra beber? - pergunto me aproximando.

- Sabe como é né, pra uma boa cerveja sempre é uma boa hora - o cara diz.

- Ótimo! - digo abrindo a garrafa com habilidade - Que tal um brinde? Não é todo dia que vocês conhecem alguém como eu - digo e sorrio.

Eles se animam e pegam seus copos os levantando para que eu os enchesse.

- Já que gostam tanto de bebida porque não tomam de forma direta? - digo colocando um dedo no bico e a chacoalhando logo em seguida jogando a bebida neles, a cerveja saia como um jato por conta da pressão.

Os quatro tentavam se defender porém sem sucesso, os quatro ficaram encharcados e agora estavam de pé irados.

- Você enlouqueceu! Sua maluca! - o cara disse em inglês.

- SOU MESMO MALUCA SEUS OTÁRIOS! PORCOS, NOJENTOS! - grito em português.

Todo mundo estava de boca aberta, surpreso com o que eu estava fazendo.

- Você fala nossa língua, sua vagab...  - o cara se aproxima pra me bater porém seguro seu braço o impedindo, o mesmo tenta soltar o braço porém não consegue.

- Não ouse terminar essa frase se não eu juro que arranco todos os seus dentes - digo olhando pra ele com meu pior olhar.

Vejo o mesmo estremecer de medo.

Um outro assustado vem pra cima de mim com uma garrafa de bebida, desvio ainda segurando a mão do outro e lhe dou uma cotovelada no estômago o fazendo ficar sem ar, ele cai no chão se contorcendo de dor.

Os outros dois olhavam chocados pra mim.

- Sua Vagab... - o corto jogando o cara que eu tava segurando em cima dele e os dois caem por cima da mesa quase a quebrando.

- Vai Maya! - vejo Clarisse comendo um Hambúrguer bem de boa enquanto assiste meu espetáculo, Grover e Tyson tão fazendo o mesmo e os outros estão chocados me olhando.

- Deveriam sentir vergonha em tratar as mulheres assim, seus lixos! - digo dando um soco no que faltou.

Puxo seu cabelo e faço o mesmo olhar pra mim.

- Escutem bem o que vou falar, mulheres não são objetos, não são descartáveis ou seus brinquedinhos, então pensem duas vezes antes de ousar a mexer com uma novamente entenderam? - digo puxando o cabelo do cara e ele balança a cabeça desesperado por conta da dor.

- Não entendi, seja mais claro! - digo e ele resmunga de dor.

- Sim... - ele fala.

- Sim o que...? - digo o encarando.

- Sim... Senhora... - o solto.

Dou um chute em um outro que tenta vir me bater pelas minhas costas.

- Seu merdinha - Digo em português.

Eles se levantam com dificuldade com medo de mim.

- Nunca mais ousem entrar nesse estabelecimento e vê se aprendem algo chamado "Respeito" - digo e eles assentem desesperados.

- Não voltaremos... - um deles fala envergonhado por ter apanhado de uma mulher.

- Ah, mais uma coisa... - olho pra mulher que via toda a cena chocada.

- Peçam desculpas pra moça - digo e eles fazem uma careta de desgosto.

- Pedir desculpas pelo que? não fizemos nada moça...  - um deles diz.

Olho de novo com aquele olhar e eles se abaixam e começam a pedir desculpas.

- Perdão moça, não queríamos te constranger... Nós desculpe por favor... - eles dizem a ela.

E depois me olham pedindo desculpas também.

Os libero e eles saem com pressa do local.

Suspiro ouvindo algumas palmas batendo.

Meus amigos faziam festa pelo que eu tinha feito.

Não fiz nada demais, minha vontade era bater naqueles caras até eles ficarem irreconhecíveis mas... Não quero ser presa.

- Mandou bem! - Annabeth me elogia enquanto me sento com eles.

- Não fiz nada, só coloquei eles no lugar deles, bando de nojentos.... - digo irritada.

- Obrigado... - a moça agradece a mim - esses caras todos os dias vem aqui e ficam me enchendo com palavras ofensivas - ela diz.

- Não foi nada, desculpe pela confusão eu vou pagar pelos estragos - digo porém ela insiste que não precisa, faço meu pedido então e começo a comer...

Ficamos conversando sobre coisas aleatórias e damos algumas risadas das piadas de Tyson...

Um rapaz misterioso entra no bar, lanço um olhar pra Percy que já entende o recado.

As roupas dele eram azuis, como um uniforme.

Ele se senta a alguns metros e pede uma bebida.

Continuamos a conversar ainda prestando atenção no mesmo, ele fala com alguém pelo telefone.

E não demora pra uma mulher bem bonita de cabelo azul entrar.

Ela vestia um croped que mais parecia um sutiã azul, e um shorts da mesma cor, tinha um corpo muito bonito e recebeu bastante olhares.

Ela se senta ao lado dele e ele fala algo pra ela, que olha pra mim.

Vejo ela me lançar um sorriso e a encaro curiosa.

Porém isso dura por pouco tempo, logo um rapaz que deve ter uns 16 anos entra meio afobado e diz algo pra eles que me olham de forma preocupada.

Olho prós meus amigos confusas e eles estão como eu.

Sinto uma sensação ruim, era só o que me faltava... Não tenho um momento em paz nessa vida.

Não demora pros dois se levantarem e ficarem em estado de alerta.

De repente uma explosão acontece, abrindo um buraco na parede da entrada.

Todos ficam assustados e correm dali, inclusive a moça que nos atendia.

Ficamos em estado de alerta esperando o que agora queria nos atacar.

A poeira começa a baixar e vejo duas silhuetas de dois homens, atrás deles mais algumas pessoas.

- Uran? - Clarisse diz surpresa.

O mesmo tinha um sorriso cínico no rosto.

- Oi maninha, sentiu minha falta? - ele pergunta entrando no local.

...

Eu estou sumida, sim estou...

Mas depois de batermos 8k em visualizações finalmente decidi postar mais um capítulo, então espero que tenham gostado.

Só irei postar o próximo se tivermos mais comentários 🙂

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(Capítulo não revisado, desculpem os erros)

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