Capítulo XXXIII - Palavras que Sangram e Queimam

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"Eu não sabia que seria assim... eu sempre gostei de Aemond quando éramos crianças, ele era meu melhor amigo... mas depois de tudo eu achei que o odiaria, e as vezes acho que deveria, mas não consigo...". Olhou para o rosto do pai, que parecia indecifrável. "Sinto que devemos estar juntos, apesar de toda a realidade que nos encontramos."

Daemon permaneceu em silêncio, olhou para o mar novamente antes de finalmente responder.

"Eu não dúvido que sinta o que está me dizendo Visenya... dúvido que Aemond seja a pessoa que mereça esses sentimentos."

A voz de Daemon era grave, mas não raivosa, via-se que ele estava tentando se controlar, ele fazia pequenas pausas antes de falar, como se buscasse as palavras certas para usar. O que surpreendeu Visenya, nunca vira seu pai dessa forma, nem mesmo com sua mãe.

"Eu sei... eu também tenho dúvidas." Visenya não estava mentindo, desde que tudo entre ela e Aemond começou ela lutava contra seus pensamentos, frequentemente ficava presa pensando se o que estava fazendo era certo, se estava sendo ingênua, e se tudo que Aemond falou era verdade.
Esses pensamentos desapareciam assim que o via, era como se ele acabasse com todas as suas incertezas. Sentia-se ligada ao príncipe de alguma forma.

"Se tem dúvidas então porque está se arriscando?". Daemon foi certeiro, fazendo Visenya sentir um desconforto no peito pela pergunta.

"Eu tenho dúvidas porquê não sei o quão ambicioso os verdes podem ser, não sei o quanto Aemond foi influenciado por eles... e isso me preocupa, não por mim, mas por vocês... tenho medo que minhas escolhas possam afetar não apenas a mim mas a minha família também."

Visenya disse calmamente enquanto direcionava o olhar para seus pés.

Daemon concordou com a cabeça lentamente, sem olhar diretamente para Visenya. "Você já sabe minha opinião sobre isso...".

Visenya sabia, ele achava idiotice confiar em qualquer um da família Hightower, mesmo os que também eram filhos de Viserys. Mas ainda sim ela sentia que tinha que confiar em Aemond, não por apenas querer mas por sentir que era o certo também.

"Pai... sei que não concorda comigo e que muito menos gosta de Aemond, mas nossa união também traria benefícios para a mamãe." Daemon olhou interrogativo para a filha, que continuou. "Sabemos que eles querem o trono para Aegon, mas pense, uma guerra entre a casa Targaryen só tem um jeito de ser travada, com dragões... Aegon tem um dragão, mas sem Aemond e Vhagar para ajudá-lo seria inútil. E eu duvido que Haelena iria para a batalha, por fim eles ainda teriam Daeron... não sei como o garoto está mas sei que sua dragão não é maior que Arrax."

Daemon olhava para Visenya de uma forma estranha, como se avaliasse a filha.

"E você acha mesmo que o caolho deixará de ajudar a puta verde?".

A princesa respirou fundo.

"Foi o que ele prometeu a mim... assim como ele jurou lealdade a minha mãe como herdeira."

O príncipe rebelde negava com a cabeça.

"É uma mentira Visenya! Não tem como algo bom vir daquele povo, Hightower's são todos vermes miseráveis."

Visenya o encarou franzindo a testa.

"Mas eles também são Targaryen, são filhos do seu irmão, e meio irmãos da minha mãe. Isso não significa nada?"

Daemon soltou uma risada anasalada.

"Que diferença isso faz? Não são como Targaryen's de verdade."

O semblante de Visenya se fechou.

"Quer dizer que meus irmãos também não são?".

O rosto de Daemon perdeu a expressão, ele olhou para Visenya de forma desafiadora.

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