Dignidade.

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Na câmara secreta do ser, onde os ecos se entrelaçam,
Há um fio de luz que se estende, um hino que se abraça:
A dignidade, como um manto invisível, nos envolve com ternura,
Quando ousamos ser fiéis à nossa essência, à nossa estatura.

Por que, então, sentimos o peso dessa nobreza interior,
Quando as vozes alheias sussurram dúvidas, desamor?
Será que nos ensinaram que a grandeza reside na humildade,
E que a dignidade é o eco da alma, a sua verdade?

Talvez seja a memória ancestral, eco dos tempos imemoriais,
Quando os sábios e os justos eram reverenciados como vitrais.
A dignidade, como um farol, guiava os passos dos corajosos,
E a integridade era o tesouro mais precioso.

Mas hoje, em meio ao ruído e à superficialidade,
Nossos valores se desgastam, como pedras à beira da estrada.
Erguemos muralhas de autenticidade, tijolo por tijolo,
Enquanto a dignidade sussurra: "Seja íntegro, mesmo no solo."

É como se a alma, em seu silêncio, nos lembrasse:
A dignidade não é ostentação, mas a luz que nos abraça.
Não está nos títulos, nas riquezas, nem nas vestes de gala,
Mas na maneira como enfrentamos a vida, com coragem e calma.

O Mundo Poético De Gustavo Lendon Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu