CAPÍTULO 4; A GAROTA DO LEQUE.

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A chuva começou a cair na estrada, estava forte e o vento não ajudava fazendo assim ser impossível de continuar, obrigando Akira e seus acompanhantes a encostar. No meio das árvores perto da estrada, todos se sentaram em pedras que tinha ali para esperar a chuva passar, olhando o movimento das árvores, Akira via uma garota passar pela estrada, estava enxarcada e parecia machucada.

- Ei moça! - chamou indo até a garota, os guardas logo se levantaram mas não a seguiram - a chuva está muito forte, não pode ficar aqui.

- realmente, não posso ficar aqui. - fez uma pausa para olhar a garota - E quem é você? Não parece ser alguém que saiba viajar por essas bandas.

- me chamou Akira Suan.

- a rainha? Você é bem simples para uma rainha e está na chuva conversando com uma pessoa que nem conhece. - riu - Se eu fosse uma pessoa ruim, poderia matar você facilmente.

Akira logo abaixou a cabeça pensando nessa possibilidade, sabia quê se fosse o caso ela não teria chance para fugir.

- eu entendo essa situação, mas se você quiser ser ajudada é melhor parar com essa sua língua. - saiu de perto indo em direção aos guardas que esperavam atentamente - aceita?

"Que mulher enjoada, não sei por qual motivo, mas sinto algo estranho vindo daquela coroa mas deve ser só impressão minha" pensou enquanto caminhava até Akira, na situação que estava qualquer ajuda seria bem-vinda. Os guardas a observavam friamente, mas kagura estava mais preocupada com seus machucados do que com sua imagem. Akira tinha pegado panos e uma garrafa de água, os entregou e se sentou em uma pedra para entender mais a história.

- você estava fazendo o que na estrada? Você mora por aqui perto?

- não, só venho aqui para meditar. - respondeu enquanto levantava as mangas de sua blusa - e o que eu estava fazendo? Bom, é o óbvio se uma pessoa não tivesse aparecido.

Quando kagura levantou sua manga direita mostrando seu bracelete de ouro que tampava quase todo seu braço, Akira começou a ser atraída pela ponta aviada do objeto a ponto de quase toca-lo mas logo foi impedida pelas mãos da dona.

- não toque nisso - respondeu kagura enquanto segurava o pulso de Akira fortemente, os guardas logo se levantaram novamente mas não podiam fazer nada. - é perigoso tocar nele.

- me desculpe, eu não sabia. - exclamou calmamente. - mas por que não pode toca-lo? E você não me falou seu nome.
- você faz perguntas demais - se levantou pegando os panos e a água, seu corpo ainda estava doendo mas seus braços pesavam mais que a dor, não tinha dado tudo de si na luta com Elisa, mas tinha que admitir que aquelas fitas haviam marcado seus braços e aquilo queimava. - eu já vou embora, irei me cuidar em casa que é melhor, e eu me chamo kagura, kagura Namiray.

- kagura Namiray?

Ao repetir, Akira sentiu uma outra pontada em sua cabeça mas dessa vez foi mais forte, fazendo-a cair no chão. Os guardas rapidamente foram ajuda-la, kagura tentava entender a situação mas sabia que só iria atrapalhar se fosse perguntar algo, então apenas se virou e seguiu em frente, até que cinco homens que pareciam ladrões apareceram.

- ora o que temos aqui? Já estava de saída moça? - um dos homens perguntou, era Casio.

Casio e seu grupo eram caçadores de recompensa, mas a noite eram completos ladrões de riquezas, mas ver uma pessoa tão valiosa que era Akira com poucas pessoas pela manhã, só deu vantagens e oportunidades.

- sim! Mas vocês estão no meu caminho, melhor saírem logo - respondeu - minha paciência já se esgotou por hoje, estou com zero condições para brincar agora.

A Maldição Da Coroaحيث تعيش القصص. اكتشف الآن