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Bryce

[Os médicos haviam chego, e claramente acompanhados da polícia, que não parecia nada boa depois de ver o que eles deixaram passar]

[Eles revistaram o local, chamaram a perícia, já que tinha sido quase uma merda de genocídio]

[Amber foi levada para o hospital, eles não puderam dizer nada sobre o estado, pelo menos não por agora]

[E no momento eu tava indo em direção ao hospital, com Lauren dirigindo, Richard pediu pra que fossemos, ele se resolveria com a polícia]

[...]

 - Vai ficar tudo bem - Lauren diz, me entregando um copo de água

 - Olha o que aquele doente fez, aquele maluco, porra, porque não eu? Deveria ter sido em mim, por que nela?

 - Para de falar merda, não deveria ter sido em ninguém, e nem começa a ficar de putaria e ficar se culpando, não é culpa de ninguém ter uma retardada mental como mãe

 - Pelo menos morreu, que merda vai acontecer depois disso? Não tô afim de voltar a ser procurado pela polícia

 - Richard vai resolver isso, ele sempre resolve, o que importa é a Amber agora

[A cada segundo que passava, eu sentia a ansiedade me tomar de forma absurda, eu sabia que era um momento delicado, e que demoraria para vir resultados do médico, mas tudo o que eu mais queria fazer era entrar lá e ver Amber bem]

[...]

[Acordei com Lauren me chamando, já fazia um tempo que estávamos lá, e tomei consciência depois de segundos, vendo o médico a nossa frente com uma prancheta na mão]

[Senti meu coração apertar, pra que caralho serve uma prancheta? Assinar o que? Caixão? Porra]

 - Referente a Amber Daves, fizemos alguns exames, raio x,  felizmente seus batimentos e respiração estão estáveis, a bala atingiu por entre a articulação logo atrás da clavícula, o local é de extrema sensibilidade, poucos centímetros ao lado e poderia ter sido fatal

 - O que vão fazer agora? - perguntei, aliviado 

 - Como são só únicos responsáveis presentes, eu preciso que assinem esse papel, nos dando autorização para fazer a cirurgia de retirada

 - Pra que isso, não é só tirar?

 - Bom, como eu havia dito, o local atingido é de extrema sensibilidade, logo, a retirada da bala pode ser fatal, nesses casos, é preciso de uma espécie de base para que possamos proceder para tal ato

 - Ah, fala sério - cobri o rosto com as mãos

 - Pode me dar aqui - Lauren diz, claramente mais calma do que eu, assinando o papel na prancheta

 - Qual a chance de ser fatal? Tipo, muito, pouco? - perguntei

 - Ainda não há uma porcentagem que defina, consideramos 50% de sobrevivência, e o resto.. morte, por sorte ela apresentou boa condição para respiração, isso já ajuda 

 - Vai ficar tudo bem - Lauren disse mais uma vez, me olhando por cima do ombro

 - Se me dêem licença, iremos iniciar a cirurgia nesse momento - o médico se retira, entregando a prancheta para a mulher da recepção e voltando de onde havia aparecido

[...]

[Richard apareceu de repente no hospital, eufórico. Já havia passado uma hora desde que o médico havia saído]

Aquela Garota| História lésbica ??Where stories live. Discover now