Capítulo 25 🐆

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LUNA:

Fico sentada na cadeira de espera da clínica, enquanto uma fêmea de loba cuidava do ferimento, disse que não era preciso, mas ela insistiu.

Vejo Bruce se aproximando já na sua forma  humana. Ele assim que chegou aqui, vou até uma sala e ficou lá para se trocar.

Tem uns quatro homens de roupas militares ao meu lado, um pouco afastados eu diria.

Todos com o as expressões sérias. Um deles tinha feito uma ligação, para um tal de general Thompson.

-- Como ela tá? Ela tá bem? A Victória disse algo? Ou Carol? O braço dela tá muito.. --

-- Bruce? Se acalme. Elas daqui a pouco estará aqui. -- Coloco a mão no ombro dele.

-- Ele me viu da pior forma, luna. -- Seus olhinhos se tornam triste. -- Esse é um dos motivos de não deixar o meu urso sair, ele é muito violento. Mas ele estava querendo proteger a nossa fêmea.. Mas mesmo assim, ele acabou mostrando uma parte nossa que eu.. --

-- Bruce! -- Coloco a mão em seu rosto. Seus olhos estavam começando a ficar em uma tonalidade de castanho, puxando para o mel.  -- Tenha calma, respira. Vai ficar tudo bem. --

-- Não sei não.. -- Ele suspira. -- Cê viu o jeito dela? -- Se senta e abaixa a cabeça. -- Mesmo machucada, sentindo dor, não expressava nada.. Seus olhos são tão frios, sua voz é tão.. Doce, mas também tão.. Gélida.. Não tem emoção. O único momento que senti algo nela foi quando você falou do filhote de raposa. -- Me sinto triste por ele.

A fêmea me apareceu realmente muito.. Robô? Ela é sem expressão alguma, olhou para o Bruce com.. Indiferença, como se ele não fosse nada!

Me parte o coração vê ele tão triste, basta a polvo, agora a própria companheira?  shifters não sabem aceitar a rejeição dos companheiros, podem até mesmo tirar a própria vida.

-- Vai da tudo certo, ursão. -- Beijo sua cabeça ainda baixa.

-- Não quero acabar com a alegria dele não..-- Me viro para o humano que veio com ela. Ele tem a voz grossa e tem um sotaque forte de outra língua. -- Vocês estão falando da tenente- coronel, conhecemos muito bem ela, estamos com ela a uns 10 anos, então.. Não espere nada dela. -- Diz sério.

--  Ah não sei, uma pela surra, um tiro certeiro, uma tortura dolorosa para tirar as informações de você, e, bem.. --  Outro fala mas se cala e sorri de lado. -- Você já entendeu né? --

-- Chega, vocês dois. -- O que estava do outro lado do corredor manda. -- Parem de falar da tenente. Deixa ela saber. -- Os outros dois se calam. -- Vamos pegar a polvo e ir embora assim que a tenente melhorar. -- Ele levanta o olhar para o Bruce. -- Realmente, urso. Não espere que ela pule em seu colo, mostre algum tipo de afeto.. Porque ela não vai.. Talvez, nunca faça isso.--  Pega um cigarro e saí indo na direção da saída.

Olho para Bruce e o vejo mais triste ainda. Quando ia falar algo para ele, Carol aparece.

-- Como ela tá, dona Carol? -- Bruce pergunta se levantando.

-- Ela vai ficar bem, bruce. Mas precisa de um pouco de sangue. -- Diz.

-- Posso dá.. -- Bruce rosna para o cara, o fazendo dá um passo para trás e levantar a arma que estava.

-- Não, não.. -- Fico na frente do bruce, que não parava de rosnar. -- Ele não vai atacar.-- Com certeza vai. -- Ele só não quer o seu sangue na fêmea dele. Nós somos assim, somos possessivos com as nossos companheiros. --

O homem continua com a arma erguida, mas logo abaixa aos poucos e da risada baixa.

-- Você está muito fudido, urso. -- Saí dando risada.

-- Eu dou meu sangue a ela.. Vai ajudá-la a se curar mais rápido. -- Carol confirma e o chama para a sala.

Me sento, fecho os olhos e repito fundo. Abro novamente, assim que sinto o cheiro do snake muito perto. Mas não o vejo pelos corredores.

Pelo cheiro está forte assim, ele teria que está aqui ao meu lado. Que estranho.

🌟....

💬 30

Gente, a história do meu macho já está quase no finalzinho..

Não terá aqui o que vai acontecer com a polvo, ou se terá ou não uma possível guerra entre a reserva ou o bando dos ursos, tudo isso está na história do Bruce. Ok?

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