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Robin Carter.                               10:40

Eu estou no meio de uma luta clandestina, eu nem deveria estar ali, Arturo me deixou entrar na luta no lugar de um moleque, arturo não liga se sou menor ou maior de idade, não liga para os problemas que isso podem lhe causar ele liga para o dinheiro que vai ganhar se eu ganhar, e eu vou

Já é o terceiro hound e eu perdi o primeiro e ganhei o segundo, mas não vou perder o terceiro, mesmo já estando cansado com o nariz sangrando, hematomas no rosto e barriga

Cuspo sangue no chão e avanço para cima do cara o golpeando no rosto, deixando o mesmo tonto, e se distraindo, deixando uma brecha para eu golpea-lo mais vezes na barriga, vou socando e esmurrando fazendo ele dar passos pra trás e encostar as costas nas cordas do ringue, eu golpeio ele repetidas vezes até me afastarem dele que cai de joelhos no chão, e eu ganho a luta

Sem fôlego o juiz ergue meu braço para cima mas nem presto atenção nisso, saio do ringue e Arturo vem até mim rindo e me dá tapas nas costas

-hahaha esse é meu garoto- ele ri - EL DIABLO VOLTOU!!- ele grita fazendo todos comemorarem e gritarem, el diablo era o apelido que ele me deu

- aqui sua grana moleque - ele me entrega trezentos dólares, e fica com o resto para ele

Ele fala enquanto vamos em direção a um tipo de vestiário

- valeu Arturo - digo colocando a camiseta e meus sapatos de novo

- sempre que quiser, é só colar aqui diablo- ele diz e me abraça e eu saio do lugar

Vou até um bar para beber óbviamente, chego no lugar atraindo olhares masculinos e femininos, uns observando meus machucados, outros com olhares amedrontados, outros querendo me ver através das roupas, ignoro e me sento na frente da bancada do bar

- whisky por favor - digo sem olhar dos olhos do cara

- alguma preferência senhor ?- o homem diz

Olho para ele - Jack Daniel's - ele afirma e me dá um copo

(...)

Já estou bêbado, devo ter bebido umas três ou quatro garrafas sozinho, me expulsaram do bar por que ele já estava fechando, e eu caminho pelas ruas vazias e resolvo ir dar um oi para minha namorada

Chego na casa dela, pego a chave em baixo do tapete e abro a porta

Alyssa Perez.                              03:24 am

Escuto a porta de casa se abrir, e escuto barulhos de copos na cozinha, meu irmão não está em casa, nem minha tia, ela chega de manhã, um pouquinho antes de eu acordar, me levanto da cama rápido sem fazer barulho e pego o taco de basebol atrás da porta e saio do quarto com o coração acelerado desço as escadas e vejo uma figura alta de cabelos pretos na cozinha bebendo vários copos de água seguidos

Ergo o taco na mão pronta para acertar a cabeça de quem for com força, até que ele se vira e eu não perco a oportunidade dou uma tacada, mas ele dá um gritinho e se abaixa comnas mãos na cabeça, e eu acerto a tacada no armário da cozinha

- não me mate meu amor, eu não fiz nada- ele súplica

- Robin???- digo largando o taco no chão

- o mesmo - ele diz tirando as mãos da cabeça para me olhar nos olhos

- oque está fazendo aqui?? Esse horário?? - digo levantando ele

- eu senti sua falta e vim de dar um oi meu bem- ele diz se apoiando colocando todo o peso do seu corpo nos meus ombros

I hate youWhere stories live. Discover now