-Cala a sua boca. -Falou ficando um tanto quanto mais agressivo. -Se eu não saio daqui, você também não sai.
Nesse momento eu decidi que seria melhor mesmo ficar quieta e esperar a ajuda chegar, eu realmente não queria ser morta com um bisturi.
Onde estão meus modos, sou Meredith Grey e atualmente sou residente no Seattle Grace, confesso que todos esses anos estão sendo piores do que imaginei, já quase fui explodida por uma bomba, já quase morri afogada, e agora estava sendo ameaçada de morte por um doido, me pergunto o que mais viria pela frente.
-Senhor Antônio... -Uma voz que eu não conhecia começou a falar do lado de fora da sala. -Precisamos conversar, não acha?
-Não vou falar com ninguém aqui, quero todos esses policiais longes de mim.
-Você precisa soltar a doutora, se não, eles não vão embora. -Falou a tal voz misteriosa. -Abra a porta.
-Não vou abrir. -Falou nervoso.
Nesse momento ele ficou tão nervoso, que começou a arremessar as coisas em direção a porta, o que eu confesso que me deixou assustada.
-Eu sei que o senhor está com medo, mas preciso que abra a porta, por favor. -Falou calmamente. -O senhor não será preso por dirigir embriagado, mas se não soltar a doutora o senhor será preso por isso, colabore comigo e venha pra fora, vamos apenas conversar.
-Como eu sei que não está mentindo? -Questionou. -Como eu sei que não vão todos pular em cima de mim assim que eu sair?
-Te dou a minha palavra, nós só iremos conversar.
Ele começou a olhar ao redor dele mesmo, parecia estar se questionando se fazia ou não o que estavam lhe pedindo, e então em um veloz passo, segurou o meu corpo em uma chave de braço e posicionou o bisturi em meu pescoço.
-Se alguém encostar em mim, ela já era. -Falou caminhando até a porta.
A minha vida vivia passando pelos meus olhos, e cada vez que isso acontecia me dava mais medo ainda. Caminhamos até a porta, que foi aberta pela mesma moça que falava com ele e uma outra moça que a acompanhava.
-Certo, estamos só nós aqui, solte a doutora e esse bisturi. -Falou calmamente. -Solte-a e acompanhe essa moça, ela irá conversar com o senhor.
Ele continuava apreensivo, não me soltava, apenas encarava a moça que com ele falava.
-Pode confiar em mim, eu expulsei todos os policiais, nenhum deles vai encostar em você. -Falou o olhando.
-Vamos comigo, seu Antônio, vamos tomar um chá e conversar um pouco. -A outra moça falou estendendo a mão para ele.
Ele me soltou, soltou o bisturi no chão e saiu acompanhando a moça, confesso que minhas pernas nesse momento falharam e eu fui diretamente para o chão.
Pov's Addison
-Você está bem? -Perguntei ajudando-a a se levantar.
-Nem um pouco. -Respondeu-me olhando nos olhos.
Era uma doutora novinha, loira de olhos claros... A beleza dessa mulher me chamou tanto a atenção, que simplesmente esqueci que estava em um caso. Seus olhos penetravam na minha mente, não consigo explicar..., sinto o desejo incontrolável tomando conta do meu corpo.
Sou facilmente atraída por um rostinho bonito, não namoro, não me apaixono, mas me interesso.
-Me chamo Meredith. -Falou me olhando.
-Addison. -Respondi sorrindo. -Quer conversar sobre o ocorrido?
-Não sou criminosa pra você me atender. -Respondeu um pouco confusa.
-Não atendo só criminosos. -Falei rindo. -Bem..., aqui está meu número caso queira conversar sobre, ou sei lá, queira tomar um vinho.
-Não quero tomar um vinho, mas pensarei sobre a conversa. -Respondeu me encarando.
-Não me daria a honra de te levar pra sei lá, um jantar? -Perguntei olhando-a.
-Você não faz meu tipo. -Falou me olhando e piscando enquanto saia de onde estávamos.
Como assim eu não fazia o tipo dela? Eu faço o tipo de absolutamente todo mundo!!!
Comecei a caminhar indo em direção a Amélia, mas logo avistei os policiais levando o paciente com eles, o que significa que Amélia já havia resolvido o problema.
-Grande ajuda essa sua. -Falou saindo da sala e me encarando. -Onde você estava?
-Com a médica que estava sendo feita de refém. -Respondi ainda com a cara fechada. -O que sabe sobre ela?
-O mesmo que você, nada. -Falou me olhando. -Porque?
-Curiosidade... -Respondi pensativa.
-Sei... -Falou me encarando. - O que quer saber?
-Sobrenome, idade e estado civil. -Falei calmamente enquanto caminhamos para o carro.
A ideia de alguém que eu queira não me querer, é algo que realmente nunca entraria na minha cabeça.
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Notas autoraEu voltei, e com fanfic nova.
Estou planejando a continuação de algumas fanfics que precisam de um final aqui no perfil, então peço a todos paciência pois sou uma só kkkkkkkkkk
Mas logo teremos atualizações de ST's e algumas de Meddison que precisam de um final.
Espero que gostem dessa nova fanfic!
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Criminology of love
FanfictionUma psicóloga que não aceita rejeição e uma médica que estava determinada a deixá-la louca, o que de ruim pode acontecer?
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