Sasuke, com muita paciência e mimos, fez com que Naruto superasse. Levava café da manhã na cama para ele, fazia piqueniques ao ar livre, dava passeios à cavalo, e recebia carinhos enquanto Sasuke fazia questão de levá-lo de frente para o espelho e apontar tudo que gostava nele, o que no final, acabava sendo tudo.

Ele se sentia bem melhor, principalmente com a presença de Sakura que fez amizades rapidamente, se aproximando bastante de Temari, Tenten, Moegi, Chouji e Shikamaru; até notaram um certo lance entre ela o segurança Sasori Akasuna, mas não se atreveram a perguntar.

Naruto, apesar de tudo, estava bem e estava melhorando seus aspectos psicológicos que haviam sido abalados. Ele se divertia brincando com Kakashi, conversando besteiras com Eloise e sendo mimado por Sasuke. Ele estava feliz novamente.

Os dias passaram mais tranquilos na mansão Uchiha. Eloise se preparava para sua volta à França, que aconteceria em alguns dias e só de pensar na partida de sua amiga, Naruto sentia-se deprimido.

— Eu esperei que você falasse por conta própria, mas já não consigo mais esperar. Algo lhe incomoda já faz um tempo, e eu ainda não entendo o motivo de não se abrir comigo. Sabe que eu posso sentir tudo não sabe?

As mãos de Sasuke passou pela cintura de Naruto e pousou a cabeça em cima dos fios loiros. Sentiu quando o corpo menor tencionou por instinto mas imediatamente relaxar.

— Foi por isso que chegou arrombando a porta na casa dos meus pais? Sentiu minha tristeza?

— Não. — apertou-o mais no abraço — Senti seu desespero! Eu sentia tudo e minha fúria era tão grande que não consegui controlar.

— Sinto muito...

— Não ouse se desculpar! Você não tem culpa de nada. Você foi vítima daquela louca.

Segurou-o pelos ombros e o fez girar em sua direção e olhá-lo.

— Sou eu que devo me desculpar. Insisti que você fosse visitar seus pais, mesmo você não querendo ir, eu achei que seria bom pra você, mas obviamente me enganei. — abaixou a cabeça, suspirou e então voltou a encarar os olhos azuis — Só as divindades sabem o quanto tive que me controlar pra não arrancar os  membros de sua mãe. Nunca me senti tão descontrolado como naquele dia.

— Não vai acontecer novamente.

— É claro que não. Não permitirei que você volte lá. Se eles quiserem ver você, vão ter que vir à nossa casa e agir sob suas regras, você é a autoridade.

— Obrigada Suke.

— Não me agradeça por fazer o mínimo, meu amor. — apertou-o em um abraço e perguntou: — Tem algo mais que lhe incomoda?

— Eloise.

— Darei jeito de adiantar a partida dela, não se preocup-

— É justamente o contrário, Suke. — ergueu a cabeça para observá-lo — Não quero que ela vá embora.

— Não lhe é incômodo a presença dela em nossa casa?

— No início era. Eu sentia ciúmes de quando vocês simplesmente conversavam. Me acostumei e gosto muito da presença dela. Não quero que ela vá.

— Seu desejo é uma ordem, meu ômega. — colocou uma mão sobre o peito, enquanto a outra foi estendida para o ar, e então abaixou a coluna em um reverência exagerada. — Sabe que não precisa ter ciúmes, não é? Sou seu e apenas seu. — disse ao levantar

— Ah, tem outra coisa que eu desejo muito!

— Peça-me e você terá!

— Você!

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