(+18) | Juliane Carvalho estava indo para o seu segundo período na faculdade de Direito, tudo estava indo como ela esperava, mesmo com as interferências do seu pai. Isso até um outro estudante começar a complicar a vida (que muitos achavam que era u...
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Tínhamos acabado de chegar no local da confraternização, algumas pessoas vieram falar e cumprimentar a gente, mas estavam realmente interessadas nos investidores. Estava óbvio.
Nós também estávamos focados em levar uma boa impressão, para que os que ainda não investem na nossa começaram a investir
Nós nos sentamos em uma mesa separada a dos professores e do diretor e ainda bem. Não sei se ia aguentar dividir mesa com uma pessoa tão insuportável e mesquinha como ele.
Eu estava conversando normalmente com os meus amigos do conselho, os que puderam ir - no caso - Eu tinha conseguido convencer o diretor a deixar mais um líder do conselho participar da reunião.
Eu, o Bruno e a Aline estávamos conversando normalmente. Em alguns momentos eu até poderia esquecer que tinha mais uma pessoa na mesa.
Uma pessoa extremamente bonita, não posso negar, eu já tinha visto ela uma vez, ela estava acompanhando a namorada do Chris.
Eu acho que ninguém falava pra ela, mas todo mundo naquela faculdade sabe que ela usava de alguns "privilégios". É muito improvável ser só uma coincidência que justamente a filha do maior investidor da faculdade tenha notas tão boas assim, mas viva na sala do diretor.
Falam que sempre - ou, pelo menos, na maioria das vezes - que alguém vai na sala dele, podia dar de cara com ela. Lá dentro ou saindo da sala.
Ao contrário do que algumas pessoas falam pelos corredores, eu não acho que ela seja capaz de ter "um caso" com o diretor. Essa noite só me fez ter um pouco mais de certeza disso. Quando ela chegou na faculdade - mais cedo - parecia querer manter a maior distância possível dele. E no carro, quando ele sentou do lado dela, parecia a mesma coisa.
Durante a conversa que rolava pela mesa, vez ou outra eu podia sentir ela me encarando, mas era tão rápido que assim que eu olhava em sua direção, ela desviava o olhar.
Depois de algum tempo, o organizador dessa confraternização começou a falar, mas eu não estava conseguindo prestar muita atenção. No final da fala dele, começou a tocar uma música e todo mundo começou a ir para o lugar que seria uma "pista de dança"
Minha atenção se desviou brevemente da conversa que rolava pela mesa, indo para o diretor chamando a Juliane para dançar. Depois que ela saiu da mesa, voltei minha atenção completamente para a conversa dos meus amigos - sem nenhuma distração dessa vez - ou pelo menos eu achei.
No meio do assunto, decidimos ir dançar um pouco. Quando passamos pelo Senhor Almeida e a Juliane, ele estava falando alguma coisa - pressionando os corpos dos dois - e a garota não parecia nenhum pouco confortável.
Eu precisava fazer alguma coisa, não era a primeira vez que ela demonstrava estar desconfortável com ele e, pelo visto, ninguém iria fazer alguma coisa.
Eu não podia chegar lá e simplesmente dizer: "Ei velho caduco, não tá vendo que ela quer você a quilômetros de distância dela?" Eu iria arrumar um problema enorme pra mi...
