Quer me matar de infarto, praga?!

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— Luci, eu entendo… Ele veio até mim pedindo por ajuda… sabe? Querendo coletar a alma de um humano. — suspirou, jogando os fios grisalhos para trás. — Sei que não é o dever dele… mas… o garoto tem dezoito anos e…

— Ei, eu entendo, tá bom? — colocou a mão nos ombros do mais velho, olhando em seus olhos. — Mas o Céu não vai entender… eles não vão querer saber sobre a história do Lee, nós já temos um demônio para esse tipo de serviço.

— Mephistopheles não está nesse universo, Becky. Sabe disso melhor do que eu. — fechou os olhos por um momento, querendo apagar aqueles feixes de memórias cruéis que vinha em sua mente ao proferir o nome daquele demônio. — O garoto merece viver um pouco… eu… nunca vi o Seungmin sorrir tanto desde que o Wonpil…

— Eu não posso me meter em nada, se não as coisas irão piorar… muito menos o Miguel… isso é um bom sinal. — disse pensativo. — Mas no momento em que ele começar a bagunçar as coisas, estará em perigo.

— Irei cuidar dele se necessário.

— Mas quem irá cuidar de você, velho amigo? — fechou os olhos, se recusando a mostrá-los molhados pelas lágrimas. — Todos vocês estarão em perigo… não posso protegê-los…

— Ei… eu vivi uma vida completa e tão plena, Luci… graças a você. — sorriu, acariciando as bochechas repleta de sardas. — Não tenho arrependimentos, irei cuidar das crianças, então não se preocupe.

— Desde que Lee Felix nasceu, Lúcifer tem começado a ter fios brancos na cabeça, senhor Kim. —  confessou, fazendo o mais velho rir soprado e o arcanjo revirar os olhos.

— Soyeon, agora não é hora para exposed. — revirou os olhos, fazendo aquele clima se dissipar. — Mas é sério, onde ele está?

— Está na escola, com Seungmin. — suspirou derrotado, era impossível mudar a cabeça do arcanjo. — Só… não seja tão duro com ele.

— E você acha que eu sou quem? Miguel? Hmpf!

(...)


— Minho, seu imbecil! — Jisung desferiu um tapa no braço do mais velho, enquanto o mesmo ria alto dentro do cômodo. — Para de rir, seu filho da puta! — continuou o batendo, ainda irritado em vê-lo se divertir naquela situação.

Assim que passaram pela porta da sala do zelador, a maçaneta caiu pela parte de dentro, os prendendo na sala.

E isso tudo foi por Jisung ter ficado nervoso demais, tropeçado nos próprios pés e batido o braço na maçaneta. Desde então, o Lee só conseguia gargalhar alto.

— Você caiu que nem merda! — levou a mão até a barriga, tentando cessar as próprias risadas. — Aí, você é tão fofinho envergonhado! — apertou as bochechas do garoto, sentindo o coração acelerado com os tons rubras na maçã do rosto do menor.

— P-Para de apertar, isso dói! — fez bico emburrado, enquanto massageava o local.

Se sentia patético, a primeira chance que tinha de estar no mesmo ambiente que o mais velho, além das aulas. Conseguiu ter a capacidade de estragar tudo ao tropeçou em seus próprios pés…

Malditas pernas tortas!

— Ah, Jisung… você é uma graça. — se aproximou do menor, fazendo o coração do Han palpitar mais rápido ainda se fosse possível. Não tinha recebido um treinamento básico para aquele tipo de situação.

O que deveria fazer? A dança do acasalamento? Se jogar no chão e fingir de morto? E se fingisse desmaio? Era uma das melhores opções, não é?!

Calma, calma. Vai dar tudo certo, Han Jisung. Busca toda sua confiança interior e reage! Finja que é o homem mais gostoso do ambiente! Era esses os pensamentos na cabeça do pequeno jovem.

Taste / HYUNLIX [sendo reescrita]Where stories live. Discover now