oscar piastri

193 6 0
                                    


Chiara Federer's point of view


Desde que meu pai e meu irmão decidiram investir na McLaren F1 Team como acionistas, comecei a me envolver mais no esporte e minha presença nas corridas era quase quinzenal - tirando quando eu tinha algum torneio.

Quando fiz 8 anos iniciei meus campeonatos de tênis, levando eles cada vez mais a diante, chegando onde estou hoje, disputando grand slams e majors, sendo feliz.

- Chiara, vem aqui! - ouvi meu pai, Roger, berrando no motorhome da McLaren em Doha, apontando a uma sala de reunião, e fui caminhando até ele.
Era pra ser um sábado normal de Formula Um, tirando que tinha sprint, e eu amava quando isso acontecia.

- Chiara, esse é Oscar Piastri, piloto da McLaren, Oscar, essa é Chiara Federer, minha filha. - apertei sua mão e senti o toque mais leve do mundo.

- Prazer em te conhecer, Chiara. Vi você jogando no Australian Open início do ano, é uma ótima atleta.

- É um prazer também, Oscar. Obrigada, você também é um piloto excepcional.

Nossa troca de olhares foi intensa ali. Parecia que Oscar Piastri me encarava como se todo meu corpo estivesse em suas mãos e eu não tivesse como fugir. Ao mesmo tempo, admirei cada pedaço do piloto como se houvessem apenas nós dois no paddock e todo o mundo estivesse em silêncio.

- Bom, o que queriamos falar com vocês - começou Zak Brown - era que precisamos que estejam em um relacionamento falso até o GP de Abu Dhabi. - eu e Oscar nos olhamos, sem entender muito.

- Já que os dois tem a mesma idade, é mais fácil para a mídia. Estamos fazendo isso pois a Rolex, junto com a Cartier, vai lançar o "Love Watch", e precisávamos de um casal para promover ele na Formula 1. - foi a vez de meu pai falar, olhei para ele com dúvida.

- Sabemos que não é um pedido fácil, mas é pela equipe. Com essa ação, a empresa vai renovar o contrato por mais 10 anos, além de aumentar a cota de seu patrocínio.

Fiquei muito confusa, mas ao mesmo tempo pensei como uma marca de relógios podia ajudar minha imagem, já que no mundo do tênis, quanto mais caros seus patrocinadores, melhor pra você.

- Eu aceito - falei sem pensar muito - mas porque é importante pra equipe e para nossas imagens pessoais.

- Eu também, mas pelos mesmos motivos. - disse Oscar - Então, Chiara, quer namorar comigo?

- Meu príncipe australiano, claro! - disse em tom de brincadeira e rimos juntos.

Depois que aceitamos, assinamos os contratos e nos trouxeram os relógios, que eram lindos. O meu era em ouro branco, com a sua pulseira sendo a "love" da Cartier e o relógio em si um Rolex clássico, mas menor. O do Oscar era igual, mas com o relógio em si maior.

Nesse meio tempo, Oscar foi chamado pra Sprint. Desejei boa sorte para ele com um abraço e fiquei assistindo direto da garagem da McLaren.

Quem diria que um rookie australiano poderia fazer história ganhando aquela sprint? Pois foi o que Oscar, meu "namorado", fez.

Após sua vitória, Oscar se jogou no staff da McLaren e quando me viu, me abraçou, e disse:

- Confia em mim? Precisamos fazer ser acreditável.

- Você me tem nas mãos, Piastri. O que for melhor pra nós, não é?

Dito isso, ele me beijou. Nunca achei que poderia me sentir tão bem em um beijo, mas pelo visto, era possível. Ao mesmo tempo que parecia que só existíamos nós ali, sentia milhões de flashes em nós, mas não liguei na hora.

CIRCUITS - a f1 imagine bookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora