capítulo 15

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Talibã narrando 💨

Fui até a casa da Luiza buscar ela

Vejo ela toda bonita com um shorts preto e uma camisa do flamengo

Ela vem até mim e me beijou, um beijo lento e molhado

Segurei na cintura dela e dei um tapa na sua bunda

Na mesma hora ela gemeu e eu disse

-morena não faz isso comigo não, eu fico duro

Ela riu e subiu na moto e lhe dei o capacete

Ela colocou e eu acelerei pro complexo da maré

Tinha um samba lá, e sei que a preta gosta de samba

Chegando lá vi meu parceiro jacaré e a mina dele já peguei na cintura da preta e fui cumprimenta-lo

Jacaré- eai talibã, quanto tempo cara, tá até de fiel

A Luiza riu com vergonha e o cumprimentou

E eu dei um abraço de leve

Sentamos e eu fui pegar um prato de comida pra mim e pra morena

Já que ela não liga em comer no mesmo prato que eu

Fui até ela que tava sentada numa mesa

E comecei a comer, e dar na boca dela

Que abria a boca e mastigava como uma criança

Vejo a Karine, uma puta que ficava comigo. Vindo até nós

Karine-eai talibã quanto tempo nem me ligou mais

Vejo a Luiza fechar a cara e levantar

Luíza- algum problema com meu namorado colega

Karine- seu namorado-deu uma leve risada-eu já dei horrores pra ele

Luíza- pena que ele tá comigo agora né

Karine- tá com você hoje mais amanhã e meu dia viu amor

Na hora que ela falou isso a Luiza deu um soco em sua cara, parecendo que tinha quebrado seu nariz, depois disso

A Luiza só saiu andando até o banheiro

E eu chamei os caras pra levar a Karine pra salinha

Karine-eu tava brincando amor, não me deixa careca-gritou se debatendo no braço do fumaça

Só ignorei e fui até o banheiro

Batendo na porta e dizendo

-amor abre a porta por favor, eu juro que eu não fiquei com mais ninguém.

Só escuto ela chorando baixinho

Fui até o jacaré e pedi a chave reserva do banheiro

Ele me deu e disse

Jacaré- mulher tá te dando trabalho em- deu risada

-nem me fale a puta da Karine queria arrumar briga com ela, minha preta quebrou o nariz dela

Jacaré riu e falou

Jacaré- vai lá ver sua mulher que eu vou buscar mais bebida

Sai andando e fui até o banheiro ainda escutando fungadas atrás da porta

-amor abre pra mim vai

Luíza- vai embora talibã, você só me enganou quando disse que me amava

Nessa hora eu coloquei a chave e abri a porta com cuidado, com medo dela estar atrás da porta

Ela tava sentada no chão, com a cabeça entre os joelhos que estava abraçando

Fui até ela e a abraçei

Ela deitou a cabeça em meu peitos chorou muito

Luíza- amor eu tenho problema com insegurança, então esse tipo de situação me faz eu me comparar, tipo aquela menina é perfeita sabe e eu só cheia de defeitos. E sei que na primeira oportunidade você me me largaria pra ficar com uma menina daquela

- meu amor eu nunca te trairia você é perfeita, um mulherão da porra que não pode ficar insegura. Vc precisa confiar em mim. Quando digo que te amo, eu te amo de verdade entendeu. Vc é minha cura preta eu te amo mais que tudo e me quebra pra caramba te ver assim

Ela levantou abriu a porta e saiu

Fui atrás e ela disse

Luíza- podemos ir embora por favor

- vamos sim, só deixa eu me despedir do jacaré

Fui até jacaré falei com ele e fui andando até ela

Ela subiu na moto e fui pra minha casa

Até agora ela não falou um nada

Só desceu da moto e entrou no banheiro

Deitei na cama e escutei barulho de chuveiro

Fechei os olhos e vi ela saindo do banho com a cara inchada e o nariz vermelho, ela deve ter chorado muito no banho

Vou até ela que estava se trocando e a abraço

Ela na fala nada só fica quietinha no meus braços

Eu nunca tinha a visto assim, vulnerável. Ela se mostra tão forte

-preta tá melhor?

Vejo o olhinho dela ficar vermelho de novo, querendo voltar a chorar

-oh meu amor não precisa chorar, seu homem tá aqui tá bom

Escuto a cama bater na parede e um gemido

Fui até a porta mais a preta me segurou

Luíza- deixa eles amor, vamo deitar eu tô cansada, e minha mão tá doendo pelo soco. Mais aquela puta mereceu

Dei risada e peguei a mão dela e vi o leve vermelho

Fiz uma massagem e depois de uma meia hora desci pra pegar gelo

Vi o Pedro e a lua na cozinha

E falei

-usem camisinha não quero netos nem tão cedo

Vi a lua com cara vermelha e o Pedro riu

Cheguei no quarto peguei a mão da Luiza e coloquei o gelo

Eu tava sentando de perna de índio na cama

E ele veio e sentou no meio das minhas pernas

E deitou em mim

E dormiu e eu continuei segurando o gelo em suas mãos

Quando vi que já tava melhor

Coloquei ela na cama e fiquei vendo um filme aleatório

Vi a lua batendo na porta e dizendo

Lua-pai o Pedro pode dormir aqui?

- pode mais usa camisinha por favor não quero vc prenha

Ela riu e saiu

a filha do dono do morro Where stories live. Discover now