Trabalho policial

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— Eu te dou o que você quer e você me dá o que eu quero.

— Hummm... e o que você quer, Alan? — responde ela de maneira sensual.

— Libere um refém e eu libero a comida.

— Acha que somos idiotas, ela não manda aqui, chega de papo vocês dois.

— Olá? — chamo — Olá? King?

— O que nós queremos é sair daqui com a nossa grana, então, sai da nossa frente ou vamos começar a atirar. Você entendeu?

— Entendido. — respondo.

Olho para o capitão e para a equipe, essas situações são complicadas, pelo pouco que vi, Queen está disposta a negociar, mas não é a chefe, e falar com ela seria tirar a autoridade de King o que geraria um conflito e isso não é bom para os reféns.

Pelo o que sabemos, as câmeras de segurança estava ligadas no momento do assalto, então, as vítimas são 4 mulheres, e 3 homens, uma das mulheres está grávida, e um dos homens é um senhor de idade. Logo, esses são nossas prioridades de troca.

— Já estão analisando a planta do banco? — pergunto.

— Sim, acho que temos como entrar, mas a questão é se eles possam usar uma dessas rotas para fugir ou se colocaram explosivos. — me informa Miles.

— Eles não colocaram explosivos.

— Como sabe? — Ben me pergunta.

— Eles não saberiam a quantidade certa e poderiam por o prédio abaixo matando todos, inclusive eles mesmos. Mas não vamos descartar a possibilidade ainda.

Tento contato mais algumas vezes e ninguém responde, começo a colocar em dúvida minhas habilidades de policial. Começo a ir por outra linha de raciocínio, e tenho a ideia de ir para outro caminho. Mas vou esperar eles entrarem em contato, mas algumas horas depois e alguém chama no rádio.

— Detetive Bloomgate? — olha parece que algo mudou, penso.

— Estou aqui. — respondo.

— Tire todos da frente, se não serão baleados, nós vamos sair daqui vivos e vamos fugir ou sermos mortos, mas não vamos ser presos.

— King, não precisa ser assim. Posso fazer um acordo com você. Vocês já devem estar cansados, nós também estamos, então, libere a refém que está grávida e nós lhe daremos comida e água, o que acha?

— Não queremos isso, queremos sair daqui em liberdade e ricos!

— King, o plano de roubar esse banco, dessa cidade, foi seu? E quem pensou nisto está aí dentro com você? — silêncio, conseguimos ouvir uma discussão lá dentro, mas não dá pra distinguir sobre o quê. — Queen parece ser legal, inteligente, vocês estão juntos? Vocês vão fugir juntos daí de dentro? Se você não bolou o plano, talvez ela queira alguém tão inteligente quanto ela, talvez que a trate melhor, com respeito, que ouça suas opiniões.

Conseguimos ouvir mais e mais discussões, parece que acertei o alvo, criar o caos dentro de um grupo de ladrões pode ser perigoso, mas é eficaz, sei que arrisquei muito, mas não evoluímos em nada aqui. De repente, um tiro e vários gritos são ouvidos.

— King? O que aconteceu? King, você está aí?

— Digamos que King teve que se ausentar por um momento, ele estava bastante agitado.

— Com quem estou falando?

— Me chama de Mark.

— Esse é o seu nome real, Mark?

Sempre foi ela - DuskwoodDove le storie prendono vita. Scoprilo ora