Capítulo 14

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HECTOR:

UNS MINUTOS ANTES...

Saio do quarto do menino, com o copo que tinha um pouco do leite quente. Desço as escadas e vou para a cozinha, entro nela e vejo a sindy lavando a louça.

Me aproximo dela e a puxo para trás, viro a mesma para mim e aperto seu rosto.

-- Se- Senhor.. --

-- Abra a boca. -- Ela me olha com medo,mas faz o que mandei.

Levanto o copo e derramo o líquido quente na garganta dela, e seguro até ela beber.

Solto seu rosto e a ela coloca a mão no pescoço, seu rosto fica vermelho e seus olhos começa a lacrimejar.

-- A próxima vez que dá um leite quente para o menino, mato você. -- Ela começa a chorar baixo.

Saio da cozinha e mu filho entra em casa e fala com minha mulher.

(...)

Assim que eles foram embora, foi para o meu escritório e atendo a ligação de vídeo chama de alguns computadores.

Durante a reunião, meu celular começou a chegar mensagens, o pego por um minuto e vejo que é de um número desconhecido.

" Muito linda a professora."

Uma foto da minha mulher com o menino na casa aparece. Ela estava com ele no colo, subindo as escadas o levando para o quarto.

" Se despediu dela? "

Me levanto e fecho o notebook, saio do meu escritório e me aproximo do meu segurança.

-- Vamos. -- Entro no carro e falo o endereço da Janaína.

" Vamos ver o quanto ela aguenta."

Uma foto dela aparece caída no chão, seu nariz e o canto da boca estavam sangrando, tinha um corte na sombrancelha.

Jogo o celular no chão do carro e aperto as mãos para me manter calmo. Pego o celular novamente e logo para o segurança que mandei ir com ela.

Chama umas quatro vezes até ele atender.

-- Se- Senhor? -- Ouço ele soltar um gemido de dor. -- Ten-tei impedir, ma-mas es-tavam em três. --

--... Cadê o garoto? --

--... --

-- ME RESPONDE, CARALHO! --

O celular fica mudo, mas deixo de lado assim que paramos na frente do prédio dela. Tinha uns pessoal saindo dele correndo, olhando para cima.

Olho e vejo que uma das janelas estava com luzes avermelhada.

Entro no prédio correndo, ouvindo algumas pessoas me chamando, mas não dou atenção.

Subo correndo as escadas, e paro no andar dela. Vou até o corredor e vejo o segurança no chão morto.

Pego a arma dele e vou para abrir a porta, mas ela estava trancada. Dou um chute na porta, assim que ela se abre, coloco o braço na frente do nariz por conta da fumaça do fogo.

Subo as escadas e entro no primeiro quarto, não tinha ninguém, ouço  barulho de Cirene se aproximando.

Vou para o outro quarto e o mesmo também estava trancado.

Eles trancaram o menino aqui dentro..

-- Diego? -- O chamo para ver se não estava perto da porta.

Não ouço nada, começo a bater meu ombro para a porta se abrir. Faço a última com mais força e consigo fazer abrir.

Olho em volta e vejo o pé do garoto do outro lado da cama, vou até ele e o encontro deitado no chão desmaiado.

Seu rosto estava cheio de manchas preta, e tinha um corte na bochecha dele, junto com um inchaço.

Pego ele no colo e saio do quarto, tomo cuidado com o fogo que já estava por todo apartamento.

Jogo a arma na sala, aonde estava maior o fogo, e saio do apartamento. Desço as escadas, no caminho encontro alguns médico e bombeiro.

-- O senhor está bem? O menino.. --

-- Ele inalou fumaça. -- Falo descendo com eles.

Assim que chegamos na porta da ambulância, os paramédicos pegam o garoto e coloca ele no inalador.

-- A bochecha dele está inchada. -- O médico me encara. -- E têm um corte. -- Um policial se aproxima. -- O que o senhor e dele? --

-- Pai. --

-- Para a criança está assim, o apartamento que pegou fogo é o do senhor. -- O polícia diz, me encarando desconfiado. -- Estou errado? --

-- Não. Foram uns bandidos, pelo que o meu segurança disse. --

-- E cadê o segurança? --

-- Morto. No quinto andar. --

-- Sua esposa? --

-- Foi levada. -- Falo ja me estressando com tanta pergunta. -- Ele vai ficar bem? --

-- Vamos ter que ir para o hospital. Se ele chegou ao ponto de desmaiar, é porque ficou muito tempo lá dentro e inalou muita fumaça. -- Diz. -- A garganta dele está quente, temos que levá-lo rápido. --

-- Vamos encontrar pistas sobre a sua mulher, senhor.. ? --

-- Albuquerque. --

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