Vegas Tour

Capítulo 36 - Experimentar Algo Novo

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David me respondeu de um jeito que percebo que ele está feliz e aliviado.

Levanto da cama e olho no espelho, meu cabelo está todo bagunçado e eu estou com olheiras. Mas não quero me arrumar agora.

Saio do meu quarto para tomar um café.

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Ninguém acordou ainda.

Faço um café e coloco em uma xícara.

Me sento à mesa para tomar o café, até que vejo a porta do quarto do Bruno se abrir.

Ele vem até mim e se senta na cadeira à minha frente.

Ele está com uma expressão de raiva.

Bruno: Mayy, por favor, me conta o que aconteceu.

Assim que Bruno fala isso vejo a porta do quarto de Khay abrir, ela se senta ao lado de Bruno.

Khay: Conta logo Mayy!

Mayy: O que vocês vão fazer com essa informação? Enfiar no c*?

Bruno: Mayy...

Mayy: Tá, tá. Eu estava estressada e sair para me divertir, só isso.

Khay: Então por que não chamou a gente?

Mayy: Eu queria ficar sozinha, só por um momento.

Bruno: Ok, Mayy, entendemos seus motivos.

Os dois se levantam e voltam para seus quartos.

Eu sei que eles estão irritados.

...

Depois disso, vou para o meu quarto tomar um banho e me arrumar, vou fazer as transações de dinheiro da máfia (este era o trabalho do Henry), se ele estivesse aqui, hoje seria meu dia de folga. Depois, às 14h, vou ir ao jardim, sozinha, não vou chamar o Robby desta vez. Eu realmente preciso ficar sozinha.

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Depois de fazer as transações

Agora eu vou refrescar a cabeça um pouco.

Assim que saio da sede da máfia, vejo que a alguém está me seguindo.

É o Bruno.

Tudo bem, contando que ele não fale comigo está ótimo.

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Desta vez não paro no local que costumo me encontrar com o Robby, vou para outro ponto do parque para que Bruno não vá constantemente ao lugar que eu me encontro com ele.

Estou encostada na cerca do lago de outro ponto do jardim.

É só paz e sossego, tirando a parte em que o Bruno está aqui.

Sinto alguém encostar a mão em meu ombro.

Não é o Robby.

Nem o Bruno.

É o Henry. Pelo menos desta vez está de terno.

O que este demônio quer comigo agora?

Henry: Oi, Mayy...

Mayy: O que você tá fazendo aqui?

Falo alto para me certificar de que Bruno também está ouvindo, agora ele está escondido atrás de uma árvore.

Henry: O teste...

Ele tira um papel dobrado do bolso e abre.

Henry: Deu negativo.

Sinto um misto de felicidade, surpresa e raiva.

Mayy: Henry... A Miris me perguntou um dia se... Você e a Júlia já t********.

Olho para ele.

Ele faz que não com a cabeça.

Agora eu sinto só raiva, raiva, raiva.

Eu não controlo mais minhas ações.

Agora não estou mais encostada na cerca, estou com a mão levantada e Henry está no chão. Eu dei um soco no Henry. No rosto.

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Henry: POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?

Mayy: VOCÊ ME FEZ PASSAR POR TUDO ISSO SABENDO QUE O DIEGO NÃO ERA SEU FILHO PELO SIMPLES FATO DE VOCÊ NUNCA TER NEM T******** COM A JÚLIA?

Henry não responde.

Mayy: ISSO FOI UMA SIMPLES AVENTURA, HENRY? A MÁFIA PRECISAVA DE VOCÊ, E VOCÊ FOI "EXPERIMENTAR ALGO NOVO"? EXPERIMENTAR COMO É SER PAI? VOCÊ SÓ FEZ O TESTE PORQUE SABE QUE É DIFÍCIL, NÉ?

Mayy: RESPONDE, PORR*!

Henry: Me perdoa, Mayy... Me perdoa, por favor...

Eu me viro para evitar contato visual com ele.

Sinto uma lágrima em minha bochecha.

Quase sempre que fico com raiva eu choro, mesmo que seja 2 horas depois.

Tudo que eu quero agora é matar o Henry e sumir. Mas prometi pro Matt que protegeria ele.

Henry está apoiado na cerca do lago, eu sei que ele sabe a gravidade do que ele fez, ele quase fez a máfia colapsar. E sei que ele está chorando.

Porr*.

Esqueci que o Bruno está aqui.

Olho para a árvore e digo:

Mayy: E você, Bruno?

O Bruno está aflito de mais para se surpreender que eu sei que ele está aqui.

Ele sai de trás da árvore e diz:

Bruno: Não, Mayy, nunca aconteceu, e por isso nunca achei que o Diego é meu filho.

Mayy: Henry... Quero que você vá para a máfia hoje às 17h e leve a Júlia e o Diego.

Saio do local sem esperar sua resposta.

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Estou impressionada como coisas fúteis podem estragar o meu dia.

Continua...

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