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Capítulo 5 - Agora Vai Sentar

Notas da autora:

Oi genteee, eu aqui chegando de fininho com a maior cara de tacho por ter demorado demais de novo pra atualizar a fic e já chego pedindo desculpas porque tive que dividir o capitulo de novo pq tava ficando gigantescooo! 🙈  Juro por Deus, que o próximo vai ser o último!

Bem, mas não vou enrolar aqui, tem 20mil palavras de capitulo esperando por vocês, então prepara o energético aí e boa leitura!

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Minas Gerais

Matin, Sampa, Amapá, Paraná e Paraíba fecharam o círculo mais bonitinho e se encararam como se tivesse na arena de gladiadores prontos pra se matarem.

É, essa brincadeira de criança não ia acabar nada bem...

– Vamo lá, Rô! – Dessa vez eu puxei a nortista comigo até mais perto pra assistir melhor. Ela veio sem exitar muito. Todos os outros estados chegaram mais perto pra assistir o espetáculo.

– Se perder vai apanhar de todos os nordestinos, hein Paraíba! – Piauí enfatizou a mesma prenda que no touro mecânico.

– Se eu ganhar, eu que vou dar um pranchadão em um de vocês! – Paraíba gritou de volta. – Hehe, nem a pau que eu vou perder pra esses idiotas! – Ela sorriu de forma sádica, como se fosse devorar os quatro homens que estavam ali.

– Vai com calma, queridona, sua soberba tá ensurdecedora. – Comentou Paraná.

– Cê vai ser o primeiro a cair fora, ô da capivara! – Falou Matin, que recebeu uma mostrada de língua do baixinho do Sul.

Amapá comentou pra si mesmo alguma coisa em francês que não deu pra entender. Geralmente é quando ele queria sentir o prazer de xingar verbalmente os outros sem ser percebido, recorria à segunda língua fluente.

– Dá pra ir logo, Pernambuco?! – Sampa, sempre impaciente, apressou o nordestino, que já posicionou o dedo no celular.

– Calma, tô sincronizando com a caixinha de som da Bahia ali! – Falou apontando o auto-falante que estava no balcão onde foi posto o buffet mais cedo.

– Manda ver, boneca, representa nóis! – Rio comentou dando uma piscadinha, naquele jeitão carioca mole de quem tava constantemente xavecando, o que deixou Sampa desconsertado, especialmente por conta do apelido "boneca" que eu já vi Rio usar antes.

– Cala a boca, cuzão!! – Eu sei que ele tava querendo muito fumar agora, pois ele levou a mão na boca, como se fosse tragar mas sem ter cigarro nenhum ali.

– Mas já tá bravinha?

– Eu tô falando sério! – Sampa deu um olhar mortal pro carioca. Nossa, nem precisava de toda essa raiva, o Rio não falou nada de mais não, sô.

– Vai, então! Vou soltar, hein! – Pernambuco anunciou.

E assim, começou a tocar a melodia da quadrilha de festa junina que de alguma forma animou a todos que estavam no salão. A música por si só já era contagiante. Eu mesmo comecei a balançar de um lado pro outro e tentei mexer Roraima junto comigo. Ela se deixou ser balançada de braços cruzados.

Os cinco bravinhos então andavam em torno das quatro cadeiras. Eles se encaravam e encaravam as cadeiras como se a vida deles dependesse disso.

Os outros estados começaram a torcer pelos respectivos de sua região.