Capítulo XVIII - Novos e Velhos Ares

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"Se o dragão a escolheu... não a o que ser feito, eu também desconheço histórias de que alguém dominou duas destas feras, mas se minha neta o fez é porquê ela merece essa conquista."

Viserys olhava para a janela do cômodo, como se seus pensamentos estivessem distantes. "As vezes escolhemos nossos dragões, mas as vezes eles nos escolhem... Seja lá qual for a vontade dos deuses, eles certamente tem algo destinado para esse acontecimento."

Enquanto o rei ditava sua carta para sua mão enviar para Rhaenyra, uma pessoas escutava atentamente cada palavra que ecoava pela sala. Sem que notassem sua presença, Aemond estava escondido em uma das várias passagens construídas por MaegorI, ele teve tempo durantes esses anos para que pudesse estudá-las.

O coração do jovem príncipe acelerou, Visenya tinha domado um dragão, como se um não fosse o suficiente ela agora possuía dois. Aemond não sabia como se sentia em relação aquilo, ao mesmo tempo em que sentia uma certa irritação por achar Visenya gananciosa, também sintia-se orgulho, sua antiga amiga havia se tornado um cavalheiro de dragão finalmente.

Ele queria vê-la, queria lhe dar os parabéns, mas ao mesmo tempo se negava a reconhecer seu feito. Ele sentia sua falta... mesmo que se negasse a admitir para si mesmo.

Os dias passaram e cartas foram trocadas entre Viserys e Rhaenyra, onde a filha lhe contara tudo o que ocorreu durante esses dias, obviamente ocultando o fato de que Visenya parecia ser imune ao fogo.

O rei por fim passou aquela semana com um bom humor notável, sempre sorrindo pelo castelo, se sentia orgulhoso da neta e estava feliz em manter contato com a filha.

Já a rainha passou a semana se lamentando para os filhos, seu típico discurso é de que Rhaenyra não os permitiriam viver após sua coroação, que ela mataria todos os seus meio irmãos para garantir sua sucessão ao trono. Aemond já tinha ouvido mil vezes essas afirmações de sua mãe, mas agora era diferente, ela usava o fato de que Visenya ter mais um dragão fosse um sinal óbvio de que Rhaenyra estava juntando forças para acabar com todos eles em breve.

Ela se referia a Visenya como "A menina bastarda", insulto que quando usado para os outros filhos de Rhaenyra Aemond não se importava, mas quando usado para Visenya, ele sentia como se o sangue em suas veias começasse a ferver.

Aemond sabia que o que a mãe falava fazia sentido, só não tinha certeza se Rhaenyra realmente faria aquilo com eles. Ele teve pouco contato com sua irmã durante sua vida, quando era uma criança e não saia do lado de Visenya, Rhaenyra o tratava bem, mas não seria fácil para herdeira do trono fingir na frente de uma criança. Era o que Aemond pensava e seu distanciamento com Visenya só servia para reforçar essa idéia.

 Era o que Aemond pensava e seu distanciamento com Visenya só servia para reforçar essa idéia

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Alguns meses haviam se passado, Visenya e Aenibal estavam mais unidos do que nunca, voavam todas as tardes ou manhãs, dependendo de como era o dia da princesa. Naeraxes havia acostuma -se com a presença do maior, e como um filhote em crescimento que era, tentava de todas as maneiras brincar com Aenibal, mas o dragão apenas ignorava a pequena dragão que subia em suas costas.

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